À CONQUISTA DO REINO DAS TERRAS ALTAS | EM DIRETO - DIA 8


07:30 Acordar em Aberdeen

Foi depois de uma tranquila e longa noite no mar que chegamos à Main Land, onde atracamos na cidade de Aberdeen às 07:00h da manhã.

Depois seguem-se todas as formalidades de desembarcar os carros e de tirar os carros dos porões e seguimos para o centro da cidade. Enquanto a cidade acorda, nós tomamos um pequeno almoço num dos seus multiplos Starbucks e depois então damos um pequeno passeio pelo centro.

Esta é uma cidade com um foco muito grande em volta do seu porto e da sua praça principal: a Castelgate. Esta praça está mesmo no coração da cidade, e é em volta dela que se situa a catedral, a antiga casa dos mercadores (atual câmara municipal) e palácio das assembléias (atual assembléia municipal).

É um passeio fácil de dar, e rápido, e que nos permite ter uma boa perspetiva dos principais monumentos da cidade.

Mas o nosso objetico hoje é chegar a Edimburgo ... e com muito para ver e fazer pelo caminho ... por isso voltamos à estrada e seguimos caminho.


11:30 O Retiro Real

Depois de alguns quilómetros em direção ao interior chegamos a nosso primeiro ponto de paragem de hoje: o Castelo de Balmoral.

Claro que no verão não é possível visitar o castelo, nem a propriedade real, pois é aqui que se encontra a família real a passar as suas férias de verão, mas ainda é possível visitar as várias lojas de souvenirs (que têm produtos de qualidade, para além dos normais imans e canecas ... por isso vale a pena a visita) e a destilaria do wiskey real.

Na realidade a verdadeira atração local é o portão principal da propriedade e as paisagens que se gozam nesta imensa região de propriedade real. Vale verdadeiramente a visita.


15:30 Saint Andrews

Depois de mais algumas horas de estrada e dos respetivos quilómetros, já nos encontramos na costa e junto ao local que viu nascer um dos desportos mais populares do mundo, o golf a cidade de Saint Andrews.

Vizinha à cidade de Dundee, esta pequena cidade é uma cidade costeira típicamente escocesa, mas que tem a particularidade de ter sido onde se criou o primeiro campo de golf do Mundo - o Old Course de St Andrews - e onde este desporto ganhou todas as suas regras e normas.

Com um ambiente entre o elitista e o intimista, esta é uma região que respira, sente e fala a lnguagem deste desporto. Nos seus arredores estão dezenas de campos de golf, sendo os mais prestigiados mesmo junto às incríveis arrimas sobre o mar. É aqui que paramos, no exclusivo Fairmont, e onde almoçamos rapidamente e temos uma aula de golf. Não foi a nossa primeira experiência de golf, mas chegamos à conclusão, que aqui até nós jogamos este jogo. As vistas são espetaculares, a aula é muito bem dada, e a simpatia das pessoas é evidente.

Estamos todos ali para o mesmo ... jogar golf em Saint Andrews ... e nós jogámos!


16:30 O Castelo da Raínha Mãe

Depois de nos exercitarmos em plenos greens de St Andrews, voltamos um pouco ao interior e chegamos ao castelo de Glamis.

Este imponente castelo situa-se novamente no centro de uma das propriedades reais escocesas, e é o castelo escocês de onde é originária a raínha mãe da atual rainha. É imenso, imponente, solene e bem conservado, mas infelizmente não pudémos visitar os seus interiores, pois a última visita começava às 16:00 e nós chegámos (graças ao muito tráfego das estreitas estradas desta região) com alguns minutos de atraso ... e com a conhecida pontualidade britânica, a bilheteira fechou!

No entanto ficou a vista de fora e a vontade de entrar e conhecer todos os seus restantes espaços.


19:30 O Fish & Chips de Anstruther

É mesmo junto à costa e no final de um passeio panorâmico, que começa em Saint Andrews, pela costa do condado de Fife, que fica a pequena povoação de Antruther.

Sendo a versão escocesa do que chamaríamos, em Portugal, um pequena vila pescatória, esta povoação é sossegada, pituresca, e muito bonita. As suas casas de pedra, com mulduras de janelas e portas em madeira e pintadas de cores escuras (entre as quais o negro), são a principal marca distintiva deste local ... mas há outra atração em Anstruther: o seu Fish Bar.

Localizado no seu porto, este pequeno e típico local, é conhecido mundialmente como (supostamente) a origem do famoso Fish and Chips britânico. Lendas e crenças à parte, o que este pequeno bar de peixe tem é uma variedade incrível de peixe, fresquíssimo e muito bem confeccionado, tornando-se assim um bom motivo para todas as centenas de turistas rumarem a este vilarejo, ficarem na fila durante 30 min (que foi o que esperámos) e comer neste local cheio de história e de boa comida.

É aqui que jantamos e, não tendo sido o melhor Fish and Chips que já comemos na viagem (que esse foi, até agora, o do Frankies) ... valeu a pena virmos até ao Fish Bar de Anstruther.

Mas para já voltamos à estrada ... e rumamos ao nosso destino final ...


23:00 O Nosso Apartamento em Edimburgo.

É já bastante dentro na noite quando chegamos à capital da Escócia - Edimburgo.

Aqui vamos ficar novamente num apartamento, que se situa perto do centro, mas afastado o suficiente para não sermos perturbados pelas multidões que povoam o centro da cidade neste mês de agosto, por causa do famoso Fringe.

É um apartamento moderno, mas muito acolherdor o que enccontramos e que recomendamos vivamente, pois o Gary (o muito atento e simpático dono, que até se voluntariou para nos comprar bilhetes para um espetáculo no Fringe) fez tudo certo: decorou bem o seu apartamento, deixou-nos uns alimentos básicos para o nosso pequeno almoço, tinha a casa impecavelmente limpa e foi muito simpático e presente sem ser impositivo.

Mas porque estamos em pleno mês de agosto, estamos em pleno Fringe ... e nós, estando em Edimburgo, não podíamos ficar em casa ... por isso voltamos a sair para ir ver um ou dois espetáculos noturnos e gratuitos deste festival.


01:30 O Free Fringe

Foi num imenso bar (médio no resto do ano, mas que se amplia para a rua e para o edifício vizinho durante o festival), que nós decidimos parar e exprienciar o famoso e conceituado Fringe.

O bar escolhido é o Three Sisters, mesmo no coração da zona da New Town, e aqui, não só dançámos ao som da música dos DJs, toda ela muito retro Pop do início dos anos 2000 (não passou uma música com menos de 5 anos), como assistimos a dois pequenos espetáculos em duas salas aqui montadas pelo Fringe. O caracter independente de qualquer um deles dava-lhes crédito não só a vertente estética alternativa, como de conteúdos mais arriscados (e estamos a ser simpáticos em ambos), mas essencialmente punha-os num patamar de experimentação performativa, que faz com que os nossos olhos, mentes e descernimentos críticos perdoem qualquer momento menos feliz do ponto de vista artístico.

A dimensão alternativa do Fringe manifesta-se sobretudo no Free Fringe, que inunda a noite da cidade com performances de stand up comedy, música, teatro, cabaret e dança, com um caracter muito mais experimental e informal. É algo diferente esta abordagem ao formato de festival, mas essencialmente cria em toda a cidade uma dinâmica de visitantes, públicos e curiosos muito interessante, que dá a Edimburgo um ambiente verdadeiramente único e impossível de descrever, na sua multiplicidade artística e de estilos e géneros.

Sentimo-nos numa babel de cultura, que nem sempre fala a mesma linguagem artística que o nosso gosto, mas que (inspirados pelo ambiente) sabemos que é arte e damos o benefício da dúvida tal outros como nos dão a nós.

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