AMERICAN SERIES | EM DIRETO - DIA 14


00:00 O GRANDE FINAL

Como sabem, viémos a Las Vegas por cauda da mítica série CSI. Esta série explora as contradições entre o Glamour intenso e exacerbado da cidade, e ao mesmo tempo a sua discreta, mas muito decadente e exacerbada vida criminosa.

Pois nós, depois desta viagem, percebemos que o brilho das luzes, nesta cidade, ofusca verdadeiramente, e que o estrondo da sofisticação e da qualidade é tão grande, que obviamente não deixa impune um conjunto de situações marginais (que obrigatoriamente aqui andam à volta).

Mas se há um espetáculo mais emblemático de Las Vegas, esse espetáculo são as fontes do Bellagio. Foi mesmo à saída do espetáculo de J-Lo que decidimos ir ver esta maravilha da tecnologia e do bom gosto ... e deixar-nos conquistar pelo brilho e pelo glamour desta cidade.

Porque não sendo isto uma série, mas sim uma viagem bem real ... temos direito de escolher o lado bom da cidade. E escolhemos e vivemos!

Este foi o grandioso final que escolhemos para esta nossa estadia nesta cidade ... porque amanhã voltamos à estrada, para visitarmos mais locais deslumbrantes e únicos ... por isso, agora vamos dormir ... e amanhã cá nos encontramos para lhes contar tudo o que aconteceu e como aconteceu!


23:00 J-LO EM VERSÃO LAS VEGAS

Depois das horas na piscina, depois de um duche bem tomado, depois de nos arranjarmos, voltámos a sair do hotel, voltámos a apanhar o autocarro e fomos até ao coração do The Strip, para um espetáculo no Casino Planet Hollywood: Jennifer Lopez e o espetáculo All I Have.

Jantámos num dos inúmeros restaurantes que este casino disponibiliza, e entrámos para a sala de concertos The Axis, onde iria decorrer o espetáculo. Pouco depois hora marcada, começa então um dos melhores espetáculos que vimos na nossa vida.

Jennifer Lopez, cantou, dançou, teve momentos intimistas, levou a sala ao rubro, e tudo acompanhado com um espetáculo visual difícil de igualar. Houve de tudo: confetis de cores, dourados e prateados, serpentinas brancas, fogo de artifício, lança chamas, plumas, escadarias de espelho, projeções multi média incríveis, raios lazer interativos com o movimento, jogos de luzes de última tecnologia, cenografias várias (que incluíram até uma carruagem do metro de Nova Iorque), múltiplas e constantes mudanças de guarda-roupa e um corpo de baile e uma banda, perfeitos. Tudo estava feito e pensado com um extremo bom gosto e uma sofisticação irrepreensíveis

Foram duas horas de puro e do melhor entretenimento musical que já vimos ... e que acreditamos ser difícil suplantar!


18:30 UMA TARDE NA PISCINA

Foi logo a seguir a percorrer a Freemont Street que voltámos de autocarro para o hotel (a cidade não tem metro, mas os autocarros funcionam muitíssimo bem e são fáceis de perceber), para nos dedicarmos a estar umas horas na piscina do hotel.

Quando lá cegámos ficámos horrorizados com a quantidade de pessoas que lá estavam, com a música de altos decibéis que um DJ passava e com a dificuldade que era encontrar uma cama espreguiçadeira vazia ... mas rapidamente conseguimos perceber que havia uma segunda piscina, mais pequena, mas mais sossegada, onde mais de metade das camas estavam vazias.

Foi para nesta segunda piscina que passámos as próximas horas ... e foi à sombra de árvores (que rodeavam a piscina) e muito sossegados, que relaxámos até ao final da tarde.


16:00 A FREEMONT STREET

Coração da antiga Las Vegas, esta rua Freemont, é em si uma Las Vegas diferente.

Sem o glamour do The Strip, a Freemont Street tem o charme da decadência de antigos casinos, onde já muito glamour se viu, mas que atualmente está parada no tempo e invadida por todo o tipo de personagens estranhos e de quiosques a venderem tudo o que se possa imaginar de média e baixa qualidade.

No entanto os edifícios dos antigos casinos conservam o charme de outros tempos ... mas já não o brilho.

É um local a não perder, para se perceber como esta cidade surgiu, como ela evoluiu e até onde o The Strip a elevou.


13:30 O JANTAR NO HISTÓRICO TRIPLE GEORGE

A seguir à nossa visita falhada do Museu do Neon, dirigimos-nos então para uma das instituições gastronómicas mais históricas da cidade: o Triple George Grill.

Este clássico restaurante, localizado em plena zona de Downtown, conserva na sua íntegra (tirando alguns ecrãs de televisão) a sua decoração inspirada nos bistrôts franceses dos anos 1920, mas com um toque americano. Conhecido por ser o principal "power lunch" da cidade, foi exatamente aqui que nos deliciámos com um prato absolutamente divinal: rolo de três carnes (porco, vaca e frango) enrolado com bacon crocante acompanhado por vegetais frescos e cozidos e molho de vinho tinto.

Foi uma experiência gourmet clássica, mas muito boa ... e a um preço admiravelmente convidativo!


12:30 O MUSEU DA NOSTALGIA

Depois de uma noite de jogo, decidimos que ficaríamos a dormir um pouco mais ... e assim quando saímos do hotel já passava das 11:00 da manhã.

Com um dia dedicado aos contrastes de Las Vegas, apanhámos o autocarro e rumámos à zona mais antiga da cidade Downtown e Freemont Street. No entanto, o nosso primeiro destino do dia, ficava um pouco mais além: o Neon Museum.

Este museu é um autêntico cemitério dos neons da cidade de Las Vegas, que em vez de serem desmontados, se tornam peças de um amontoado de memórias de outras épocas. Anúncios luminosos vintage autênticos, de glórias de outros tempos, que todos conhecemos dos antigos filmes de hollywood.

No entanto, apesar do museu estar aberto, as visitas não podem ser feitas na hora do calor que vai desde as onze da manhã até às sete da tarde. Mas conseguimos espreitar o ambiente do museu, que sendo todo exterior, se consegue ver quase na sua totalidade dos portões que o rodeiam.

O espetáculo é um pouco decadente, mas bastante encantador ... e foi com alguma pena que não pudemos entrar e passear pelo meio destes antigos letreiros ... mas aqui fica a dica para quem queira vir: vale a pena, mas informem-se das restrições de visitas!

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