AMERICAN SERIES | EM DIRETO - DIA 4


00:30 A CASA DE MADEIRA

Mal chegamos ao nosso próximo alojamento ficamos conquistados pela sua beleza: uma casa de madeira, de dimensões assinaláveis, com generosos vitrais e telhados de ardósia, esconde no seu interior espaços espetaculares feitos todos em madeira trabalhada, e muito bem cuidada.

À primeira vista o que nos vem à cabeça são as casas de campo dos finais do século XIX, princípios do século XX, do campo de inglaterra ou da bretanha ... mas desta vez feita toda em madeira. Há um cão (muito simpático por sinal), há lareiras acesas, há lustres e quadros com motivos de caça ... há tudo o que se possa imaginar neste cenário absolutamente de filme ... inclusive um anfitriões que, apesar de nos esperarem até à meia noite, nos recebem de forma simpática e disponível, oferecendo um Moon Shine - bourbon do Kentucky (de onde o Tumothy é originário) feito de milho - e ficamos aind aum pouco à conversa sobre a forma de vida aqui na região do Alaska.

É aqui e desta forma que terminamos o dia ... deitados em camas de estilo antigo e com papel de parede com padrões campestres em redor. Amanhã temos muito que explorar ... e depois teremos, aqui, muito que contar!


00:00 O TWILIGHT DA MEIA-NOITE

Foi um voo tranquilo, com um serviço simpático e uma comodidade como só um avião dos novos consegue prporcionar (parabéns Alaska Airways, é bem merecido o prémio de melhor companhia regional do Noroeste dos Estados Unidos da América), que nos trouxe até à terra onde o sol não se põe: à muito desconhecida Fairbanks.

Esta cidade, do estado do Alaska, é um dos pontos mais a norte onde vivem seres humanos no continente americano, e tem como principal particularidade, durante o verão (nesta altura do ano), não ter noite. Daí que, apesar de chegarmos mesmo junto à meia noite local, o céu ainda se encontra com luz do sol. Obviamente não com um Sol alto e radioso, mas não fica mais escuro do que um final de tarde mesmo no pôr do sol ... só que o céu não tem as mesmas cores e o sol nem se vê.

É estranho, exótico e muito interessante. Mas porque já se faz tarde e porque os nossos anfitriões estão à nossa espera, apanhamos rapidamente um taxi e vamos até ao nosso próximo Airbnb.


19:30 DE VOLTA AO AEROPORTO

É depois de mais um regresso de barco absolutamente tranquilo e deslumbrante (já com o céu totalmente azul, as vistas das ilhas, ou da baía ou da cidade ganham outra força), e depois de uma rápida passagem pelo apartamento para apanhar as nossas, que nos pomos a caminho do aeroporto novamente, para apanharmos o próximo avião da Alaska Airways, desta vez rumo ao nosso próximo destino: a cidade de Fairbanks, no Alaska.

A estadia em Seattle foi curta, mas suficiente. É uma cidade mais dentro dos padrões americanos, mas que surpreende pela simpatia e afabilidade e abertura das suas gentes. Inumeras vezes fomos abordados, ou pelo chapéu dos Phillys, ou porque estávamos a falar português e queriam saber de onde éramos, ou porque nos queriam ajudar a orientar-nos (nomeadamente logo à chegada uma senhora mais de idade foi quem nos acompanhou ao Airbnb onde ficámos - "era uma Welcome Hostess, que estava ali par ajudar os turistas" - segundo nos esclareceu), sempre com grande respeito e um sorriso nos lábios.

Se a Anatomia de Grey só poderia se passar em Seattle? ... Não podemos afirmar com tanta certeza, pois não conhecemos toda o país ... mas que aqui as pessoas são tão afáveis, simpáticas e fáceis de gostar como a Meridith Grey ... Isso são!


15:30 O CENTRO DA CIDADE DE BAINBRIDGE

Depois de nos delíciarmos com as cervejas e o queijo (uma combinação surpreendente, mas muito boa), chamamos o autocarro (através do wifi da cervejaria, se bem que a ilha tem wifi gratuito para todos) e regressamos à cidade de Bainbridge, desta vez para explorarmos o seu centro.

Aqui, já com o sol a brilhar num céu azul imaculado, todos os estereótipos e ideias feitas sobre uma pequena cidade numa ilha no norte dos estados unidos, se confirmam. A vegetação abundante é o cenário de fundo, as casas de madeira como vemos nos filmes estão todas lá, e o ambiente de familiaridade e simpatia dos pequenos locais é uma constante.

É aqui que decidimos passar o resto da tarde, a explorar as pequenas lojas locais, e sentando-nos na esplanada do Deli Hitchcocka e provar uma das melhores sandes da ilha (segundo nos esclarece mais tarde a tão simpática Leela - a dona do apartamento onde estávamos a ficar) e a apeciar o ritmo de veras calmo e bucolico de toda a paisagem e desta pequena cidade.

Um local pituresco, simpático e muito fotogénico, é o que Bainbridge promete ... e cumpre!


13:30 A DESTILARIA E A CERVEJARIA ARTESANAIS E BIOLÓGICAS

Mal chegamos à ilha, deparamo-nos imediatamente com um simpático senhor já de idade, junto a um posto de informações a turistas (mesmo à saída do terminal dos Ferries), que se oferece para nos dar indicações e um mapa. Perguntamos-lhe onde é a Bainbridge Brewing Company, e ele indica-nos que e longe para irmos a pé, mas que está mesmo ali ao lado um autocarro que nos pode levar até à porta.

Assim fazemos, tomamos o transporte (nós os dois e mais uma pessoa) e este leva-nos bem para o interior da ilha até uma zona industrial perdida no meio de bosques frondosos e densos - chegámos à Bainbridge Brewing Company. Porque queremos voltar de autocarro, o motorista dá-nos um panfleto com um número de telefone, para chamarmos o autocarro quando quisermos voltar ... e ele vem buscar-nos de volta até à cidade.

Entramos no recinto da destilaria e da cervejaria e descobrimos que apenas a primeira está aberta e que a segunda apenas abre às 14:00h. Por isso decidimos entrar na destilaria e explorar um pouco. Assim que abrimos a porta uma simpátia funcionária pergunta se nos pode ajudar com algo, à qual respondemos que viemos apenas visitar, e ela explica-nos então todas as produções da destilaria: Vodka; Gin; e Bourbon. "Tudo feito apenas com produtos biológicos certificados locais" explica-nos rapidamente.

Quando saímos da destilaria, já a cervejaria se encontra aberta ... e entramos. é então que recebemos uma explicação dos vários tipos de cerveja: as sazonais (quatro); as anuais (outras quatro); e as de assinatura (criadas por alguns clientes, mas que em troca, deixam esta cervejaria produzir em maior quantidade - para estas serem viáveis de produzir - e comercializa-las no local). Decidimos fazer uma prova de cervejas sazonais, e temperá-las com um "cheese and crackers on the side". A qualidade das quatro cervejas sazonais é incrivel e a riqueza, diversidade e especificidade dos seus sabores, faz desta uma experiência absolutamente a não perder.


12:15 UM PASSEIO DA CIDADE À NATUREZA

Logo à partida da cidade, damos conta da beleza que este passeio vai ter. Para além da beleza natural de toda a impressionante e imensa massa de água ue é a baía de Seattle, e para além da paisagem das várias ilhas e penínsulas por que passamos no caminho de 35 minutos para Bainbridge, a principal beleza ainda está na cidade.

A vista de Seattle da sua prória baía, é verdadeiramente incrível. Magestática, o centro da cidade debruça-se e empoleira-se sobre a baía, numa sucessão de planos, que impressiona tudo e todos. É a vista de Seattle que é o objeto das fotografias de todos ... e é-o merecidamente.

Mas neste percurso de 35 minutos (num ferry gigantesco de 5 andares), não há lugar para monotonia, pois há sempre uma ilha a surgir nas proximidades, cargeiros que se movem lenta e magestaticamente em direção ao horizonte, ou uma simples gaivota que pousa no deck superior. A beleza natural que nos envolve é de uma escala tal, que não conseguimos ficar imunes a ela.


11:30 OS FERRIES DE SEATTLE

Depois de uma noite muito bem dormida, de um acordar sem despertador, de alguma calma e vagareza, de uma ida ao 7 Eleven vizinho para ir buscar o pequeno almoço, e de gozar um pouco a casa que tínhamos alugado, saímos de casa para cumprir o nosso programa do dia.

Assim para um dia que prometia ser cinzento e menos solarengo que o anterior, e dirigimo-nos ao terminal de ferreis da companhia Washinghton State Ferries e compramos um bilhete de ida e volta (só se paga a ida, a volta é gratuita) para uma das ilhas da baía de Seattle: Bainbridge.

Esta é a maior ilha de toda a grande baía de Seattle, e é exatamente nestes ferries (os únicos que a ligam ao centro da cidade) que o famoso e muito polémico Doctor Sheppard da nossa série de Seattle - Anatomia de Grey - andava com bastante regularidade. Por tudo isto não poderíamos deixar de incluir este passeio nesta nossa paragem na capital do estado de Washinghton.

Comprado o bilhete, restou-nos esperar pela hora do barco e embarcar rumo a este passeio marítimo.

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