O NOVO EXPRESSO DO ORIENTE | DIRECTO - DIA 19


09:00 De Volta à Europa

Depois de um vôo de quase sete horas, e de mais de 6.000 km percorridos chegamos de novo ao aeroporto de Abu Dhabi para fazermos uma pequena escala de 3 horas e voltarmos a embarcar num outro vôo de cerca de 8 horas, que nos trouxe até Bruxelas.

Há que referir que de facto a qualidade da companhia aérea onde se viaja transforma totalmente a nossa experiência nestes vôos de longo curso. Neste caso, com a Etihad, a experiência foi excelente ... e não viajámos em primeira, mas sim na muito normal classe económica.

A eficiência dos serviços de terra, a simpatia dos serviços a bordo, a qualidade das refeições, a excepcional actualidade e variedade de conteúdos de entretenimento (desde filmes de Holywood, até documentários sobre a ecologia, até talk shows da televisão coreana, havia um pouco de tudo), os jogos disponíveis, a ligação de Internet acessível em qualquer lugar, mas essencialmente o espaço de cada lugar, fizeram destas duas viagens (que juntas dão mais de 15 horas, fora escalas e tempos de aeroportos, o que somando ao Jet Lag se torna bastante cansativo fisicamente) experiências agradáveis e que não custaram nada a fazer. É assim que se percebe que esta companhia aérea esteja classificada como uma das companhias 5 estrelas do Mundo (um clube reservado apenas a cinco companhias no Mundo).

Mas já chegámos ao aeroporto de Bruxelas e agora temos algumas horas (antes de embarcarmos então no último vôo que nos levará de volta até Lisboa, o que acontecerá mais logo à noite) para ir dar uma volta nesta que é considerada a Capital da Europa.

Foi a forma que encontrámos para atenuar aquele sentimento de nostalgia que nos invade, sempre que fazemos uma destas nossas viagens de verão em directo ... e que são verdadeiras viagens de sonho, que não queremos que acabem. Foi também uma forma de simbolicamente encerrar este "Novo Expresso do Oriente" com o regresso à Europa a ser marcado por um passeio pelas ruas e principais monumentos desta cidade que é considerada o centro e a capital da União Europeia.

Por isso agora sairemos do aeroporto em direcção ao centro da cidade, mas mais logo (já em Lisboa) traremos todos os detalhes destes últimos momentos desta inesquecível viagem de 2013.


11:00 O Manneken Pis

Foi o primeiro destino a que nos dirigimos na caital belga: o famoso Manakan Pis.

Esta famosa e muito pequena estátua situa-se em pleno centro histórico da cidade de Bruxelas e foi o nosso primeiro monumento do dia. Para quem não conhece esta estátua, ela tem dimensões verdadeiramente reduzidas e é parte de uma pequena fonte que se situa na esquina de duas ruas estreitas.

O principal atractivo deste pequeno monumento é a perfeição e o equilíbrio da mesma, bem como a simpatia e o valor icónico que esta tem para o povo de Bruxelas.

Depois de algumas fotografias seguimos o nosso passeio pela "Capital da Europa".


11:30 A Grand Place

Mesmo ao lado do Manakan Pis está um dos espaços mais visitados e mais espectaculares de toda a Bélgica: a Grande Place de Bruxelas.

Esta praça central da cidade tem como principal atractivo os edifícios que a conformam (com principal destaque para a Câmara Municipal de Bruxelas e para O Museu da Cidade). De uma arquitectura civil ultra trabalhada e com estilos diferentes, mas todos de uma beleza bastante grande, a Grand Place de Bruxelas é obviamente uma das passagens obrigatórias nas visitas a esta cidade.

Depois de todos os monumentos e edifícios históricos que visitámos neste nosso "Novo Expresso do Oriente", este é o espaço que nos relembra definitivamente que voltámos à velha e muito requintada Europa.


12:00 O Coração da Europa

Mas uma visita a esta cidade não pode ignorar um facto: É aqui que se situam as principais instituições de governo da União Europeia.

Assim voltámos novamente ao metro e rumámos à estação de Schuman para sairmos mesmo à porta do mais emblemático edifício da construção Europeia: o Berlaymont.

É nesta emblemática e muito elegante obra de arquitectura que se situa a sede a Comissão Europeia e do governo da União Europeia. Conhecido de todo o Mundo, por todas as reportagens de televisão que são feitas à sua porta ou tendo-o como cenário, este é sem dúvida um dos locais mais visitados e mais movimentados de toda Bruxelas.

Elegante, imponente e sofisticado, este é um ponto de visita obrigatória e que nos traz definitivamente de volta do Oriente para a Europa.


13:30 O Parlamento Europeu

Depois de passearmos por entre a imensidão de prédios de escritórios ocupados pelas instituições europeias, como as muitas Direcções Gerais, o Conselho da Europa, o Comité das Regiões, entre outras instituições que estão instaladas nos muitos edifícios de arquitectura moderna em torno do famoso Berlaymont, rumámos até outro dos grandes símbolos da construção Europeia: o Parlamento Europeu.

Este imponente complexo de edifícios situa-se no extremo oposto da área das instituições Europeias (na Place du Luxembourg) e, em conjunto com o Berlaymont, são os dois grandes edifícios Europeus em Bruxelas.

Com uma arquitectura de uma escala grandiosa e quase esmagadora, este é um dos locais mais impressionantes de toda a zona das instituíções europeias.


14:00 Raconte Moi des Salades

Sendo já hora do almoço rumámos a outro lado da cidade para nos delíciarmos com uma refeição bem requintada no muito trendy e muito cosy restaurante Raconte Moi des Salades.

Situado em plena Place de Châtelain, este pequeno e muito discreto local, é um dos mais bem guardados segredos da gastronomia ligeira e moderna da capital Belga. Especializado em Saladas, a sua decoração recria em tom ligeiro (tal como a sua cozinha) os parâmetros clássicos das casas novecentistas, tendo um jardim nas traseiras com um ambiente entre o loungy e o urban chic, que é bastante concorrido durante os dias de Verão.

Foi exactamente no Jardim que decidimos almoçar e foi exactamente salada (a óbvia especialidade da casa) a nossa escolha. A nossa preferida foi a Salada de cogumelos Farsi, Queijo Chévre e Presunto, que estava absolutamente divinal!


15:00 O Bairro de Châtelain

Depois de um excelente almoço decidimos dar uma volta pelo bairro de Châtelain.

É um dos bairros mais típicos da capital Belga e onde se podem encontrar algumas das lojas mais trendy e dos cafés e restaurantes mais cool de toda a cidade.

O ambiente que se vive nesta zona da cidade é muito acolhedor, cosmopolita e verdadeiramente estimulante. Galerias de arte, escritórios, pequenos comércios de roupas vintage ou de marcas alternativas, lojas de decoração de um gosto excepcional convivem lado a lado com uma população jovem e muito diversificada e moderna, que ocupa as ruas e as esplanadas, conferindo a este bairro o título de "Bairro Arty" de Bruxelas ... e é mesmo!


15:30 A Avenida Louize

Foi a pé que chegámos a outra das zonas emblemáticas e mais movimentadas da cidade de bruxelas (onde acabámos a nossa visita de hoje): a Avenida Louize.

É nesta avenida que se situam as grandes lojas de luxo desta cidade, bem como as grandes chocolatarias belgas (famosas mundialmente) ou as lojas principais das grandes marcas mundiais. O ambiente de movimento nas ruas é o de um verdadeiro centro comercial em contexto urbano ... mas um detalhe impressiona-nos: vindo nós do Oriente, onde só em Orchard Road em Singapura (como vimos antes de ontem) haviam 4 lojas da Louis Vuitton gigantescas, aqui este tipo de lojas são de uma dimensão bastante mais reduzida.

É aqui que se nota, não só que na Europa estas são marcas de prestigio e não de consumo (como no Oriente o são), mas também a diferença de poder de compra entre os dois blocos económicos potenciada pelo tão afamado Milage Económico das Potências asiáticas


17:00 De Regresso a Casa

Foi da Avenida Louize que partimos rumo ao aeroporto de bruxelas e embarcámos no último dos muitos vôos deste "Novo Expresso do Oriente".

Agora sim entrámos no percurso final, invadidos com o sentimento de missão cumprida e com a sensação de que muito ficou por ver, experienciar e que temos e devemos voltar.

Fizemos uma viagem inspirada no mítico Expresso do Oriente, que tocou em culturas incontornáveis como a cultura chinesa, japonesa e árabe, mas também nas principais religiões que marcam o continente asiático, como o Hinduismo, o Budismo, o Islamismo e o Catolicismo. As gastronomias, os templos, as paisagens e as respectivas fauna e flora, as grandes e novas metrópoles e as suas gentes e hábitos. Ficámos em excelentes hotéis, em casas, em bed&breakfast e em ecolodges, estivemos em locais ultra sofisticados e outros verdadeiramente modestos, mas todos de uma autenticidade e de uma personalidade muito forte.

A multiplicação das experiências e dos sentimentos sucederam-se a um ritmo que imaginamos equivalente ao que os viajantes do príncipio do século XX ... mas tudo em versão contemporânea e modernizada.

A descoberta destas novas culturas emergentes, das suas tradições e hábitos, das suas religiões e das suas gentes foi algo verdadeiramente fascinante nesta viagem. Apesar da globalização ainda há muitas diferenças entre os povos e entre as culturas. O exotismo não se perdeu ... e ainda bem!

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