ARQUITETURA

Veja os melhores projetos e obras nacionais e internacionais!

DESIGN

Excelentes objetos e peças de design estão aqui ...

MODA

Conheça todas as novidades e tendências.

INTERIORES

Vejam todas as novidades de interiores e decoração.

2 ILHAS E 1 IMPÉRIO | EM DIRETO - DIA 18


11:00 UMA MANHÃ A ACORDAR EM NÁPOLES

O hotel que escolhemos em Nápoles (com o qual, diga-se, não temos qualquer parceria, para que fique claro) é verdadeiramente um refúgio secreto de tranquilidade e de sossego, neste agitado centro histórico, extremamente denso da cidade de Nápoles.

Mas se noutros dias realçámos esta qualidade do hotel, hoje queremos dar relevo ao pequeno almoço, que tantos amam nos hotéis e que, por causa das medidas adoptadas pela COVID19, tem tido grandes alterações. Aqui o buffet de pequeno almoço não deixou de existir, mas a sua operacionalização mudou um pouco.

O modo como temos acesso aos maravilhosos buffets de pequeno almoço é por marcação de período horário e temos de aparecer à hora marcada. Depois de sentados na nossa mesa, pessoa a pessoa levanta-se e escolhe o que quer das duas mesas de buffet e são os empregados que retiram tudo. E claro, estamos todos de máscara, sempre que não estamos a comer. A magia desaparece um pouco ... mas há também a hipótese de tomar o pequeno almoço no quarto sem custos adicionais. Nós optamos sempre por ir tomar à sala de refeições, pois é lindíssima e podemos sempre decidir na hora o que nos apetece.




12:00 AS CATACUMBAS DE SAN GENNARO

A nossa manhã de visitas começou por um projeto social bastante interessante e por um local pouco visitado da cidade, mas incrível: as Catacumbas de San Gennaro.

Estas catacumbas datam do período paleocristão e são imensas. Como todas as catacumbas, também estas são um cemitério antigo, no entanto a sua dimensão gigantesca e os muito bem conservados frescos e esculturas que se encontram no local, bem como a incrível iluminação do local, fazem desta uma visita super interessante. As catacumbas situam-se na colina do Capodimonte (a Norte do Centro Histórico), contêm milhares de sepulturas escavadas ao longo de muitos séculos, lá dentro existem três basílicas esculpidas na rocha e desenvolvem-se em dois níveis ao longo de mais de 5.800 m2 (apesar da visita apenas contemplar uma pequena parte destes, percebe-se a dimensão monumental desta estrutura escavada). Apesar de terem começado a surgir nos primórdios da religião cristã, estas catacumbas perduraram muito no tempo, durando como cemitério da cidade de Nápoles durante muitos séculos, pois a sua dimensão combinada com a prática que proibia o sepultar dentro dos muros da cidade, fez com que esta estrutura se tornasse uma das principais zonas extra muros de Nápoles. Ora é exactamente esta riqueza cultural, arquitetónica, artística e histórica que tornam a visita muito misteriosa, completa e espectacular.

Mas mais interessante ainda é o facto deste projeto estar de visita ter nascido de uma associação cultural que nasceu no bairro, por forma a dinamizar uma estrutura cultural que pudesse criar um motivo de orgulho dos jovens desta área da cidade, que há uns anos atrás era bastante degradada, e que agora se tornou no principal orgulho do bairro, já conseguindo empregar de forma permanente (mesmo em tempos de pandemia) mais de 25 jovens do bairro, que aprenderam línguas e estão a tirar o curso de guia turístico, graças a este projeto cultural e social destas catacumbas. O projeto é tão positivo e a visita é tão boa, que não podemos deixar de recomendar muitíssimo a visita.



14:00 O TEATRO SAN CARLO

Mas se há monumento conhecido aqui em Nápoles é o seu teatro de ópera: o Teatro San Carlo. Ainda mais para nós portugueses, pois o nosso teatro de ópera de Lisboa, o Teatro de São Carlos, foi projetado à imagem e semelhança deste muito especial teatro de ópera napolitano.

Tal como nas Catacumbas de San Gennaro, também aqui a visita guiada é a única forma de ver o teatro, mas infelizmente a visita guiada é o oposto da visita guiada às catacumbas, pois não é espectacular nem interessante nem estimulante. A visita resume-se a uma ida à sala de espectáculos (que é absolutamente incrível, e por isso sim, vale a pena a visita), uma passagem rápida pelo Camarote Real e uma ida até ao foyer.

Para além de tudo isto (que poderia demorar usn 20 minutos, e já estamos a dar bastante tempo), demorar mais de 1h, a quantidade de histórias contadas sobre o teatro é tanta e são contadas de forma tão mecânica e sem entusiasmo, que é verdadeiramente entediante. Na realidade a visita é feita quase 50 minutos sentado na plateia do teatro a ouvir histórias e pouco mais de 10 min a passear pelos restantes espaços. É pena, pois o teatro de ópera é verdadeiramente belo e mítico e a forma de o visitar é uma frustração e quase uma perda de tempo (não fosse a beleza do teatro e era mesmo).





18:00 A TEMPESTADE EM ISCHIA

Ora com uma demora tão grande na visita ao Teatro de San Carlo, infelizmente ficámos sem grande tempo para vermos com tempo a basílica pontífica que se situa mesmo ao lado (vimos por fora e rapidamente por dentro) bem como o castell nuovo (que só vimos por fora), pois tivemos de almoçar rapidamente num dos restaurantes perto deste (escolhemos uma pizza, pois tendo escolhido um restaurante de rua normal, em Nápoles, escolher pizza é a escolha segura em termos de qualidade) e fomos a correr para o ferry boat para a nossa próxima paragem: a desconhecida ilha de Ischia.

Situada a pouco mais de 2 horas de ferry boat de Nápoles, esta ilha situa-se no extremo norte da imensa baía desta cidade e tem nas suas nascentes de água quente a sua principal atração. No entanto, e porque estamos em tempo de COVID19, decidimos que o nosso foco de visita nesta nossa breve passagem por Ischia seria outro: o espectacular Castell d'Aragonese. Este situa-se numa pequena ilha que está mesmo junto à ilha de Ischia e cujo acesso é feito por uma ponte pedonal. A espectacularidade da estrutura construída em cima de um rochedo impressionantemente alto, e a sua forma e ambiência medieval e quase sem turistas, foi um espectáculo único e muito interessante.

Mas com a tempestade que se instalou em Ischia, a nossa visita à ilha e ao castelo foi encurtada, devido à chuva fortíssima que caía, e regressámos à marina e ao porto onde chegam os barcos. Foi aqui que passámos as últimas horas, sentados numa esplanada à espera que fosse a hora do ferry de volta, e foi aqui que percebemos o cool e relax que é o ambiente em Ischia. Muito bom este tempo que passámos na marina, pois percebemos a qualidade de vida nesta ilha.



22:00 O PIZZA SOCIAL LAB

Depois de voltarmos de Ischia numa viagem digna da tempestade que se fazia sentir, voltámos para Nápoles e fomos jantar a um dos templos da pizza contemporâena de Nápoles: o Pizza Social Lab.

Este restaurante moderno, tem um menu muito completo e todo ele de pizzas. Das clássicas às mais modernas, da pizza branca à vermelha, da pizza normal à pizza frita, há escolhas para todos os gostos e apetites. Este é um local que recomendamos para se experimentar as novas tendências da pizza na capital mundial das pizzas, pois o pizzaiolo é um dos mais conceituados da cidade e mais premiados dos últimos anos.

Este foi um dia cheio de visitas muito diferentes, mas muito completo e que nos mostrou que toda a cidade e baía de Nápoles têm muitos tesouros escondidos e que oferecem muito mais do que à primeira vista se pode perceber. De catacumbas a castelos medievais, de pizzas clássicas a modernas, este foi um dia de contrastes. Mas o dia acabou cedo, pois amanhã o nosso dia de visitas começa cedo e leva-nos a outro ponto alto da região ... não percam!

2 ILHAS E 1 IMPÉRIO | EM DIRETO - DIA 17


11:00 DESPERTAR NO ANTIGO MOSTEIRO

É verdade: o Decumani Hotel de Charme é um verdadeiro oásis no meio do centro histórico da cidade de Nápoles.

Com as suas paredes grossas, as suas salas e pátios antigos, e os seus espaços monumentais, a tranquilidade que aqui se vive contrasta completamente com o bulício que se passa no seu exterior. É um verdadeiro local de tranquilidade, e que muito nos agrada, não só pela sua calma, mas também pela sua beleza.

Quer nos quartos, quer nos espaços comuns, quer no serviço dos muito amigáveis funcionários, tudo está perfeito para que este hotel tenha sido uma escolha perfeita para esta cidade. Mas há ainda todos os cuidados que este hotel está a tomar por causa da COVID19, que além de incluir máscara obrigatória em todos os espaços comuns do hotel, passa também pelo buffet de pequeno almoço que é servido pelos próprios funcionários do hotel e implica que tenhamos hora marcada para irmos para a monumental sala de refeições.

Este foi o primeiro hotel da nossa viagem, mas escolhemos bem e sentimos-nos completamente seguros.





14:00 A MUITO POPULAR NÁPOLES

A cidade de Nápoles é a terceira maior de Itália e tem, na sua região metropolitana, mais de 4,5 milhões de habitantes, pelo que há muita gente na rua, muito trânsito caótico e, sobre tudo, muitas tradições populares, ligadas à gastronomia e à sua história.

Assim esta manhã decidimos ir até um dos mercados mais emblemáticos da cidade: o da Via La Pignasecca. Este é o principal mercado de rua do centro histórico da cidade e um dos mais tradicionais para a compra de peixe. Assim que entramos nos famosos Bairros Espanhóis (como se chama a zona onde se situa o mercado) percebemos que chegámos a outra realidade. O mercado é numa das mais centrais e mais características ruas desta zona do centro histórico de Nápoles, e é no meio da azáfama de pessoas a regatear, comprar e passear que encontramos as famosas bancas de legumes, frutas, carne e peixe do mercado. Tudo tem uma vida própria, a compra é como um bailado coreografado instintivamente pelos intervenientes que se entendem sincronizadamente entre discussões de preço e a escolha do peixe e marisco mais fresco (alguns estão mesmo vivos), e no meio do aparente caos reinante, há uma harmonia popular, cultural e tradicional, muito viva e vivida.

O início da nossa manhã é passado no mercado a apreciar o ritual, as cores, as texturas e toda uma tradição e cultura popular viva que se desenrola perante nós, indiferente à nossa observação e com uma força serena, mas magnética o suficiente para nos prender. Mas num dos extremos do mercado encontramos o Funicolare di Montesanto, e decidimos subir. É rápido, simples (se bem que a compra dos bilhetes é feita no quiosque de jornais e não nas máquinas de bilhetes no local, pois estas estão avariadas... Nápoles no seu melhor, pois aqui tudo se resolve, mas de uma forma muito própria e nem sempre a mais directa ... mas resolve-se) e é em poucos minutos que chegamos ao topo de uma das colinas que circundam o centro histórico da cidade.

Em Montesanto, e porque o tempo é pouco, damos apenas uma volta no Castel Sant'Elmo e vamos rapidamente até ao Mosteiro de San Martino, onde não entramos, mas onde começa a descida monumental de volta para o mercado de La Pignasecca, mas desta vez a pé: pela famosa, pitoresca e muito panorâmica Via Pedamentina di San Martino. Ao longo de toda a descida, as vistas da cidade de Nápoles com toda a sua imensidão que se estende até ao mítico vulcão Vesúvio são incríveis, e valem bastante a pena a descida.

Depois da descida, e antes de voltarmos ao carro, decidimos almoçar um dos delicioso cartuchos de peixe que se vendem no mercado (absolutamente o melhor peixe frito que se pode imaginar), comer um Baba à napolitana numa das pastelarias do mercado, passar pelo largo de Gesù Nuovo (e ver a espectacular igreja quinhentista) e voltar ao hotel para apanhar o carro e rumarmos às visitas desta tarde.







17:00 A TARDE NAS CIDADES RUÍNA: HERCULANEUM E POMPEIA

Nápoles é uma cidade que está plantada na baía à beira do poderoso e muito omnipresente Vulcão Vesúvio, e este é conhecido pela sua actividade e, essencialmente, pela sua erupção que destruiu duas cidades romanas: Pompeia e Herculaneum. São estas duas cidades ruína que vamos visitar nesta tarde.

A cidade de Herculano (o seu nome contemporâneo) é a mais próxima de Nápoles e portanto, é a nossa primeira paragem. Com um calor absolutamente arrasador, e sem uma sombra de misericórdia à vista, a cidade romana de Herculano está totalmente inserida na malha urbana da actual cidade de Herculano e tem uma dimensão muito menor do que a sua visinha (e mais famosa Pompeia).

Na realidade esta é uma visita difícil por causa do calor que se faz sentir, mas não fora isso, bastante agradável, pois a cidade tem uma dimensão pequena e, como era bem mais rica do que Pompeia, conseguem-se ver alguns tesouros arqueológicos bastante interessantes. Das múmias, aos frescos, das jóias e vidros encontrados (expostos nas galerias da entrada) às ruas e e praças da cidade, a visita é uma excelente introdução à cidade que se segue: a grande Pompeia.

As ruínas da antiga cidade romana de Pompeia são algo muito especial essencialmente pela sua dimensão gigantesca. A visita à cidade é difícil pelo calor que se faz sentir, pelas extensões enormes que temos de andar de ponto de interesse em ponto de interesse, e pela falta de sombra ou de zonas de descanso. São mais de três horas que passamos em Pompeia, e temos a noção que não vimos nem metade ... mas o cansaço apodera-se e saímos do parque arqueológico com a frustração de não termos visto tudo. Mas parte da frustração deve-se também ao facto de muitas casas estavam fechadas (desculpa oficial é sempre a COVID19). Enfim ... cansados e com um misto de emoções saímos de Pompeia.

Mas valeu a pena a visita, pois é inesquecível a sensação e a ideia de estarmos a andar por uma cidade romana autêntica, pisar as pedras que pavimentam as ruas onde há milhares de anos passavam gladiadores e centuriões, é marcante perceber a glória e sofisticação que este império que nos propusemos visitar atingiu, e a forma fulminante como um vulcão (sempre presente na paisagem) destruiu em poucas horas uma imensa cidade de mais de 20.000 habitantes. Se ainda hoje já é uma dimensão considerável, naquela altura do século I DC, é ainda mais significativa, e com a erupção do impressionante Vesúvio, tudo acabou num muito curto espaço de tempo.



22:00 A FORMOSA SORRENTO

Depois de uma tarde a visitar duas das ruínas mais impressionantes deste Império Romano, pelo qual estamos a viajar, nesta terceira fase da nossa viagem, seguimos até à ponta sul da baía de Nápoles e visitamos a muito formosa cidade de Sorrento.

Conhecida zona balnear, esta cidade tem um ambiente urbano muito próprio, que cruza o espírito de descanso e férias na praia com a sofisticação e a urbanidade de uma cidade. É uma mistura interessante e que resulta numa visita muito agradável para encerrar este dia tão recheado. Mas claro que o dia não podia terminar sem jantarmos aqui mesmo no centro de Sorrento, os famosos Gnocchi alla Sorrentina. São absolutamente deliciosos, bem como os gelados do famoso Primavera.

São duas visitas imperdíveis em Sorrento, e é assim que terminamos o dia e voltamos a Nápoles, pois amanhã as nossas visitas a este encantador sul de Itália continuam a bom ritmo.

2 ILHAS E 1 IMPÉRIO | EM DIRETO - DIA 16


12:00 A PARTIDA DE ATENAS

Foi uma manhã calma e relaxada esta que tivemos neste nosso 16º dia de viagem. Acordámos mais tarde, fomos tomar um pequeno almoço mais relaxado, fechámos as malas e viemos até ao aeroporto internacional de Atenas, para deixarmos as duas ilhas da nossa viagem e rumarmos ao império.

Ora como dissemos aqui há uns dias atrás, conforme fomos informados pela companhia aérea que nos vai transportar da Grécia para Itália, tivemos de fazer um teste de Covid-19, que supostamente seria para apresentar no check in à partida da Grécia para Itália, mas tal não aconteceu. Achámos estranho ... mas seguimos para a porta de embarque.

É assim que, num aeroporto quase vazio, embarcamos para a terceira parte desta viagem: o antigo Império Romano.


14:00 A CHEGADA A NÁPOLES

A nossa entrada em Itália, como poucos poderão adivinhar, não se faz pela sua capital, nem sequer pelas grandes cidades do Norte (onde já estivemos este ano, em Fevereiro, mesmo antes da chegada da Pandemia à Europa, na nossa viagem Giro Al Norte, que podem ver aqui), mas é feita sim pela cidade "capital do sul" - a Bela Nápoles.

Aqui chegados, percebemos que estamos num outros sistema social e organizacional. Desde o maior à vontade das pessoas em termos de precauções com a pandemia, até ao guarda que à nossa saída do aeroporto nos questiona de onde chegámos, ao que respondemos que da Grécia, e só então, connosco quase já fora do aeroporto, nos referem que temos de fazer um teste para entrar em Itália, ao que respondemos que já trazemos o teste da Grécia e, sem nos pedirem para ver esse tal teste, ou sequer perguntar pelo resultado, nos dizem que então podemos passar, acabando no caos que é levantar um carro na Europcar do aeroporto, pois o carro que reservámos não há (a não ser que estejamos disponíveis para esperar até ao final do dia para ver se surge algum ... mas mesmo assim não garantem!!!), e só têm disponível um carro de classe inferior ou superior (o inferior teremos de pedir o reembolso à agência que nos fez a reserva, já o superior teremos de pagar o excesso ali mesmo ?!?!?!), tudo se altera muito rapidamente assim que saímos do avião.

Se a Grécia, e principalmente Atenas, já não é um modelo de organização social e funcional, Nápoles então é outro mundo que mais faz lembrar paragens mais longínquas do outro lado do mediterrâneo. Mas depois da adaptação ao caos e às confusões todas no aeroporto, surge outra adaptação necessária: conduzir em Nápoles. Aqui faixas de rodagem, sinais luminosos ou mesmo sentidos de circulação, são "meras indicações gerais" para o trânsito, criando assim uma situação de caos semi organizado, pelo qual vamos ter de conduzir nos próximos dias.

16:00 O HOTEL DE CHARME

Aqui chegados a esta parte da viagem, e porque o Império Romano foi uma alteração de última hora, pois a pouco menos de 48h de partirmos tivemos o cancelamento dos voos entre a Grécia e a Turquia, para onde íamos a seguir a Atenas, e portanto tivemos muito pouco tempo de preparação deste nosso percurso em Itália, dirigimo-nos, pela primeira vez nesta viagem, a um hotel de charme, que vai ser o nosso alojamento em Nápoles durante os próximos dias: o Decumani Hotel de Charme.

Localizado em plena zona de tráfego restrito do Centro Histórico da cidade, este hotel ocupa um edifício originalmente construído no século XVII para ser um convento, e que hoje foi transformado num pequeno hotel de charme com poucos quartos, mas com muito dos seus elementos arquitetónicos originais bem recuperados e excelentemente integrados nesta sua nova valência funcional.

Foi assim que começámos a conhecer a cidade, através de um edifício lindíssimo, com uma história centenária e que nos deu logo a perceber uma coisa: estamos numa cidade cheia de história e que foi capital de um dos mais importantes e mais ricos reinos italianos que resultaram do antigo império romano: o Reino de Nápoles.





19:00 O PALÁCIO REAL, AS GALERIAS E A VIA TOLEDO

Mas, por mais que o hotel seja histórico e recheado de salas lindas, ficamos apenas o suficiente para estacionar o carro num parque de estacionamento vizinho (pois nesta zona do centro histórico estacionar da rua é impossível), fazer o check in e deixar as malas no quarto ... e saímos para a primeira visita deste dia.

A rica história do Reino de Nápoles está por toda a parte mas o nosso foco nesta tarde são três espaços: o Palácio Real, as galerias Umberto I e o mais cosmopolita Palazzo Zevallos Stigliano. Estes três espaços são os três símbolos diferentes da glória passada desta cidade monumental. Se o primeiro é um verdadeiro palácio real, com tudo o que se pode pedir, desde os tetos e paredes trabalhadas e repletas de frescos maravilhosos, até ao mobiliário e objetos de decoração incríveis, já a segunda é uma galeria comercial (num estado bastante menos glamourosa do que a sua irmã de Milão, mas igualmente bela) que nos transmite a importância e a dimensão que esta cidade teve no século XIX e a sua riqueza enquanto interposto comercial de todo o sul da península italiana, enquanto que o terceito é um pequeno edifício de princípios do século XX, quando a grande avenida comercial do centro - a Via Toledo - é construída com um sentido de modernidade e de expansão da cidade.

Estas são três épocas da cidade histórica de Nápoles, que passamos revista neste final de tarde, e que nos levam a perceber um pouco a sua dimensão histórica, cultural e simbólica neste que foi um reino resultante do Império Romano, ao qual nos iremos dedicar nestes últimos dias da nossa viagem.




23:00 NÁPOLES: A CAPITAL GASTRONÓMICA DO SUL

Mas visitar Nápoles é visitar um dos templos gastronómicos da cozinha italiana. Há quem defenda que a melhor e mais autêntica cozinha italiana está no Sul e que Nápoles é a sua capital e expoente máximo.

Assim escolhemos o modesto, moderno e simpático Nam 43 para iniciarmos este nosso passeio pela gastronomia napolitana. O local é perfeito, pois é um apequena e tradicional taberna, totalmente remodelada e modernizada de forma informal e descontraída e que tem uma pequena esplanada no passeio em frente, onde nos sentamos para apreciar a espetacular noite de calr que está. Já em termos gastronómicos, as nossas escolhas recaem logo sobre dois dos pratos mais típicos: um excepcional Spaghetti alla Napoletana e Polvo alla Luciana. Os dois estão feitos divinalmente e são o início perfeito para a nossa primeira incursão na genial cozinha napolitana.

É assim que chega ao fim o nosso primeiro dia no Império Romano ... ou como se chama actualmente, em Itália!

2 ILHAS E 1 IMPÉRIO | EM DIRETO - DIA 15


07:30 O NASCER DO SOL EM SANTORINI

O nosso despertar de hoje foi muito madrugador (às 04:30 da manhã) e depois de fecharmos as malas, tomarmos o pequeno almoço em casa (desta vez arranjado por nós e não pela simpática Magda), pusemos-nos a caminho do aeroporto.

Só que o nascer do sol já estava no horizonte, quando nos fizemos à estrada, e assim conseguimos testemunhar a beleza serena deste nesta ilha. É que todas as cores do arco íris iluminam o céu desde a noite até ao mar ... e até surgir o sol no mesmo. É tão raro ver-se um nascer do sol tão límpido e com tantas cores como este ... e nós, graças ao nosso embarque madrugador para o primeiro voo da manhã para Atenas, conseguimos testemunhar.

Foi neste cenário e numa ilha que ainda dormia que chegámos ao aeroporto para apanhar o primeiro voo do dia para a capital grega.


11:00 O APARTHOTEL EM ATENAS

Depois de um check in algo confuso graças a procedimentos confusos, que o COVID19 agora veio dar desculpas para complicar tudo ainda mais... mesmo o que não tem qualquer justificação. Como por exemplo, as bagagens despachadas, aqui em Santorini, agora, por causa do COVID19 (sabe-se lá que relação tem uma coisa a ver com outra) não seguem nos tapetes do Check in da bagagem, ali são apenas pesados e depois cada passageiro tem de levar a sua bagagem até um outro ponto para elas passarem pelo raio X, onde outros funcionários que, apesar de estarem no aeroporto não falam inglês, pegam nelas e as põem noutra passadeira para serem despachadas. Mas o voo foi breve e correu bem e assim chegamos ao aeroporto de Atenas, onde descobrimos que não há UBER e apanhamos um autocarro expresso até ao centro de Atenas.

Aqui chegados, saímos na última paragem, que é em plena praça Sintagma, e fazemos o resto dos caminho a pé (três quarteirões) até ao nosso alojamento ateniense: os Apartamentos V1935. Localizados mesmo entre a central Praça Sintagma e o muito popular bairro de Plaka, este pequeno aparthotel tem apenas 10 apartamentos, e todos eles totalmente equipados, permitindo assim não haver qualquer contacto com outros hóspedes. Assim escolhemos por causa da actual pandemia, e fizemos bem, pois além de centrais, são perfeitos para uma estadia curta e segura em Atenas.

O check in é rápido e feito por uma simpática senhora que, de máscara pendurada no candeeiro da recepção, nos descansa que tudo foi desinfectado e que quando for lá acima ao apartamento para nos explicar tudo, já põe a máscara ... o que acontece, mas coloca-a no queixo!!!! Enfim, como tínhamos as nossas máscaras FFP2 e como toda a nossa estadia na Grécia temos testemunhado que os gregos andam sempre de máscara, mas 99% das vezes ou não está posta, ou está no queixo ou têm o nariz de fora, ou está apenas na orelha, já não nos preocupamos demasiado e seguimos para o nosso programa de visitas de hoje.




15:00 O ALMOÇO NO CYCLADIC CAFE E O MUSEU DE ARTE CICLÁDICA

O nosso primeiro destino do dia é o Museu de Arte Cicládica de Atenas. Localizado numa zona nova mas nobre da cidade, perto da Praça Sintagma (aliás, a um quarteirão da embaixada portuguesa), este pequeno museu privado é uma jóia de cultura, bom gosto e excelência cultural na capital grega.

Aqui está exposta uma das melhores, mais completas e mais bem expostas coleções de Arte Cicládica (arte das ilhas Cicládicas, onde se insere Santorini de onde acabámos de chegar) do mundo. Ocupando quatro pisos, esta coleção leva-nos numa viagem bem explicada e por objetos de excepção, de como a civilização e o povoamento destas ilhas se deu e como evoluiu até à colonização romana. É um pequeno museu de uma fundação privada ateniense que recomendamos bastante, pela excelência da sua exposição, loja e café.

Aliás, é exactamente neste café que decidimos almoçar, pois não só o menu é interessante, como os preços são acessíveis, como essencialmente o espaço é deslumbrante. Um antigo saguão entre edifícios (o antigo, actualmente com os escritórios da fundação, e o novo com as salas de exposição e zonas acessíveis ao público), foi transformado num pátio coberto, mas com plantas e um café muito luminoso e agradável, tornando-o num dos espaços de arquitetura contemporânea mais interessantes da cidade de Atenas. Gostámos bastante e recomendamos sem hesitação!



17:30 O PASSEIO POR ATENAS ATÉ AO MUSEU DA ACRÓPOLE

Depois da saída do Museu de Arte Cicládica, decidimos ir a pé, deste aqui até ao nosso próximo ponto de visita: o Museu da Acrópole. Pelo caminho passamos pela Praça Sintagma (onde está o parlamento e os famosos guardas do túmulo do soldado desconhecido e que fazem a icónica coreografia no render da guarda), pelo estádio Panatinaico (que foi o estádio construído para os primeiros jogos olímpicos da era moderna (no século XIX) e que tem a fora exacta dos antigos estádios atenienses e pelo elegante arco de Herculano. É um passeio longo, mas fácil de fazer, pois é sempre a descer e, não fosse o calor abrasador, tinha sido o passeio perfeito ... assim foi quase perfeito.

É assim que chegamos ao moderno Museu da Acrópole, onde entramos e visitamos demoradamente. Aqui encontram-se espectacularmente expostos muitos dos últimos achados arqueológicos dessa que é uma das últimas maravilhas do mundo antigo que ainda restam.

A elegância das obras expostas, conjuntamente com uma arquitetura contemporânea de excepção, bem como uma explanada do restaurante com um terraço (coberto, por uma pérgola que lhe dá uma sombra muito necessária) com uma vista espectacular sobre a Acrópole, fazem desta uma visita obrigatória em Atenas e perfeita antes de subir o rochedo mais famoso da cidade ... e foi isso mesmo que fizemos antes de irmos até ao nosso destino final do dia: a Acrópole.



19:00 A ESPECTACULAR ACRÓPOLE

É o monumento mais icónico de toda a Grécia e o mais impressionante em toda a cidade de Atenas: a Acrópole.

Situada no topo de um gigantesco rochedo branco no centro da cidade antiga, esta antiga fortaleza da cidade é um dos monumentos obrigatórios de visitar, pelo menos uma vez na vida. A sua beleza alva, as ruínas milenares e de um equilíbrio estético e de proporções sublime, a sua dimensão exuberante e o seu domínio territorial sobre uma cidade que se estende aos seus pés, fazem desta visita algo bastante marcante e inesquecível.

Mais inesquecível foi o facto de não haver quase ninguém no seu interior. Aliás, as filas que costumam haver (e que já enfrentámos várias vezes no passado, como podem verificar na nossa viagem de Volta ao Mundo), desapareceram, e no seu gigantesco interior, estão tão poucas pessoas, que mais parece que voltámos aos anos de 1990s em termos de turistas. É um luxo conseguir visitar este monumento com tão poucas pessoas, e é algo que só é possível por causa dos baixos níveis de turismo nesta época de pandemia.



22:00 O JANTAR MICHELIN EM PLAKA

Depois de descermos da Acrópole, passeámos um pouco pelo famoso e muito característico bairro de Plaka. Aqui as casas são antigas e sobem colina acima em direção ao rochedo branco da Acrópole de onde acabámos de vir. Isto permite vistas de escadas tão pitorescas e belas, quanto íngremes e turísticas ... mas mais uma vez, "reservadas apenas para nós". Sim o bairro que costuma estar repleto de turistas tinha poucos atenienses e quase nenhuns turistas, o que fez com que passear durante o final de tarde por estas tão típicas ruas fosse um verdadeiro prazer que nos demos, antes de voltar ao hotel e nos arranjarmos para mais um jantar de excepcional qualidade.

O restaurante que escolhemos fica na fronteira de Plaka com a zona de Sintagma (convenientemente a três quarteirões do nosso aparthotel) e tem recomendação Michelin em 2020: é o 2 Mazzi. Aqui, mais uma vez instalados num lindíssimo pátio entre edifícios, com uma noite de verão espetacular, deleitámos-nos com um jantar absolutamente perfeito.

Desde o ambiente requintado e exclusivo, ao serviço personalizado e super simpático, passando por uma cozinha grega tradicional mas excepcionalmente bem feita e por um vinho grego fabuloso, tudo concorreu para que este fosse um jantar memorável. Melhor que tudo foi o preço que, dada a qualidade do local escolhido, foi surpreendentemente acessível. Esta foi, sem dúvida, um dos melhores jantares desta viagem, e demonstrou a qualidade excepcional da cozinha grega tradicional feita de forma moderna e actual.



24:00 O FINAL COM VISTA PARA A ACRÓPOLE E COM A CIDADE AOS NOSSOS PÉS

Mesmo com a pandemia que se vive actualmente, aqui em Atenas é permitido aos bares estarem a funcionar até à meia noite. Assim, depois de um jantar incrível, fomos até um dos roof tops mais trendy de Atenas, para encerrar esta nossa curta estadia Ateniense: o A for Athens Roof Top Bar.

No topo do hotel com o mesmo nome, localizado na praça Monasteriki de Plaka, está este bar, que nos proporcionou um final de dia inesquecível, com vista para uma mágica e branca Acrópole, que parecia pairar sobre uma agitada e infinita cidade de luzes. E tudo ao alcance do nosso olhar, com uma mesa ao ar livre, numa noite de temperatura perfeita e com uma bebida à frente.

Foi o encerrar perfeito desta estadia grega, e o início da nossa mudança para o império que mudou o mundo e criou a civilização ocidental. Se tudo começou onde estamos hoje - em Atenas - tudo se tornou uno e global com os Romanos e com o seu império que criou a civilização ocidental como a conhecemos. É para aqui que voamos amanhã, para visitar alguns dos seus locais mais incríveis e para visitar algumas das paisagens mais especiais desse país único que é Itália. Por hoje fechamos o dia por aqui, com uma vista incrível e um bom gin tónico para brindar a esta Grécia moderna, sofisticada e tão especial!

2 ILHAS E 1 IMPÉRIO | EM DIRETO - DIA 14


11:00 O NOSSO ÚLTIMO PEQUENO ALMOÇO NO CAFÉ DA MAGDA

Sendo hoje o nosso último dia na ilha de Santorini, hoje é o último dia que vamos acordar nesta casa e depois descer até ao simpático café da Magda para tomar os pequenos almoços maravilhosos que ela tão sorridentemente e simpaticamente nos faz a la carte.

Hoje a juntar ao capuchino, aos sumos naturais acabados de espremer, às piadinas com queijo feta e fiambre grego, e aos ovos mexidos com tomate de santorini, a surpresa foram as panquecas com creme de chocolate caseiro (como faz questão de frisar), nozes e banana, e um bolo de abóbora e chocolate tudo feito por ela ... e tudo absolutamente delícioso!

Para além da casa ser incrível, e super bem decorada, está espetacularmente localizada num ponto estratégico da ilha, de onde se tem acesso a tudo muito rápida e e facilmente ... e ainda por cima com estes pequenos almoços preparados pela nossa tão simpática anfitriã ... é um absoluto Luxo!




12:00 O MUSEU DO TOMATE E A PRAIA DE AREIA

Depois de um pequeno almoço maravilhoso, foi tempo de iniciarmos o nosso dia de visitas. Assim seguimos de carro até outro ponto da ilha para conhecermos o (por estas bandas) famoso Museu do Tomate.

À chegada percebemos o porquê desta fama: é que para além de homenagear a longa tradição industrial da ilha de transformação do tomate, este é um centro cultural de arquitetura contemporânea, mas intervencionando (e bem) os antigos edifícios de uma fábrica de polpa de tomate. Mais importante ainda, é o principal centro cultural da ilha, quer para exposições, quer para concertos ou espectáculos de bailado ou teatro. Infelizmente o preço de entrada na exposição permanente deste "museu" é altíssimo (10 euros para ver uma sala pequena com as máquinas de transformação do tomate) pelo que obviamente não fomos ver a exposição permanente, mas aproveitámos e demos uma volta na loja do museu, bebemos um bom expresso no café do museu e apreciámos a boa intervenção arquitetónica.

Mas o que nos trouxe até aqui não foi apenas o Museu, mas também a praia de Vlichada, que se situa mesmo ao lado do museu. Aqui pudemos passar a manhã, a aproveitar a única praia que não tem rochas nem no areal nem dentro de água, e que tem umas falésias de arenito esculpidas pelos ventos mediterrânicos, formando um cenário verdadeiramente dramático e belo.




14:00 O FAROL DE AKROTIRI, AS BOAS COMPRAS COM DESIGN E O ALMOÇO EM CASA

À saída da praia, e antes de voltarmos a casa para mais uma salada de almoço vamos ainda a outro ponto da ilha: a Ponta de Akrotiri e o seu farol, que delimita a entrada de todos os cruzeiros e iates maiores na caldeira de Santorini. O local vale essencialmente pela vista sobre a caldeira e é um passeio que até lá permite muitos locais de paragem para apreciar uma vista sobre toda a caldeira do vulcão.

Já de volta a casa, decidimos parar em duas lojas que vimos pelo caminho, no meio da estrada,  e que tinham as duas muito bom aspecto. Uma é uma galeria de objetos de madeira absolutamente sublimes, e outra é uma olaria, onde se encontram peças únicas (pois são todas feitas à mão pelo ceramista que está no local a trabalhar (e que tivemos a sorte de conhecer e de nos mostrar melhor o seu trabalho), chamadas Xeylo e Xoma Kai Nepo, respectivamente. Deixamos aqui estes nomes como sugestões para os nossos leitores, pois as lojas valem mesmo a pena!

Por fim, chegamos à nossa casa para mais um almoço caseiro e também para saber da marcação do teste de Covid19 que, muito simpaticamente, a nossa anfitriã Magda, nos ficou de marcar para hoje (pois precisamos de levar o teste connosco à entrada de Itália para onde iremos dentro de menos de dois dias, por isso temos de fazer hoje aqui em Santorini).





18:00 AS VILAS DE FIROSTEFANI E DE IMEROVIGLI

Logo a seguir ao almoço fomos então fazer os testes COVID19 na Central Clinc Santorini, que, como precisamos do certificado em inglês e os resultados em 72h, em vez de cobrar 70,00 €, cobra mais do dobro - 150,00 € - demonstrando assim uma dimensão muito pouco simpática para com os turistas aqui em Santorini: a exploração destes (foi a primeira vez que isto nos aconteceu aqui nesta ilha, e é de tal forma escandalosa, que até a nossa anfitriã ficou chocada com o preço e dizia para fazermos em Atenas, onde isto não se passaria, mas infelizmente não poderíamos arriscar e portanto, pagámos e ficámos com o resultado negativo na mão.

Mas logo a seguir a este episódio triste, voltámos à Santorini que gostamos, das paisagens incríveis e das vilas pitorescas empoleiradas em penhascos viradas para a caldeira de um vulcão subaquático. Estamos a referir-nos às vilas de Firostefani e de Imerovigli, que ficam entre Fira e a mítica Oia.

Estas duas aldeias têm tipologias de construção diferentes, pois se Firostefani é igual à zona antiga de Fira, mas mais sofisticado, sem turismo de massas e casas incríveis, com piscinas com vistas deslumbrantes e restaurantes típicos, mas sofisticados, já Imerovigli é uma cidade, também ela empoleirada penhasco abaixo, mas todas as ruas/escadas que descem penhasco abaixo e que dão acesso às casas são redeadas de muros altos, que garantem a privacidade absoluta de quem lá vive. Estas duas vilas são merecedoras de uma visita por serem tão diferentes das restantes, e serem menos turisticas, e logo, mais autênticas



20:00 O MÍTICO SUNSET.DE OIA

Mas o nosso último dia em Santorini não podia ficar completo sem voltarmos à bela e mágica Oia para vermos o mítico pôr do sol, nesta tão bela ponta da ilha.

De facto o sol aqui põe-se de forma mágica, pois esconde-se atrás do mediterrâneo, iluminando de laranja, vermelho e amarelo todas as típicas casas do penhasco, bem como todas as igrejas e as suas famosas cúpulas azuis. É um ambiente muito especial este, que faz com que a já incrível vila de Oia se torne num local ainda mais único e fabuloso.

É aqui que nos despedimos desta ilha, e que fazemos umas últimas compras, nalgumas das fantásticas lojas que aqui se podem encontrar. Deixamos aqui uma última dica: para além da muito especial (e de visita obrigatória) loja Speira, que fica mais para o lado do castelo (ou seja, na zona mais turística), as melhores lojas de toda a Oia estão na zona exactamente oposta (ou seja, mais longe da ponta, e mais perto de Imerovigli/Firostefani/Fira). É aqui que podem encontrar lojas com marcas de roupa e acessórios gregas super sofisticadas (e nem por isso assim não caras), as boas lojas de bons produtos regionais (mas obviamente um pouco mais caras do que as outras, mas ainda acessíveis) bem como as melhores lojas de jóias e de bijouteries tão procuradas nesta ilha (e que de facto têm peças lindíssimas).



23:00 O JANTAR NO SELENE

Para ponto final da nossa estadia em Santorini, reservámos um restaurante situado num antigo convento do século XVII, em Fira: o Selene.

Este restaurante além de estar localizado num cenário absolutamente deslumbrante, tem a sua zona de refeições no antigo claustro do mosteiro, que está totalmente recuperado e intervencionado de forma contemporânea, e a sua iluminação é absolutamente sublime e perfeita. Perfeita é também a comida que é servida, pois os sabores tradicionais da cozinha grega, são aqui reinventados em texturas e sabores, graças a uma técnica e a uma mestria de uma equipa de cozinha apenas acessível aos melhores restaurantes do guia Michelin... pelo que não é surpresa que este conste nesta prestigiada bíblia da gastronomia mundial.

É aqui que terminados o nosso último dia em Santorini, esta ilha mágica e icónica do mediterrâneo e símbolo maior das ilhas gregas e de uma beleza pira e alva, de simbiose entre a história e a contemporaneidade, entre a simplicidade e a sofisticação da mesma, entre a magia do mar e da natureza e a mestria e o engenho da mão humana. Estas são as segundas ilhas que visitamos nesta viagem, mas ainda nos falta um império, pelo que amanhã começamos o nosso caminho em direção ao nosso destino final desta viagem: o Sul de Itália.