À CONQUISTA DO REINO DAS TERRAS ALTAS | EM DIRETO - DIA 1


07:30 De Partida para Manchester ... com a TAP com certeza!

Pois chegou o dia de partida da nossa Viagem de Verão em Direto 2017. Ainda a noite estava instalada sobre Lisboa e já nós saíamos das respetivas casas rumo ao aeroporto Humberto Delgado, para apanharmos o avião rumo a Manchester.

Claro que a calma da cidade contrasta com a azáfama que já povoa o aeroporto de Lisboa, mas foi sem grandes filas que deixámos as nossas bagagens no check in da TAP, foi com calma que passámos o controlo de segurança, tempo também foi o que tivemos para tomar o nosso pequeno almoço na Versailles (neste caso na que está situada na zona comercial do Terminal 1), foi sem demoras que passámos o controlo de passaportes (pois o Reino Unido não faz parte da zona Shengen) e foi com pontualidade britânica que chegámos à nossa porta de embarque.

Mas apesar do nosso cumprimento de horário, foi com um ligeiro atraso de 20 minutos que partimos do aeroporto de Lisboa, a bordo de um simples avião da Tap Express. Com um serviço a bordo atencioso (como a TAP já nos habituou, ou não fosse a nossa companhia favorita), um percurso sem grande turbolência (que é sempre simpático, e o tempo de atraso bastante recuperado em voo, a nossa viagem para terras de Sua Majestade foi rápida, calma e deu para ler as últimas informações nos diversos guias de que vamos munidos.

É oficial: já começõu a nossa Conquista do Reino das Terras Altas.


11:30 O Nosso Carro

Depois de um voo sem problemas, e depois de recolher as nossas bagagens, dirigimo-nos ao nosso rent-a-car para levantar o nosso companheiro escocês para esta viagem: a Enterprise.

Decidimo-nos por um carro de uma gama mais elevada porque vão ser muitos quilómetros percorridos pelas estradas escocesas e vários com um piso menos bom, muitas horas de carro por dia onde o conforto e o espaço serão fundamentais para que possamos gozar esta viagem em todos os seus detalhes e como somos três pessoas com três malas grandes, um troley de cabine e três mochilas, necessitamos de bastante espaço de bagageira.

Outro dos cuidados que tivemos foi equipar o nosso carro de um GPS bem como de mudanças automáticas, ou não bastasse irmos fazer uma road trip a conduzir à esquerda, para ainda termos de nos preocupar com a falta de hábito de meter as mudanças com a mão contrária.

No entanto, e com todos estes cuidados, o primeiro contratempo desta viagem aconteceu: a rent-a-car Enterprise do Aeroporto de Manchester não tinha registo da nossa reserva. Daqui seguiu-se um folhetim de mais de uma hora e meia até sairmos do aeroporto com um carro de uma gama bem superior ao que tínhamos reservado, com um pedido de desculpas da Enterprise por levar tanto tempo a resolver a situação e não sem antes a nossa agência de viagens de Lisboa se disponibilizar a pagar um novo carro para nós, deixando para depois então a resolução de todo este mistério da reserva que tinha sido feita e confirmada com um voucher na nossa mão, mas que não existia em sistema.

É depois de mais de 1:30h e de todas estas peripécias, e a bordo de um muito seguro e confortável todo o terreno da Volvo, que saímos do aeroporto de Manchester (que ainda é Inglaterra) e nos fazemos à estrada rumo à Escócia - o Reino das Terras Altas.


12:30 Os Primeiros Quilómetros a Conduzir ao Contrário

A nossa primeira dificuldade é uma evidente: é mesmo muito estranho conduzir do lado oposto da estrada.

Mesmo em autoestrada, por onde fizemos os nossos primeiros quilómetros, a noção de que estamos do lado da estrada errado não, oude que o carro não cabe na faixa é uma sensação permanente. No entanto lá nos habituámos e, tirando os primeiros cruzamentos mesmo à saída do aeroporto, à medida que os quilómetros foram passando, tudo foi ficando mais fácil.

De qualquer forma foi uma escolha acertada as mudanças automáticas, pois, apesar de ser mais um elemento a habituar-nos nestes primeiros quilómetros, facilita a nossa concentração na condução ... principalmente nos cruzamentos e rotundas.


15:00 Os Primeiros Quilómetros na Baixa Escócia

Depois de sairmos de Manchester (ainda Inglaterra) via auto-estrada, rumamos a Carlisle, onde deixamos as duas faixas e entramos em estradas secundárias e com esta mudança entramos também na Escócia.

A Baixa Escócia é ainda muito parecida com Inglaterra, obviamente muito verde mas caracterizada por uma povoação mais espalhada, com pequenas povoações, e pintuada por casas senhoriais ou pequenos palacetes de provincia, que variam entre o estilo neo gótico e barroco. A grande diferença é que aqui os palácios, palacetes ou casas senhoriais da província têm todas o mesmo nome: Castle (ou Castelo, em Português) ... ou não estivéssemos já na Escócia.

Obviamente que é uma paisagem campestre a que nos rodeia ... e é neste ambiente bucólico que almoçamos rapidamente, porque temos uma hora para chegar ao nosso primeiro destino, as 16:00h, a hora da última visita ao primeiro castelo escocês que vamos visitar. De facto tudo aqui funciona com uns horários britânico e portanto todas as nossas visitas terão de começar cedo de manhã e acabar no que seria ainda meio da tarde em qualquer país do sul da Europa. E esta lógica aplica-se às refeições também.

Assim sendo, já almoçados, fazemo-nos às pequenas e serpenteantes estradas da Baixa Escócia rumo à nossa primeira conquista escocesa.


17:00 O Caerlaverock Castle

Chegamos mesmo em cima das 15:30h, mas ainda conseguimos entrar naquele que é o nosso primeiro momento de Escócia conforma a conhecemos: o Primeiro Castelo Escocês.

A nossa primeira escolha para primeira visita não era o Caerlaverock Castle, mas sim o emblemático Culzean Castle, mas devido à muito grande demora em conseguirmos sair do aeroporto de Manchester, tivemos de mudar os planos, e dirigir-nos antes ao único castelo de planta triangular e com um fosso ainda com água na Escócia.

Pode-se pensar que estando em ruína, este castelo seria menos interessante, mas isso não é verdade. A magia do local, a singularidade da construção e a forma como está escrita as legendas do que foi cada sala, tornam esta uma visita muito interessante e impactante.

Não podemos saber se foi um aboa troca de castelos, pois não conseguimos chegar em tempo útil (ou seja antes das 16:00h) ao majestoso Culzean Castle ... mas podemos sem hesitação afirmar, que este é um excelente começo para a nossa Conquista do Reino das Terras Altas!


19:00 Chegada a Glasgow e o Nosso Apartamento

Já bastante animados pela nossa visita ao primeiro castelo, rumámos pelo meio dos campos e vilas (e numa fase final, por autoestrada novamente), em direção ao nosso destino de hoje: a cidade de Glasgow.

É perto das 19:00h que chegamos ao muito bem decorado apartamento industrial dos anos 1980s da Imogen e do Gregor. Esta vai ser a nossa casa por duas noites e, pela sua distância a pé do centro, vai-nos permitir conhecer esta cidade sem tocar no carro.

Quando cehgámos tivemos a agradável surpresa que os nossos anfitriões nos tinham deixado comida para o pequeno almoço, bem como alguns produtos muito típicos de Glasgow (como uma cerveja artesanal que aqui se faz e que segundo nos disseram era a sua favorita). Prometemos provar todos, obviamente!

Simpatia, boa decoração, um espaço generoso e centralidade foram os ingredientes que marcaram esta chegada à nossa primeira cidade escocesa.


23:30 A falta de reserva no Two Fat Ladies at The Buttery e o Agradável Jantar no seu Bistrot

Depois de uma curta caminhada de 15 minutos, chegamos ao restaurante que tínhamos escolhido para hoje: o conceituado Two Fat Ladies at The Buttery.

Claro que assim que entramos a porta, a pergunta se temos reserva leva a um rotundo, "sorry but we are having a full night today!". No entanto a simpatia do recepcionista é grande e este sugere-nos o Bistrot, onde vai tentar arranjar mesa. Assim acompanha-nos até à lateral do restaurante, entramos numa porta, descemos à cave por baixo do restaurante, e em 5 minutos estamos sentados numa simpática mesa, com um menu na mão e com preços menos de metade do restaurante de cima.

Mais do que pena de não jantarmos no icónico restaurante, sentimo-nos com sorte por conseguir jantar a mesma cozinha, mas por metade do preço, num ambiente igualmente requintado, mas com menos de metade da pompa, e como tal bastante mais descontraído. Assim foi o nosso jantar de hoje, que foi o final do nosso atribulado dia, e que finalizou este primeiro passo na Conquista do Reino das Terras Altas com uma nota positiva. Mais uma vez tivemos um imprevisto ... mas que, este, podemos afirmar que resultou melhor do que tínhamos planeado.

Como alguém já diz por esta viagem: "Os Planos Existem para Serem Mudados!"

Amanha voltaremos com tudo o que vamos fazer nesta cidade ... para já vamos deitar-nos, pois o dia já vai bastante longo!

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