AMERICAN SERIES | EM DIRETO - DIA 20


22:30 A ZONA DE HIGHLAND PARK

Depois do jantar damos uma volta pelo Highland Park Village e pelos arredores e percebemos que esta zona de Highland Park é verdadeiramente a zona residencial da classe alta de Dallas.

As casas sofisticadas, os jardins grandes e frondosos, e no centro este Village onde se situa o Mi Cocina, onde jantámos. Este Highland Park Village é uma espécie de centro comercial ao ar livre, com ruas e passeios, lojas apenas de um piso, com um supermercado cujo bom aspeto é tão grande quanto os preços que anuncia são altos, e onde as marcas de luxo como a Hermès, DVF, Jimmy Choo, Dior, Céline ou Ralph Lauren (entre muitas outras), têm as suas lojas aqui em Dallas.

É aqui que esta comunidade faz compras, se encontra e se diverte (pois também têm aqui um cinema, vários restaurantes e bares), numa espécie de microclima, no meio de uma cidade de Dallas!

Por hoje terminamos por aqui em bom, mas amanhã voltamos com o ponto alto desta nossa visita a Dallas ... e com mais um avião para apanharmos para o nosso último destino!


21:00 MI COCINA

Já de volta a Dallas e depois de passarmos pela piscina do hotel para um mergulho rápido e de um duche e de nos arranjarmos para jatar (aqui as pessoas vestem-se para ir jantar ... e nós não queremos destoar), dirigimo-nos para o nosso próximo jantar: no restaurante Mi Cocina.

Sendo que o Texas é um dos estados mais ricos dos Estados Unidos da América e tem uma grande comunidade mexicana, é aqui neste estado que se consegue comer a melhor comida mexicana, por isso não resistimos e voltámos a escolher um restaurante mexicano para jantar.

Situado no muito exclusivo e sofisticado Highland Park Village, este restaurante junta uma clientela da classe alta de Dallas, em torno dos melhores sabores mexicanos, mas tudo com uma postura bastante descontraída.

O serviço é de primeira qualidade, e a cozinha é talvez a melhor cozinha mexicana que provámos até hoje. Aplaudimos e recomendamos!


17:00 A MUDANÇA DO GADO

Foi exactamente quando saímos do Saloon que nos deparámos com um espetáculo ainda mais digno de qualquer filme de cowboys: vários deles a movimentarem uma manada e bois.

Em plena rua principal vários cowboys (e uma cowgirl, diga-se) orientam rua fora, uma manada de bois em direção aos seus estábulos. Assim quando saímos do Saloon pedem-nos para ficarmos na galeria de madeira do edifício enquanto estiver a passar o gado.

Foi o corolário de uma tarde na terra dos cowboys!


16:30 O SALOON DO RANGER DO TEXAS

Nesta nossa viagem organizada em torno de séries americanas, claro que tínhamos de "tropeçar" num local que foi cenário de uma uma conhecida série ... e foi exatamente aqui em Fort Worth Stockyards Historic District que isso aconteceu: no Elephant Saloon.

O principal Saloon desta pequena cidade foi utilizado várias vezes como cenário da série "Walker o Ranger do Texas", tendo na série sido rebatizado de "CD's Bar & Grill". Mas fora este pequeno detalhe, o resto tudo lá está: os chapéus de cowboy na parede e no teto, as mesas de bilhar, o imenso balcão com a cabeça de boi monumental e os neons das cervejas, e uma música country verdadeiramente a condizer.

Tudo estava perfeito para começarem a filmar a série ... e nós a assistir!


15:30 A TERRA DOS COWBOYS

Depois de cerca de 30 minutos de autocarro, chegamos então ao nosso destino de hoje: Fort Worth Stock Yards Historic District.

Esta é a parte da cidade que é mais conhecida turisticamente. Se descontarmos a presença dos carros (e de alguns turistas, mas na realidade não muitos), o que há nesta zona da cidade é um imenso cenário de um filme do faroeste. Muitos edifícios de madeira, alguns de tijolo, todos eles baixos, tudo em redor de uma rua principal, com um hotel central, um saloon principal, uma estação de combóios (já desativada) no final da rua e vários homens montados a cavalo de um lado para o outro.

Mas o melhor de tudo é que se pensam que tudo isto é feito para turista ver, é mentira. Aqui os cowboys são dos verdadeiros. Claro que os que movimentam o gado pela rua principal fazem-no para "turista ver" ... mas fazem-no só um dia por semana (como explica um a uma turista do Arcansas, cuja conversa escutámos), pois nos outros dias trabalha num rancho na condução de gado pelas pastagens. É por isto que as lojas desta pequena cidade são lojas absolutamente normais. sendo que as de roupa vendem artigos para cowboys: botas, chapéus, chaps, celas, arreios, etc..

Estamos numa autêntica cidade de cowboys, onde só os turistas (não muitos diga-se) destoam.


13:30 O ALMOÇO EM FORT WORTH

Quando decidimos improvisar (ou seja sair do que tínhamos programado), foi com o intuito de não demorarmos muito tempo, mas em vez de almoçarmos no nosso destino final, o fazermos aqui.

Assim, enquanto explorávamos o Downtown de Fort Worth procurámos um restaurante que nos inspirasse Texas, e encontrámos o Reata. Localizado em Houston Street (310), este restaurante afirma-se orgulhosamente texano. Assim que entramos somos literalmente transportados para um clube privado texano (ou aquilo que imaginamos que o seja).

Com uma sala de espera com um bar de madeira e cadeirões e sofás e cadeirões de pele (cor camel), grandes estantes na parede com livros antigos, uma iluminação baixa mas com quadros com Cowboys ao pôr do sol, o nosso objetivo é cumprido. Nas salas de jantar, a decoração é feita de celas, chaps (que são as proteções de calça de ganga que os cowboys usam) e cabeças de caça (bufalo, veado e boi são os mais presentes).

Para os mais contemporâneos há também um terraço no topo do edifício que é bastante agradável e tem mais luz natural ... foi o que escolhemos. Quanto à cozinha, é aquilo que se espera: boa carne, bem confeccionada e servida em doses generosas (ou não estivessemos num dos principais power lunchs da cidade).

Com o objetivo cumprido voltamos à estação de combóio, desta vez para apanhar um autocarro para o nosso destino.


12:30 FORT WORTH

Hoje o programa leva-nos para fora de Dallas, por isso apanhámos um combóio em Victory Station e viemos até Fort Worth.

Uma hora de combóio depois chegamos à Fort Worth Itermodal Transportation Center e decidimos improvisar (ue é o que chamamos ir contra o que diz o que tínhamos programado) e ficar a explorar um pouco o centro da cidade. Esta pequena cidade (que dá o nome ao maior aeroporto da cidade, devido à sua proximidade) tem provavelmente no aeroporto a sua principal força ecnómica, no entanto, no seu Downtown, existe um conjunto de edifícios do princípio do século XX bastante interessantes.

Os antigos armazéns (hoje convertidos em escritórios muito trendy), os antigos prédios de escritórios (hoje totalmente recuperados) e os antigos prédios de habitação (atualmente ocupados por hotéis) e mais algns edifícios contemporâneos (umas torres de vidro), contrariamente à cidade de Dallas, têm todos comércio na sua frente de rua, o que faz com que os passeios de Downtown sejam um passeio interessante, pela vista da paisagem urbana e pelas lojas também (pois fazem com que a rua não esteja só ocupada nas faixas de rodagem).

Encontram-se bons exemplos de edifícios art deco, bons restaurantes e o ambiente que se vive é de uma cidade média texana. Tal e qual se possa imaginar o texas contemporâneo. As mulheres muito arranjadas que saem dos seus escritórios para irem almoçar ao restaurante com os colegas. Eles com um ar de trabalhador de escritório muito aprumado, mas ainda ligeiramente cowboy. e pelo meio todos os personagens típicos, incluindo o Sherif ou o homem da UPS. Tudo tal e qual nos filmes ... e todos nos falam como se tívessemos numa terra pequena do interior ... que estamos!


10:00 ACORDAR EM CRESCENT COURT

Há hotéis que marcam uma viagem e o Crescent Court é um deles.

Acordar neste hotel é acordar com um nível de conforto de um hotel de cinco estrelas, na serenidade de uma das melhores zonas da cidade de Dallas (Up Town) e muito perto de todos os locais que nos interessam para a nossa visita.

É o verdadeiro exemplo da famosa frase "Ele há vidas mais baratas do que isto ... mas não são tão boas!".

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