NOS TRILHOS DE VERA CRUZ | EM DIRETO - DIA 11


DE NOVO NO PARAÍSO

A sensação de acordar numa ilha paradisíaca é algo muito especial, e em Fernando de Noronha, esse especial é muito notório. Assim, novamente sem horas, voltamos a acordar tranquilamente e a degustar um pequeno almoço feito no momento para cada um de nós.

Neste segundo dia, há uma novidade: a crepioca. Esta especialidade brasileira não é mais do que crepes feitos com a famosa tapioca, tornanco-se assim muito mais saudáveis e verdadeiramente sem gluten. É a nossa opção e é a nossa primeira refeição do segundo dia no paraíso!


A PASSAGEM PELO AEROPORTO

Logo na nossa chegada conseguimos um voo alternativo ao voo cancelado pela aAvianca que ligaria Recife a Brasília, mas a nossa solução foi por dois voos da Azul substituindo um voo direto por uma ligação Recife/São Paulo Gurulhos/Brasília.

Reservámos online no site da companhia eleita - a Azul, que de facto se distingue pela qualidade relativamente às congéneres - e pagámos com cartão de crédito online. Mas durante esta noite recebemos um email que nos deu conta de problemas com a nossa reserva e que nos indicava um telefone para os conctar. Assim fizemos e fomos informados que o pagamento online tinha sido suspenso pela própria companhia por política anti fraude e portanto que pediam que o pagamento fosse feio pessoalmente num balcão da companhia até 4h antes do voo.

Surpreendidos com esta política da companhia, mas agradados com a sensação de segurança que nos deu, a primeira coisa que fizemos nesta manhã foi ir até ao aeroporto de Fernando de Noronha e fazer exactamente este pagamento.



A FAMOSA BAÍA DO SANCHO

Se há um local que é o postal turístico de Fernando de Noronha é exactamente o que nos dirigimos logo a seguir: a Baía do Sancho.

Se neste segundo dia o Sol reina nos céus desta ilha, já no piso das estradas de floresta ainda é a lama, as poças e os buracos que dominam o cenário. Assim foi totalmente salpicados de lama que chegamos (mas chegamos, pois conseguimos não ficar atolados no meio das piscinas de lama que atravessámos) ao centro de recepção dos visitantes da Baía do Sancho.

Rodeados de selva equatorial, assoberbados por um calor intenso, perseguidos por enxames de mosquitos, percorremos as passadeiras de madeira elevadas do solo e descemos um percurso de mais de 300m até à beira da falésia da mítica Baía. É nesta chegada que percebemos a beleza absolutamente de filme qye este local tem. Parece que estamos numa daquelas sagas que se passam num paraíso perdido, com mar asul turqueza e verde esperalda, com escarpas com cascatas de água a cair, bandos de aves exóticas a atravessar este espaço, profundo e que lá no fundo tel uma clara e fina linga de areia a contornar as altas escarpas negras da ilha.

Este é um cenário natural perfeito, modelo de paraíso perdido, e que no entanto, apesar de utópico, aqui em Fernando de Noronha, se converte em realidade.

Depois de uma descida por uma escadaria de 180 degraus vertiginosa, chegamos com os nossos pés à areia da baía do Sancho e deleitamo-nos por algumas horas com todo aquele cenário natural absolutamente perfeito!



DE VOLTA À PRAIA DO SUESTE E AS COMPRAS DE FINAL DE TARDE NA VILA DOS REMÉDIOS

Depois de algumas horas no paraíso chamado Baía do Sancho, decidimos voltar a encarar a escadaria vertiginosa que sobe na vertical por entre fendas na rocha e voltamos à base dos visitantes desta maravilha natural. Regressamos ao nosso buggy, voltamos a atravessar piscinas de lama e rumamos mais uma vez à praia do Sudeste, para podermos gozar o pôr do sol no meio de tubarões e outra fauna marinha.

Infelizmente quando lá chegamos somos informados que a permanência na praia é proíbida depois das 16h. Restam-nos portanto apenas 30 minutos para, mais uma vez tomar banho no meio de tubarões bébé e encerrar o dia de praia na fantástica baía.

Mas se o pôr do sol não nos é permitido nesta praia, decidimos voltar ao centro da Vila dos Remédios e dar umas voltas pelas lojas locais. Aqui descobrimos uma loja muito diferente: a loja Neuronha.

Especializada em roupa de praia e de surf, são os seus padrões florais, as suas cores fluo e os seus formatos descontraídos que nos cativam. A qualidade dos produtos é assinalável, os preços confortáveis (para a qualidade apresentada) e os padrões absolutamente mágicos. Redemo-nos e compramos alguns produtos.

Foram umas compras de final de tarde em Noronha.





O JANTAR NO CACIMBA

Já com o sol a por-se, voltamos à Alamoa, onde nos espera um chá de final de tarde com uma torta de laranja recheada de goiabada. Este sim é um final de tarde digno de um ambiente relaxado e tranquilo.

Tão tranquilo e tão relaxado, que não resistimos a uma pequena sesta antes de nos arranjarmos para o jantar. É qua vida nesta ilha paradisiaca, parecendo que não, cansa bastante!

Duchados, vestidos a rigor, saltamos de novo para o nosso buggy amarelo e vamos novamente até ao centro da Vila, e mesmo ao lado do palácio da administração, está uma pequena casa onde a simpática chef Bárbara Valença nos espera para um jantar absolutamente irrepreensível no Cacimba Bistrot.

Com a mestria do chef Aurecilio Romão, a cozinha deste restaurante aposta em três pilares: receitas tradicionais que nos assaltam a memória; sabores de excelência com ingredientes locais; e inovação discreta da tradição gastronómica brasileira e noronhense.

O resultado é uma refeição de luxo, desde o Polvo Sensorial na entrada, ao Strogonoff de Camarão, passando pelo reinventado Churro, mas recheado com doce de leite e acompanhado com gelado de canela, tudo estava divinal e absolutamente incrível.

Foi uma última refeição en Fernando de Noronha, com assinatura de um dos mais conhecidos chefs da ilha, que nos fez perceber uma ideia que trespassa todos os momentos da nossa estadia aqui: aqui o tempo não se conta em horas, mas sim em momentos inesquecíveis!

Foi assim que terminou a nossa estadia em Fernando de Noronha, pois amanhã de manhã partimos rumo a mais um trilho neste Brasil contemporâneo e tradiconal, cheio de contrastes e rico em experiências únicas.

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