AMERICAN SERIES | EM DIRETO - DIA 5


22:30 A TARDE DE PESCARIA

Depois de almoço, voltámos para casa de taxi e preparámo-nos para um dos momentos que mais tínhamos sonhado desta viagem: uma tarde a pescar nos rios do Alaska.

Às 16:05 chega à nossa casa um rapaz que pergunta se é ali que estão duas pessoas para irem pescar. Respondemos que sim e entramos na carrinha ... onde descobrimos a sua filha e o seu cão. Explica-nos que hoje não pode ir connosco pescar, pois está de Baby Sitting, e que vai apanhar bagas no bosque com a filha, mas que vamos buscar outra pessoa para ir connosco.

Passamos então por casa dessa outra pessoa, ele entra na carrinha, e apresenta-se como Michael e explica que é pescador há já mais de uma década, mas que na realidade a sua profissão principal (sim este é apenas um trabalho secundário que faz por prazer) é ser biólogo marinho, especializado em peixes do Alaska, e que está a trabalhar em investigação na Universidade do Alaska.

Depois deste episódio conduzem-nos durante quase uma hora para norte de Fairbanks, onde a certa altura paramos junto ao rio Chatanika. É aqui que nos separamos e é aqui que o barco insuflável que estava num atrelado, é retirado e desce até à água. Dão-nos botas até ao joelho (para podermos pescar bem dentro de água) e entramos no barco.

O que se segue são quatro horas de pura maravilha com a paisagem natural envolvente, de uma experiência de pesca incrível (pescámos mais de cinco peixes) e autentica paz no meio de tanto alheamento do mundo humano. Não se ouve um barulho que não seja da natureza (salmão Real a saltar nas águas do rio, castores a entrar na água, patos a grsnar, águias de cabeça rapada a pousarem nas árvores e uma infinidade de outros pássaros a cantar.

Na realidade eramos apenas, nós os três, o rio e a esmagadoramente bela e rica natureza envolvente. A experiência é única, memorável, incrível e absolutamente apaixonante!

Depois das cinco horas de pescaria, voltamos diretos para casa, com um peixe connosco (os restantes foram devlvidos ao rio) e sendo que amanhã temos de nos levantar bastante cedo, e porque também tivemos direito a comida durante esta descida do rio ... decidimos que este peixe o comeremos no dia seguinte já em Anchorage. Assim por hoje ficamos por aqui ... mas amanhã, mais aventuras no Alaska se seguirão ... por isso ... não percam, que nós também não.


13:00 O ALMOÇO NO CENTRO DE FAIRBANKS

Foi depois de todas as compras feitas que voltámos ao caminho e, depois algum tempo de caminho, chegamos ao centro da cidade de Fairbanks.

Sendo esta a segunda cidade do estado do Alaska, o seu centro é um conjunto de ruas, com casas, prédios e espaços vazios (ainda por construir) em que a ruralidade e a pacatez imperam. Todos se devem conhecer, porque em cada esquina, um condutor cumprimenta quem passa na rua.

É uma cidade muito pequena, mas com alguns edifícios bastante curiosos. Mas como já estamos a aproximar-nos da hora do almoço, dirigimo-nos a uma das sugestões do nosso anfireião: o Soapy Smith's.

Neste pequeno restaurante, a simpatia das pessoas é proporcional à sua ruralidade americana. Desde um Alce de neón na parede, a fotografias de visitantes ilustres, passando por os empregados que nos perguntam de onde somos e se é a primeira vez que estamos no Alaska, até ao cozinheiro que nos enviar uma patatas fritas com o Hamburger (ótimo por sinal), só para provarmos, pois acha que são muito boas e era uma pena perde-las.

Ficámos deliciados com o serviço e com a comida ... e na altura da conta ... também!


11:30 AS COMPRAS NO WALMART E NO FRED MEYERS

A casa fica ligeiramente a norte da cidade de Fairbanks, mas nós decidimos fazer o caminho até ao centro da cidade de Fairbanks a pé.

foi a meio deste caminho, entre uma auto-estrada e uma zona industrial, que decidimos fazer um ligeiro desvio até ao famoso Walmart. Com o objetivo muito concreto de comprar alguns viveres para os dias que se seguirão, bem como alguns items que já nos estavam a faltar, entrámos num gigantesco supermercado, que vendia de tudo. Desde imans para o frigorífico, até cabanas, passando por roupa, obviamente, ou por farmácia ... e por uma pequena secção (que não ocupava mais do que 20%) de produtos alimentares.

É esquesito entrar num supermercado que vende tudo ... mas que os produtos alimentares são uma pequena minoria.

Aproveitámos também esta incursão para irmos ao outro supermercado vizinho (o Fred Meyers) para irmos fazer a licença de pesca, para a sessão de pescaria de hoje à tarde. Aqui tivemos outro "reality check": a licença de pesca é tirada no mesmo balcão do que a licença de caça ... o que quer dizer que é tirada na seção das armas. Assim, dentro deste supermercado, além de bens alimentares, produtos de jardinagem e farmácia ... também vendem armas ... estamos de facto na América Profunda!

1
0:00 ACORDAR NA MANSÃO

Foi uma noite muito tranquila a que tivemos aqui na mansão de madeira, perdida no meio das florestas aqui nos arredores de Fairbanks.

Depois dos habituais momentos de preguiça matinhal, rumámos à cozinha e delíciámo-nos com uma valiedade de produtos que o simpático Timoth nos tinha mostrado na noite anterior. Acordar num cenário destes, tomar o pequeno almoço numa mesa de casa de jantar de mais de 12 pessoas e com lustres e tetos de madeira, o dia só pode começar bem.

E assim foi!

0 Reality Comments: