AMERICAN SERIES | EM DIRETO - DIA 19


22:00 O MÉXICO DO TEXAS

Com o final de tarde de descanso que tivemos, e já arranjados, voltamos a sair para o calor abrasador da cidade (mínima para a noite de hoje, as previsões indicam 34ºC), para irmos então jantar.

A nossa escolha recaiu sobre mais um restaurante de cozinha mexicana (tão bem feita e tão apreciada por toda esta zona dos Estados Unidos da América): o Meso Maya. A pouco mais de 10 minutos a pé do nosso hotel (sim, apesar do calor e apesar de esta cidade não ser feita para peões, estamos a fazer todos estes percursos a pé) fica este popular restaurante mexicano.

A popularidade deste restaurante entre os residentes de Dallas é grande (nós éramos os únicos turistas) pois a cozinha mexicana aqui servida é de alta qualidade, com preços acessíveis e num ambiente de cantina mexicana sofisticada, bastante agradável.

Foi aqui que terminámos a nossa noite, regressando ao hotel, repondo o sono em dia (uma vez que hoje, de facto, dormimos bastante pouco) e preparando-nos para o dia seguinte ... porque o programa de amanhã vai-nos levar até experiências bem divertidas!


19:00 A PISCINA SÓ PARA NÓS

Porque esta é uma viagem de verão, porque estão cerca de 45ºC (um pouco mais de sensação real) e porque os principais locais turísticos da cidade já estão explorados, voltamos ao hotel e até ao Jantar, damos-nos ao luxo de ocupar duas das muitas camas vazias da piscina do nosso luxuoso hotel.

Esta pausa da tarde é verdadeiramente paradisíaca e recarregamos as nossas energias totalmente. Principalmente porque a piscina estava totalmente vazia e é absolutamente deslumbrante.

Descanso de qualidade, foi a nossa opção para este final de tarde nesta luxuosa cidade de Dallas.


15:30 DOWNTON DALLAS

É nesta mesma praça que começa a zona de Downtown Dallas, que vamos percorrer logo de seguida.

Seguindo pela muito central Main Street, as torres e os escritórios das grandes empresas petrolíferas e financeiras do estado, sucedem-se. No entanto, mesmo nesta zona, o movimento nas ruas não é significativo.

Em toda a cidade, desde que saímos do hotel de manhã, os passeios estão absolutamente desertos, e a quantidade de comércio de rua é diminuto. Mesmo que os 45ºC que se fazem sentir (e sem qualquer brisa a ajudar), aqui confirmamos a nossa ideia inicial: esta cidade não é feita para os peões!


14:30 O MEMORIAL A J.F. KENNEDY

Foi a 22 de Novembro de 1963 que aconteceu em Dallas um dos mais marcantes factos da história americana: o assassinato de John Fitzgerald Kennedy.

Foi em plena Dealey Plaza que este mítico presidente presidente foi assassinado, e é para este simbólico local que nos dirigimos em seguida. Estando relativamente bem conservada, esta praça não tem qualquer edifício notável ou elemento estético marcante. No entanto, neste mesmo local, localizado em plena zona de Old Dallas, foi construído um memorial.

Mas o principal memorial está na praça do lado: um grandioso cubo de betão branco, que protege uma lápide negra com o nome do amado presidente americano.


13:30 O DAM

Depois de nos instalarmos e de nos pormos confortáveis, saímos então para explorar esta cidade. O nosso primeiro destino de hoje é o Dallas Art Museum - DAM.

Bem encaixado entre alguns dos mais icónicos arranha céus da cidade, em plena zona de Downtown, o DAM é um museu que percorre (tal como já vimos em Boston) desde a antiguidade clássica, até à arte contemporânea.

Apesar de não ter uma coleção de primeira linha dos museus mundiais, tem a vantagem de ter grandes secções de arte sul americana pre-colombiana e de arte africana. Estas são as duas seções mais fortes deste museu.

No entanto não se pense que as outras áreas do museu não são interessantes, pois vimos desde boa arte americana do século XIX até uma boa exposição monográfica de Irving Penn, bastante completa e bem produzida e montada.


09:30 O CRESCENT COURT HOTEL

Assim que chegamos ao nosso hotel aqui em Dallas, percebemos que estamos num dos maiores e mais luxuosos hotéis da cidade.

Com uma arquitetura que cruza os grandes palacetes franceses, com o detalhe e o requinte do French Quarter de Nova Orleães, com a escala de uma Nova Iorque, este hotel impressiona pela sua dimensão de escala e de luxo.

Os arranjos florais à entrada de dezenas de estrelícias, os lustres modernistas no teto, a qualidade do serviço de recepção e de bagageiros e a dimensão e conforto dos quartos não deixam dúvidas: este é o melhor hotel que desta viagem (pelo menos até agora).


08:45 A CIDADE DE DALLAS

Depois de um voo num avião que mais parecia um jato privado, chegamos à principal cidade de um dos estados mais ricos dos Estados Unidos da América, e que hoje vamos visitar: Dallas.

Esta mítica cidade, cuja imagem foi moldada pela icónica série com o mesmo nome, é uma cidade moderna, muito extensa, com auto-estradas imensas e alguns dos maiores nós rodoviários que vimos até agora durante esta viagem.

À primeira imagem parece uma cidade que não é feita para peões, mas parece ter edifícios bem interessantes.


04:20 O MINI AEROPORTO

Depois de passearmos por uma Santa Fé deserta e noturna, dirigimo-nos então ao aeroporto e se achávamos que o nosso simpático e castiço otorista de táxi tinha exagerado sobre o aeroporto ... rapidamente percebemos que não.

Na realidade a capital do estado de Novo México (segundo o nosso motorista) não tem mais de 100.000 habitantes, sendo que o estado não deve ultrapassar os 2 milhões (vivendo 1.500.000 na cidade de Albuquerque), e este aeroporto tem como trafego apenas jatos privados e muito poucos aviões comerciais, pois não há muita população para o alimentar. Ele compara este estado ao estado do Alaska, que é muito grande, mas tem muito pouca população.

Quando chegamos ao aeroporto percebemos que somos os primeiros a chegar, a um aeroporto que só tem o guarda lá, que nos abre as luzes e as portas e nos informa que temos o privilégio de ser os primeiros. Todo o edifício do aeroporto não tem mais do que uns 40 metros por 20 metros, e que é quase uma única sala.

Ficamos divertidos com a ideia de um aeroporto tão pequeno, e esperamos que chegue a nossa hora de embarcar.


03:45 AFINAL NÃO VAMOS PARA O AEROPORTO

Conforme tínhamos referido ontem, hoje tivemos de acordar bastante cedo, pois tínhamos de estar no aeroporto às 03:45h da manhã, para podermos apanhar o voo das 05:45 para Dallas.

Marcado o Taxi para as 03:00 da manhã, lá estamos nós pontualmente à porta e também o nosso taxista. Mas mal sai do carro pergunta se queremos mesmo ir tão cedo para o aeroporto, pois ele deve ainda estar fechado. Pensando nós que estaria a exagerar, explicamos que temos um voo às 05:45 e que portanto temos de ir andando para estar as duas horas antes no aeroporto. Aqui surpreende-nos totalmente e diz-nos que o aeroporto de Santa Fé (capital do estado do Novo México) é apenas uma sala com dez funcionários e que não abre antes das 04:00 da manhã.

Apanhados de surpresa, sugere-nos então irmos tomar o pequeno almoço à famosa cadeia Dunkin'Donuts (que tem um restaurante aberto 24h nos arredores da cidade) e se quisermos podemos passar pelo Wallmart para fazermos algumas compras que precisemos. Aceitamos a primera sugestão e quanto à segunda, vamos em busca de algo para fazer tempo então. Se na primeira o nosso motorista nem sai do carro, na segunda acompanha-nos, pois ele precisa de comprar balas para as suas caçadeiras.

Perante a nossa cara de espanto, explica-nos que já viveu um ouco por todos os Estados Unidos e que gosta de caçar, terminando com uma piada muito apropriada "Onde é que se pode comprar num único sítio, balas, peixe e remédios? No Wallmart nos Estados Unidos!"

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