![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheOo7pc8WhfGM8N6Ac9AYAWFn3vJ_2aXT2g-x009JhrL-PptNIzRpd98o2d6SmnfgPBqVaF2i3cls66Ol3VgBMrkjjZmkOIRdHgzNgTbJb_29D162XYsHdI2VIP1LU4c23cSQSayqak2M/s400/IMAGEM_LONDON.jpg)
Apesar do intenso frio, que já transforma a constante chuva londrina em neve e granizo, não há desculpa para não se aventurar pelas ruas desta capital, que espanta sempre pela frequência de espectáculos culturais e acontecimentos sociais. Hoje trazemos-lhe mais um, neste Report londrino.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtfcHc14_AI7nNcBnkoLHEEocPtwQzzoAm2qe0iHmTTJgeKuzkK2KHGr7UO9OZLv-pdOYKn-15UqCk0UIc3BJLAjJM2zrqRghX0YWg0f1z_6pcmYZY9mGzaU9ERs4-OgGXJfvnHf_QYPk/s400/aeolian_05.jpg)
Desta vez, e para aumentar a já vibrante vida cultural do South Bank, o Jason Bruges Studio foi convidado para fazer uma instalação artística, que resultou numa torre verdadeiramente brilhante: a Aeolian Tower. Esta torre eólica, que significa que é movida pelo vento, é composta por uma estrutura de ferro de 15 metros de altura localizada na margem sul do Tamisa, perto da estação de Waterloo, no centro da ‘Culture Mile’.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtgVppLPAcuDYMRf1OGoZfKIIfCvQ_aHRcUP8wUVpc2HwgXhEOy6A96-DV5B2nhoR9jPfCcL0PgBe7DaR9kcKpWiBBeMi-iPbwQjOtDvfTv-6l8Rh1XxVEnVUyoUeHKU7YUS_24-I6lBw/s400/aeolian_04.jpg)
A sua instalação faz parte do "One Dot Zero Adventures in Motion BFI Festival" e trata-se de uma estrutura temporária coberta de centenas de luzes LED alimentadas apenas a energia eólica, constituídas por mini turbinas de plástico, circuitos de controlo e três pequenos LEDs vermelhos. A intensidade das luzes é controlada somente pelo vento, o que faz com que a torre apresente padrões irregulares e imprevisíveis de ondas de luz ao longo da sua superfície.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD1u886GJgXlTbvxx-PU60jddK56_-rbipNKlnC9A-t4l4T-8LEUsGw1b7RkvaA-uuKFqmU-hXiXiG8S4tCeCfGRIL72Nvij0zwrCnUHNpXVB39_q3mg3l3GdK7snFhs-tRwUYMPTHiFo/s400/aeolian_03.bmp)
A localização foi especialmente escolhida pelas características irregulares das correntes de ar locais originadas ao logo do rio Tamisa. A ideia base é demonstrar que não só as fontes naturais de energia não poluidoras podem ser usadas na produção de obras de arte sustentáveis, mas também servem para chamar a atenção das inúmeras fontes de energia que não são imediatamente visíveis, mas que estão à nossa disposição e que não estão a ser exploradas minimamente.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkhBDVCpsufYmll4LeADjlNjIsGf3mPoSts4JYtszTxNnMFRbAl9H1c3JJseKAi_rCNLSc8pYgUArw5PUfHeJrATDksWK9Xl0wDj-S3vLCZUn9saXpt85z5Vo12vlNCqteUuMJL_21mzI/s400/aeolian_02.bmp)
Este sistema, uma vez que não necessita de cabos de electricidade e que é unicamente alimentado pelo vento, poderia ser instalado em qualquer ponto da cidade ou do país e ter inúmeras funções, abrindo desta maneira infinitas hipóteses de diferentes funções para esta tecnologia.
Venha visitar-nos pelas margens sul do Tamisa ao pôr-do-sol... E se não o houver... Agora tem muito mais a iluminar o seu caminho... Até o vento... Até à próxima Call de Londres!