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A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 19


06.00 Os Últimos Momentos da Rota dos Maharajas

Foi hoje, por volta das 05.45 da manhã que fizemos o último check out de um hotel desta Rota dos Maharajas.

Depois de ontem termos conhecido os novos Maharajas deste mundo contemporâneo, hoje dirigimo-no ao aeroporto do Dubai com uma sensação de missão cumprida.

Vimos ap vivo uma rodagem de uma cena de um filme de Bollywood e vimos a funcionar, ao vivo e a cores, os atores principais e toda a impressionante máquina que os transforma nos Maharajas do Estilo. Subimos aos Himalais e visitámos os mais incríveis mosteiros budhistas, no meio de umas das mais impressionantes paisagens naturais em que alguma vez estivemosque na nossa vida, percebendo, sem qualquer dúvida a presença dos Maharajas dos Céus. Rumámos à institucional Delhi e não pudémos deixar de circular pelo meio dos seus imponentes edifícios governamentais, ou prestar homenagem ao grande e mítico Maharaja Político da Índia: Ghandi. Visitámos o mítico, mágico e único Taj Mahal, e percebemos o poder dos sentimentos e como estes fazem um Maharaja do Amor. Andámos por todo o Rajastão e ficámos a conhecer as cidades, os fortes, os palácios, as cores, os trajes, as comidas e os povos dos originais Maharajas - os Reis do Rajastão!

Esta Rota dos Maharajas foi emocionante, forte, completa e única, marcante e inesquecível.

Agora já só temos um avião que nos separa do verdadeiro final desta Rota dos Maharajas.


13.00 A Chegada a Lisboa

Foi um dia longo passado nas alturas, onde recordámos os momentos altos desta viagem, revimos fotografias, trocámos impressões do que mais nos marcou e conversámos sobre todos os pequenos detalhes desta viagem.

Claro que com uma viagem de mais de oito horas, também recuperámos um pouco os nossos sonos, mas disso não reza a história.

Foi únânime que esta foi uma viagem muito especial. Se foi a viagem das nossas vidas? É difícil de dizer que não ... mas outras virão que poderão suplantar esta ... por isso estamos já prontos para a próxima ... por isso, a contagem para a viagem do verão do próximo ano já estamos prontos para a começar ... agora vamos desfazer a mala e pôr um ponto final nesta aventura!

A Rota dos Maharajas acaba aqui, com a chegada "destes" a Lisboa!

ESPECIAL VIAGEM DE VERÃO 2014 EM DIRETO | A ROTA DOS MAHARAJAS - OS DESTINOS DIA 2


Foi já no mês passado que revelámos o conceito desta Rota dos Maharajas, e que deixámos muitos dos nossos leitores curiosissimos com toda a rota que criámos em exclusivo para nós e para levar os nossos leitores numa Viagem de Verão, verdadeiramente inesquecível.

Se ontem começámos a revelar algumas das pérolas que vamos visitar nesta viagem, hoje vamos voltar aos nossos destinos e aos vários tipos de Maharajas que estão incluídos nesta Rota.


Depois dos Maharajas Contemporâneos de Bollywood, dos Maharajas espirituais de Cachemira e da cidade de Leh, trazemos mais outro tipo de Maharajas: os Políticos.

Para os visitar, nada melhor do que a grande capital deste continente indiano e a cidade de Nova Deli.


Mas uma viagem à Índia e uma Rota dos Maharaja, não seríam dignas desse nome, sem incluir um dos símbolos maiores deste país: o Taj Mahal.

Assim, obviamente que incluiremos Agra e o seu símbolo maior, por forma a podermos também ter nesta Rota dos Maharajas, a componente dos Maharajas do Amor.


Mas esta rota, só ficaria completa se incuíssemos os verdadeiros Maharajas: os Reis do Rajastão. É por isso que este famoso, icónico e incontornável postal turistico indiano e ao mesmo tempo tão autêntico e selvagem estado do centro da Índia, também vai estar presente nesta nossa Rota dos Maharajas.

Sem revlarmos tudo o que vamos ver, visitar e experimentar, hoje ficamos por aqui, deixando já um pouco do véu levantado sobre os destinos únicos e mágicos para onde rumaremos todos (nós e os nossos leitores) já no inicio do próximo mês de Agosto.

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 18


06.00 A Partida do Trident Oberoi Hotel de Udaipur

Madrugada, ainda com o sol por nascer, levantamo-nos, retiramos umas peças de roupa para estes dois últimos dias da nossa Rota dos Maharajas, alguns objectos pessoais para a bagagem de cabine, e fechamos as nossas malas pela última vez antes de as despacharmos para Lisboa.

Estes são os últimos momentos no fabuloso Trident Oberoi Hotel de Udaipur. Antes de acabarmos o Check Out, o hotel entrga-nos umas pequenas Breakfast Boxes, que nos permitem ter algo para comer no aeroporto.

É um serviço e uma atenção que só está reservada aos hotéis de excepção ... e este é um deles.


08.00 A Aventura do Aeroporto de Udaipur

Já nos tinham alertado para que nos aeroportos indianos, os funcionários e os polícias são bastante chatos com verificações de segurança, pouco simpátcos (para não dizer mal educados) e complicados em procedimentos e burocracias consecutivas ... mas até este embarque final de saída da Índia, não tínhamos dado por isso: foi desta vez que experimentámos.

Com bilhetes para o primeiro voo matinal entre Udaipur e Delhi para (depois de uma longa escala) embarcarmos e no voo que nos vai levar ao próximo e último destino desta Rota dos Maharajas, chegamos ao aeroporto e (como habital) verificam os nossos bilhetes e os nossos passaportes antes de entrarmos num aeroporto deserto. Aqui começa a aventura: sendo que a porta automática de entrada no lobby do pequeníssimo aeroporto (tem apenas 5 portas de embarque ... sendo apenas uma de manga), onde acabaram de verificar os nossos passaportes e bilhetes, fica a pouco mais de 10 a 15 metros em linha reta e de visão desimpedida da porta que separa o lobby do deserto aeroporto dos balcões de check in, encontramos um segundo guarda que nos pede exactamente a mesma informação (bilhetes e passaportes), depois de nos ter visto mostrar exactamente essa informação à colega e noster seguido com os olhos até ele. Depois deste segundo controlo, passamos as nossas malas por um aparelho de raio-x que dá o ok das nossas malas e vamos para o único balcão de check-in aberto com o único funcionário visível que nos pesas as malas e nos informa que uma das malas ultrapassa o limite de peso legal de transporte em aviões! "Não são quilos a mais?", perguntámos nós. Não confirmava-se que tínhamos percebido bem: uma das malas tinha peso a mais para ser transportada via aérea!

Nem queríamos acreditar que o transporte de malas em aviões tem um limite de peso e perante a sugestão do funcionário da companhia aérea Jet Connect de que teríamos de retirar peso da mala, perguntámos-lhe onde poríamos então o que retirávamos dessa mala. Sugerindo-nos primeiro que pusessemos nas outras malas (pois estas estavam dentro do limite de peso), explicámos que também estas estavam cheias (como era obvio a qualquer observador menos atento) e que (não fosse essa a sugestão seguinte) não deixaríamos nada ali no aeroporto, pelo que lhe perguntávamos qual era a solução que nos sugeria. Perante a nossa insistência, chamou um carregador e em Hindi deu uma ordem ... e dentro de 1 minuto surgiu uma caixa de cartão e fita cola para a selar, para podermos pôr as coisas que tirassemos ... que prontamente recusámos por não oferecer qualquer segurança.

Abrimos a mala em questão, retirámos duas ou três coisas que repartimos pela bagagem de mão ... e assim a mala passou ... sem haver uma alteração de peso significativa (digamos que retirámos pouco mais de 6kg.) ... mas evidentemente assim o zelozo funcionário da companhia low cost ficou contente ... e nós também.

Mas para quem pensasse que a aventura ficava por aqui, veio o pagamento de excesso de bagagem, a passagem por mais três controlos de cartão de embarque em menos de 20 metros e ainda a inspeção da bagagem de mão até ao ínfimo detalhe, com o requinte de carimbar cada etiqueta de cada saco de compras (apenas um por pessoa, mas meticulosamente inspecionado ... até maços de cigarros viram por dentro removendo os cigarros dos mesmos com a mão e voltando a pôr dentro) e de cada mala de mão ou mochila de computador que traziamos para a cabine.

Foi a primeira vez que experienciámos o que nos tinham descrito dos aeroportos indianos, e foi num voo interno de Udaipur para Delhi onde vamos apanhar o voo da Emirates que nos vai começar a levar ao nosso último destino desta Rota dos Maharajas.


15.00 A Escala no Aeroporto de Delhi

Depois de um voo de uma hora e meia entre Udaipur e Delhi, aterramos no aeroporto internacional Indira Ghandi e recolhemos a nossa bagagem ... e dirigimo-nos à saída.

Antes de sairmos encontramos um café de uma cadeia internacional e decidimos experimentr a beber um café (algo que já temos saudades há uns dias, como bons portugueses que smos) e depois, em vez de sair, dirigimo-nos às partidas para ver onde fica o check in da Emirates e ver se já é possível despachar as malas, para podermos passear pelo aeroporto à vontade sem as grandes malas atrás.

Depois de passarmos dois controlos de bilhetes (que não tínhamos, mas mostrámos em vez disso um papel com um itinerário antigo que tínhamos ... mas cujo voo era no mesmo dia ... que fez o mesmo efeito) e de passaportes (que nos olham sempre de alto a baixo várias vezes a ver se somos mesmo nós ... tornando a situação quase cómica), um à entrada do elevador para mudarmos de piso do terminal e outro à saída no piso das partidas, chegamos à zona dos balcões de check in. Verificando que ainda não está aberto o check-in decidimos sair para apanhar um pouco de ar e (quem fuma) fumar um cigarro, mas somos impedidos pelos polícias que nos informam que uma vez que passamos para aquele lado das portas não podemos voltar a sair! Sem perceberem uma palavra de inglês, os nossos esforços de explicar que não entrámos por ali, que não podemos fazer o check in, que apenas vamos fumar um cigarro, ou outra qualquer palavra que dissessemos era inútil ... pois nem percebiam o que dizamos, repetindo sempre "no exit.", ou "not Possible." em tom autoritário. Resignados esperamos que o check in abra e decidimos repôr os objectos que tivemos de tirar da mala grande na mesma ... afinal agora o voo é da Emirates. Mas estávamos profundamente errados.

Infelizmente a Emirates teve exatamente o mesmo comportamente da companhia low cost indiana anterior, argumentando que a mala estava muito "acima do peso legal para transportar por via aérea" e desta vez, em vez de um caixote de cartão (solução apresentada pela Low Cost"), a sugestão veio em forma de um saco de plástico que se quisessemos poderíamos despachar, ou levar como bagagem de mão. O nosso espanto foi tal que não conseguimos reagir de outra forma que não fosse explicar, mais uma vez que tal não iria acontecer, e novamente retirar alguns objectos (3 na realidade) da mala ... diminuindo, desta vez, menos de cinco quilos.

A cena foi ainda mais surreal que tudo isto se passou depois de termos feito o nosso check in e de estarmos quase a entrar no primeiro de mais de cinco controlos de segurança que se seguiriam até nós entrarmos no avião (sendo que três foram entra a porta de embarque e o avião), tendo nós que voltar para trás e abrir, no meio do aeroporto, a mala que entretanto já tinha sido aceite e dispachada.

Esta situação, mais do que nos indispôr ... divertui-nos e mostrou-nos que a Índia que nós conhecemos nesta Rota dos Maharajas, também tem outras facetas. Mais do que relatar idiossincrazias de funcionamentos dos aeroportos indianos ou de prestigiadas companhias aéreas como a Emirates (pelo menos nos aeroportos indianos), estas situações demonstram como uma cultura forte se está a adaptar a uma mudança rápida.

Foi apesar de tudo uma exeriência enriquecedora e interessante!


19.40 A nosso Busca pelos Novos Maharajas

A nossa escala de hoje vai ser de apenas algumas horas e vai ser no Dubai.

Esta escala nasce de uma pergunta: depois de fazermos a Rota dos Maharajas na terra deles, quem são os novos Maharajas? A resposta foi-nos óbvia: os Árabes do Golfo Pérsico e o seu expoente máximo - os Emiratos Árabes Unidos e o icónico Dubai.

Esta Rota dos Maharajas não ficaria completa sem esta paragem e se esta busca pela contemporaneidade dos Maharajas.


21.30 O Dubai Mall e a Burj Khalifa

Depois do check in feito no Premier In Hotel, apanhámos o muito civilizado metro e rumámos à nossa primeira paragem desta curtíssima estadia na terra dos Novos Maharajas: o Dubai Mall.

Este que é o maior centro comercial do mundo, com marcas tão diversas como a muito parisiense Dior, a requintada Bottega Veneta, a popular Zara ou a muito portugusa Salsa, este templo do consumismo moderno é uma cidade em si.

Com quatro hotéis, mais de 1200 lojas, um sem número de restaurantes e de cafés e esplanadas (onde jantámos), três grandes armazéns (Galeries Lafayette, Bloomingdales e Marks & Spenser), um aquarium, várias cascatas e uma imensidão de áreas recriativas e culturais, este edifício impressiona não só pela escala, mas essencialmente pela exuberância da sua opulência. Mas a grande surpresa está quando se sai para o exterior e se depara com a torre mais alta do mundo: a Burj Khalifa.

Elegante, sofisticada, esta torre de mais de 160 andares impressiona pelo seu simbolismo de poder económico, de poder financeiro, de vontade de se afirmarem como os novos donos de um estilo invejado e desejado ... como os novos reis e senhores do mundo civilizado e cultural ... enfim, como os novos Maharajas.

É um momento que não nos deixa qualquer dúvida: os novos Maharajas estão aqui no Dubai.


23.30 O Burj Al-Arab

Depois de passarmos horas a percorrer o centro comercial e de passarmos outro tanto tempo a passearmos pela zona envolvente da Burj Khalifa, decidimos apanhar então um taxi e rumar ao outro grande símbolo deste renascimento financeiro e arquitetónico da nova terra dos Maharajas: o Burj Al-Arab.

Este hotel, auto proclamado como o primeiro e único hotel de 7 estrelas do mundo, é mais um dos símbolos desta feira de vaidades e exibicionismos arquitetónicos que se tornou o Dubai.

Enquanto peça arquitetónica, esta torre que se lança sobre o mar é impactante e estranhamente deselegante ... mas uma coisa é certa: para uma terra que há pouco mais de ma década não era quase nada do que é hoje, este é o primeiro simbolo de uma nova era dos Maharajas ... noutros tempos, noutros noldes e noutras paragens.

Sendo tarde, decidimos acabar a nossa visita por aqui ... até porque amanhã voltamos a acordar bastante cedo, para, desta vez, rumarmos de volta a Lisboa e aos momentos finais desta incrível, única e apaixonante Rota dos Maharajas.

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 16


10:00 Acordar no Paraíso de Jodhpur

A noite no RAAS Hotel de Jodhpur foi tranquila e muito relaxante. Mais relaxante ainda foi acordar e ir tomar o pequeno-almoço num dos pavilhões da antiga casa senhorial, em pleno jardim aromático, servido com todo o requinte.

De facto, este RAAS Hotel é um Design Hotel que combina o luxo indiano digno de Maharajas contemporâneos e sofisticados, que respeitam a tradição e a cuktura milenar indiana, mas que também sabem apreciar a modernidade e o conforto contemporâneos.

Um Paraíso chamado RAAS foi o nosso despertar de Maharajas de hoje.


11.00 As Primeiras Impressões da Cidade Azul

Jodhpur, sendo uma cidade importante (tem cerca de 1 milhão da habitantes), para os padrões indianos, não é uma cidade grande.

Conhecida como a cidade azul, esta característica está reservada apenas a um bairro muito pobre, labiríntico e quase impossível de lá ir para os turistas, por causa da sua estrutura urbana verdadeiramente labiríntica.

Assim as nossas primeiras impressões não passaram por um deslumbre com o azul cobalto da cidade, mas antes por uma surpresa da falta de azul nos edifícios por que passámos. Ao longo das ruas, a cidade caótica, parece (e é) simpática para com os visitantes. Assim vamos pelas ruas em direção à primeira visita deste dia!


12.00 O Forte de Mehrangarh

É o grande monumento de Jodhpur o que vai abrir o nosso dia de hoje: o Forte de Mehrangarh.

Vencedor do prémio da UNESCO para o Melhor Monumento Museu classificado como Património Cultural da Humanidade da Ásia em 2013, este forte não só está muito bem conservado e organizado para os visitantes, como essencialmente é o forte mais impressionante de todos os que vimos em toda a Índia.

A sua posição cimeira sobre a cidade de Jodhpur, as suas muralhas de arenito vermelho, impressionantemente altas, e o seu mágico e imponente Palácio Real, fazem desta visita um momento de sonho. Pátios, jardins, muralhas, coleções de liteiras, tronos, jóias e todo um conjunto de aposentos estão visitáveis e muito brm expostos.

Apesar das mutidões de turistas indianos (continuam a ser poucos os turistas ocidentais ... o que faz com que as fotografias pedidas continuem a ser muitas), estas diluem-se bem por toda a imensidão deste recinto museológico.


15.00 O Almoço no Palácio

Quatro horas depois, todas passadas dentro do Forte de Mehrangarh, decidimos dirigir-nos ao Restaurante do Palácio deste forte, para almoçarmos acompanhados pelos imensos retrados de várias gerações de Maharajas.

Servidos com uma correção extrema, deliciados com uma ementa, que vai desde pratos ocidentais, a típicas iguarias indianas e rajastanis, e descansados do abrasador calor que se faz sentir nesta cidade a esta hora, fruimos de um autêntico ambiente de Maharajas modernos.

Se o tempo dos Maharajas ainda existe, este é sem dúvida um dos locais para o experimentar. Todo o entorno, a simpatia do serviço e o requinte do mesmo, bem como a boa cozinha do chef dão-nos razão para esta afirmação.


16:30 O Maior Palácio da Ásia

Saídos do Forte de Mehrangarh, voltamos ao carro, para rumarmos ao maior palácio de Maharaja ainda em funcionamento como tal: o Umaid Bawan.

Sendo um dos símbolos da cidade, este palácio, museu e hotel, é uma estrutura construída cuja escala é esmagadora. Com a sua arquitetura neovitoriana-rajastani, o Umaida Bawan impõe-se na paisagem da cidade. De qualquer ponto da cidade é visível e a sua escala no meio do parque imenso que são os seus jardins, é impressionante.

Mas mais perto ainda torna-se então uma manifestação do poder e da riqueza que os Maharajas atingiram nesta região. O trabalho de pedra das suas fachadas, o trabalho e o luxo dos seus interiores e a coleção de objetos do quotidiano e do mobiliário expostos no museu (a única parte visitável), não deixam dúvida da riqueza desta região e da ua potência cultural e histórica.

É o final monumental perfeito para esta nossa visita a Jodhpur!

18.30 A Visita ao Sargar Bazar

Voltando ao hotel para descansar um pouco, decidimos no final da tarde ir dar uma volta até ao vizinho Sargar Bazar e explorar as centenas de pequenas lojas que oferecem todo o tipo de produtos tradicionais aos milhares de turistas que por aqui vagueiam a esta hora.

O grande calor já passou, a iluminação das lojas torna-as mágicas, e os seus produtos exuberantes, cheios de cor e de brilho e autenticamente exóticos, fazem deste bazar uma aproximação muito fiel da mítica gruta do Ali Baba.

Não conseguimos resistir a tal tentação ... e seguem-se as últimas compras desta viagem. Todos os artigos que fomos vendo ao longo da viagem, mas que pensámos "Deois compramos" ... ou "Agora Não" ... ou "Vou Resistir" ... aqui tornam-se inevitáveis!


21.30 O Jantar dos Maharajas

Foi logo depois de voltamos ao nosso RAAS Jodhpur Design Hotel, e depois de nos vestirmos a rigor, que fomos até ao restaurante Darikhana, localizado no nosso hotel, para termos um jantar digno de Maharajas.

Normalmente fazemos questão de sair do nosso hotel para conhecermos um pouco melhor a cidade e os seus melhores restauantes, mas desta vez não fazia sentido. É exactamente no nosso hotel que fica localizado um dos melhores restaurantes da cidade de Jodhpur.

Com ementa internacional sublime e uma carta de pratos indianos exímia, decidimos ficar por perto e deliciarnos com uma música loung moderna e bem escolhida, apreciarmos uma das melhores vistas do Forte de Mehrangarh da cidade e degustarmos um dos melhores jantares que comemos durante esta viagem.

Foi um jantar condizente com toda a atmosfera e de acordo com o nosso sentimento de nos sentirmos uns verdadeiros Maharajas e Maharanas (as mulheres destes, segundo aprendemos hoje com um dos empregados do restaurante). Foi o encerramento perfeito desta nossa estadia em Jodhpur ... mas amanhã continuaremos para o nosso último destino desta Rota dos Maharajas ... por isso, malas feitas e descansar, para estarmos prontos para a etapa final desta fabulosa viagem!

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 17


09.00 Últimos Momentos num Paraíso Chamado RAAS

Foi o nosso último acordar no maravilhoso RAAS Jodhpur Design Hotel.

Depois de uma difícil tarefa de refazer as malas, para poder acondicionar todas as muitas compras que fizemos pelo caminho, rumamos ao pequeno almoço para podermos disfrutar, pela última vez do luxo que é poder tomar um pequeno almoço, à beira de um tão perfeito jardim aromático, e em frente a uma tão fabulosa piscina, de um pequeno-almoço servido com todo o requinte e subtileza, como só os grandes pequenos hotéis conseguem.

Foi com um sentimento de ligeira nostalgia que deixámos este paraíso ... rumo ao nosso próximo e penúltimo destino desta Rota dos Maharajas.


12.30 Os Templos de Ranakpur

Três horas e meia depois, e muitos quilómetros de estrada andados, entramos numa zona de montanha e dirigimo-nos ao nosso próximo destino: os maiores e mais famosos templos Hindús Jainas de toda a Índia - os Templos de Ranakpur.

Este complexo de templos, do sec XV, reúne num só recinto, seis templos, todos eles profusamente e ricamente trabalhados, numa pedra mármore branca candida e quase pura de veios. O templo principal tem mais de uma dezena de cúpulas sustentadas por 1444 pilares exaustivamente esculpidos. A grande curiosidade artística deste templo é que não existem nem duas cúpulas iguais, nem dois pilares iguais, sendo todos peças únicas e de uma qualidade artística absolutamente impressionante.

Estes templos, pela sua dimensão, pela sua grandiosa e espectacular escala e pela sua localização no meio de uma floresta semi-tropical densa, são um complexo impressionante e único ... que valeu (muito) a pena visitar!


13.30 O Almoço no Palácio Deslocado

Logo a seguir à visita dos templos de Ranakpur, paramos no Fateh Bagh Palace para almoçarmos.

Situado no meio desta selva semi-tropical, e num espectacular vale dos montes Aravali, este palacete tem a particularidade de só estar aqui desde 2002. Anteriormente, encontrava-se nos arredores de Jodhpur, quase em ruinas. Foi graças ao actual dono deste hotel, que este foi o primeiro e maior palácio indiano a ser transladado em longa distância (desmontado em mais de 65.000 peças), e remontado no sopé destes montes, totalmente restaurado, recuperando o seu antigo explendor de obra de arquitetura Rajpute.

O almoço foi assim um último adeus a uma cidade que nos marcou profundamente (Jodhpur) e uma introdução ao nosso destino seguinte: Udaipur.


17.00 A Grandiosa Chegada à Cidade dos Lagos

Depois de mais umas horas de caminho, por estradas francamente más, e com um persistente e valente chuva tropical (que deu aso a muitas peripécias, entre as quais passarmos por um grande acidente, ou termos uma motorizada a fazer aquaplanning na nossa direcção), chegamos à bela Udaipur.

A entrada de Udaipur, para quem vem de norte faz-se por umas ruas largas que nos conduzem à alma desta cidade: os lagos.

A nossa primeira ideia de Udaipur ficou imediatamente marcada pelo facto de poucos minutos depois de entrarmos na cidade termos feito a marginal do lago de Fateh Sagar. A impressionante vastidão deste, a sua luxuriante paisagem envolvente e as pitorescas ilhas (cada uma com os seus palácios) que se avistam desta longa marginal, criaram-nos uma imagem muito forte desta cidade. Uma coisa é saber-se que esta cidade é conhecida pelos seus lagos ... outra coisa, totalmente diferente é vê-los ao vivo.

Chegámos à romântica cidade dos Lagos!


18.00 O Trident Oberoi Hotel de Udaipur

Passando o lago Fateh Sagar, bem como o pequeno e mais característico lago Swaroop Sagar, dirigimo-nos ao nosso hotel de hoje: o Trident Oberoi Hotel.

Situado numa das margens do grande e famoso Lago Pichola, este é um dos mais luxuosos hotéis de Udaipur. Com uma propriedade de mais de quatro hectares, com um nível de segurança, que implica a revista do carro e de todas as nossas malas, e com a verificação de nomes na segurança do portão de entrada na propriedade, seguimos então para o que poderíamos dizer ser um verdadeiro hotel digno de encerrar esta nossa muito indiana Rota dos Maharajas.

Com uma arquitetura inspirada nos valores estéticos e nos formalismos e luxos da arquitetura dos históricos palácios de Udaipur, este hotel tem tudo o que se possa pensar ... e ainda mais.

É sem qualquer dúvida um hotel digno dos Maharajas dos nossos tempos!


18.30 O Palácio do Lago

Se há um símbolo da Índia, é sem dúvida alguma o Taj Mahal ... mas logo a seguir vem o mítico Palácio do Lago de Udaipur.

Sendo este o nosso último dia desta Rota dos Maharajas por terras indianas (sim ainda temos mais um dia ligado aos Maharajas ... mas já fora da Índia ... mas disso falaremos amanhã), depois do check in no luxuoso Trident Hotel de Udaipur, vamos diretamente para o Lago Pichola para apanharmos um barco e visitarmos (por fora, pois por dentro só para hóspedes) o inigualável e magnétivo Palácio do Lago de Udaipur.

Infelizmente chegamos tarde demais, pois o último barco que saiu para esta visita foi às 18.00h ... pelo que ficamos nos cais de onde saem os barcos a apreciar (infelizmente à distância) durante largos minutos esta pérola da arquitetura palaciana mundial com uma iluminação de pôr do sol, como só os momentos mágicos o conseguem.

Foi uma das visões mais marcantes de toda a viagem ... que nunca poderemos esquecer!


21.00 O Jantar no Palácio dos Maharajas

Não poderíamos finalizar esta Rota dos Maharajas, por terras indianas, sem um jantar num autêntico e impressionante Palácio de um Maharaja.

Por este motivo escolhemos o Terrace Restaurante, do Palácio Fateh Prakash.

Situado na margem mesmo em frente ao Palácio do Lago, esta residência real, do início do sec XX (agora transformada em Hotel), encontra-se integrada um num complexo real que conta com quatro palácios, dentro de um único forte, constituindo-se assim como o maior complexo real de todo o Rajastão.

O Jantar foi soberbo: com uma mesa situada num dos terraços exteriores dianteiros ao fenomenal Palácio do Lago (que estava iluminado com archotes ... o que ainda lhe acrescentava mais encanto), a comida excepcional e o serviço irrepreensível ...  foi um momento de perfeição, que transformou este último jantar indiano da Rota dos Maharajas, na apoteose de toda uma viagem inesquecível.

Porque amanhã apanhamos os aviões de volta ... temos de nos ir deitar cedo ... mas uma surpresa ainda nos aguarda ... e mais um destino ainda nos espera, nesta Rota dos Maharajas, antes de regressarmos a Lisboa ... por isso amanhã não percam este misterioso ponto final desta luxuosa, opulenta, aventureira e inesperadamente inebriante Rota dos Maharajas!

ESPECIAL VIAGEM DE VERÃO 2014 EM DIRETO | A ROTA DOS MAHARAJAS - O CONCEITO


Tal como o prometido ontem, hoje voltamos com os destinos desta nossa Viagem de Verão 2014 em Direto.

Já ontem revelámos que o continente escolhido para este ano era o "continente" indiano, e que o tema é A Rota dos Maharajas ... mas hoje vamos revelar qual a história que vamos contar com esta viagem.


Conforme referimos ontem, ser Maharaja é ser o Rei. tradicionalmente este termo aplicava-se ao rei do Rajastão, uma das zonas mais ricas e exuberantes e faustosas da Índia. Mas na boa tradição das nossas viagens, nós não aceitamos muito bem estes conceitos antigos e vamos à procura de novos.

Assim pensámos que nesta Rota dos Maharajas, desenhada em 2014, para viajantes que buscam estilos novos, ideias novas e conhecer culturas novas, este conceito de Maharaja era ainda verdadeiro, mas absolutamente e indubutavelmente redutor.


Não deixando de lado a ideia de Rei, pensámos ser bastante mais interessante procurar por novas formas de Maharajas (ou de reis) e encontrámos três reis diferentes que nos orientaram a nossa organização da viagem e dos destinos.

O primeiro foi o rei das artes - o ator de cinema. Nos tempos contemporâneos as estrelas de hollywood são o equivalente à realeza contemporânea. A sua vida é adorada, idolatrada e seguida por milhões, como exemplo ou apenas por mera curiosidade. Pois se estamos a falar de Hollywood, na Índia estaremos obviamente a falar de Bollywood: Primeiro Maharaja - o Maharaja tipo Bollywood.


Mas a índia é conhecida também pela sua diversidade religiosa. Sendo berço de muitas religiões é sem dúvida dominada pelas diversas divindades e pelo convivio das mesmas entre si. Não podendo ignorar esse aspeto, decidimos também dedicar parte da nossa viagem aos deuses: Segundo Maharaja - o Maharaja dos Céus.

E por fim faremos incursões em dois tipos de maharajas mais lógicos e expectáveis: os Maharajas Políticos (os verdadeiros reis e senhores dos nossos tempos); e os Maharajas Clássicos (os do Rajastão propriamente dito). Vai ser uma viagem organizada em quatro etapas, cada uma dedicada a cada um dos tipos de Maharajas. Para já esperamos que tenham gostado desta nossa interpretação conceptual, porque nós ... estamos mortinhos por vos dar a conhecer mais dos nossos planos de viagem!


VIAGEM DE VERÃO EM DIRETO 2016 | EDIÇÕES PASSADAS - DIA 2


Já ontem aqui apresentámos o nome da Viagem de Verão em Direto 2016 - American Series.

Ontem também revimos como surgiram estas viagens de Verão e quais foram as três primeiras edições ... mas as mais mediáticas foram as últimas e é sobre elas que vamos falar hoje.

Foi em 2013 que as nossas viagens atingiram um novo nível. Com três anos de Viagens de Verão em Direto, começámos a ter solicitações de várias marcas para estarem presentes nas nossas malas ... e assim tudo começou a ganhar uma nova dimensão.



Mudámos de ano e voltámos a mudar de continente - edicámo-nos à muito exótica e muito desconhecida Ásia. Com a mediatização das nossas viagens começámos a ter marcas associadas e começámos a ter pessoas a quererem viajar connosco nestas aventuras.

Assim fomos mais longe e pensámos como seria o Expresso do Oriente nos dias de hoje. Antigamente era um combóio (o meio de comunicação mais rápido da altura) que nos transportava da Europa (Paris) para um mundo exótico e desconhecido e recheado de riquezas naturais e monumentos e histórias de outras civilizações (Istambul). Assim criámos o Novo Expresso do Oriente.

Esta foi uma viagem que redefeniu as Viagens de Verão em Direto. Passámos pela selva de Sumatra, visitámos os vulcões de Java, fizemos praia na bela ilha de Bali, explorámos as metrópoles de Bangcoque e Kuala Lampur e Vivemos a sofisticação de Singapura  ... tudo em grande estilo e com pessoas com as quais nunca tínhamos viajado antes, mas que arriscaram e que partilharam in loco da maravilha que é uma Viagem de Verão em Direto.



Mas em 2014, e porque a Ásia deixa uma saudade única, voltámos à Ásia, novamente com marcas a suportar ... desta vez o destino foi a Índia e o tema da viagem foi a Rota dos Maharajas.

Tal como na viagem anterior, desta vez a ideia foi pegar nos famosos Marajás (Maharajas, em Inglês), os Reis do Rajastão (a zona mais turística e mais famosa da Índia), e repensar, quais são os famosos reis indianos da atualidade. Assim passámos pelos Maharajas do Estilo - Bollywood - os Maharajas Políticos - Nova Deli - os Maharajas dos Céus - em Cachemira - os Maharajas do Amor - Taj Mahal - e os Maharajas Históricos - o próprio do Rajastão.

Foi uma viagem única e que também nunca irei esquecer. Mais incrível foi repetir uma viagem com uma das viajantes originais (da primeira viagem de verão em direto - a Grande Aventura Americana) e, depois de ela ter dito que nada bateria aquela viagem ... depois desta já tinha dúvidas.



E é deta forma que chegamos ao ano passado - 2015 - e ao grupo de viajantes (novamente muitos deles com quem nunca tinha viajado, outros que nunca tinham viajado juntos, e alguns mesmo nem se conheciam antes da viagem) que fizerm os Rumos do Sul.

A ideia por trás da viagem foi explorar a América do Sul Latina (mudando novamente de continente) com o espírito de exploradores modernos. Não ignorar a grande metrópole de Buenos Aires, mas não passando ao lado de áreas menos exploradas como a Bolívia (que atravessámos desde San Pedro de Atacama no Chile até Cusco no Perú, passando por Uyuni e La Paz), passando por cidades menos conhecidas, mas incrivelmente cosmopolitas, como Santiago do Chile e Bogotá e fazendo uma paragem nas famosas antilhas holandesas (em Curaçau). Os nossos Rumos do Sul do ano passado levaram-nos de Buenos Aires a Miami (a cidade latina do momento), passando por um conjunto de locais e momentos absolutamente memoráveis.

Foi com esta viagem do ano passado que fomos convidados a ir à televisão explicar as nossas viagens ... e foi neste mesmo mesmo programa que anunciámos o continente de destino deste ano - os Estados Unidos da América. Para já ficamos por aqui ... mas mais à frente revelamos tudo ... em exclusivo aqui no And This is Reality ... em especial para os nossos leitores!

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 1


É verdade: o dia 1 chegou e estamos prontíssimos para imos todos em direção ao Aeroporto da Portela para apanhar o avião que nos vai levar no primeiro dos dois voos que vamos apanhar hoje.

Para já fica aqui a abertura do dia e o relembrar que, durante estes diretos, e por causa das difeenças horárias, nós publicaremos o relato do dia (em tom de diário dvamos fazer o Ce bordo) no final de cada dia ... o que, obviamente, não dará seguramente no início do dia em horário GMT.

Mas só assim temos a certeza que vamos ter a informação mais actualizada, sempre online, partilhada com os muitos que nos vão seguir online nesta viagem.

Para já, mais logo perto do meio dia, rumaremos ao Aeroporto de Lisboa e Check-In nesta Rota dos Maharajas!


12.45 Chegámos ao Aeroporto de Lisboa

Este momento em que todos nos encontramos na esplanada à porta do Aeroporto da Portela é o momento simbólico em que a nossa viagem começa verdadeiramente.

A Rota dos Maharajas está finalmente a iniciar-se e os nossos relatos em direto também.

Para já rumamos aos balcões da exclusiva e famosa Emirates para fazermos o check in na nossa viagem rumo a Mumbai, que fará escala no Dubai. Três malas, três pessoas, tres aventureiros que vão fazer esta rota dos Maharajas.

Já voltaremos novamente a esta nossa Viagem de Verão 2014 em Direto mesmo antes de embarcarmos rumo a novos continentes.


14.00 O Embarque em Lisboa

As malas estão despachadas, o check in está feito e a Rota dos Maharajas vai finalmente começar.

A companhia que vamos viajar, a Emirates, é uma das mais fiáveis e mais seguras e luxuosas do mundo ... por isso o voo até ao Dubai International Airport vai ser um voo tranquilo, sofisticado e digno de um verdadeiro Maharaja .. dos tempos modernos claro.

Para Já embarcamos ... e voltamos aqui ao blogue só amanhã já noutro continente conforme o prometido ... na Ásia no muito rico Dubai!


19:30 A Bordo de uma Companhia de Luxo

A diferença entre uma companhia de aviação normal e as de luxo nota-se em todas as dimensões de um voo: o espaço entre filas, o serviço de entretenimento a bordo e essencialmente a atenção do pessoal de bordo.

Se na Europa (e na nossa TAP Air Portugal) o serviço a bordo já é de boa qualidade, a simpatia e a qualidade do serviço a bordo de uma companhia como a Emirates, faz de facto a diferença. Um desses detalhes é que no nosso avião havia tripulantes de 10 nacionalidades diferentes, que falavam 12 idiomas diferentes ... o que evita mal entendidos e faz com que tenhamos sempre alguém a explicar todos os detalhes necessários na nossa língua.

Outro dos aspectos diferenciadores é o espaço de cada cadeira (verdadeiramente confortáveis) e o serviço de restauração de bordo. Incansáveis os tripulantes de cabine quase que não pararam num voo de 8 horas, que teve 4 serviços de refeição e bebidas (1 bebida de boas vindas, dois snacks e uma refeição).

Um verdadeiro luxo!


01:10 A Escala no Dubai

Depois de um voo que Teve um serviço de luxo, chegámos à nossa escala a caminho de Mumbai: o Dubai International Airport.

Gigantesco, com uma arquitetura ultra moderna, este aeroporto está a esta hora da niote verdadeiramente cheio e repleto de passageiros em trânsito provenientes de todo o mundo.

Como uma babel dos tempos modernos, este aeroporto é um verdadeiro entreposto de passageiros que voam da ásia para a Europa e desta para o continente asiático. Mas mais do que isso é um verdadeiro entreposto de comércio de marcas de luxo e de todo o tipo de artigos de consumo.

Dentro de pouco tempo entraremos para o nosso segundo voo da Emirates, em direção ao nosso destino de hoje e primeira paragem desta Rota dos Maharajas: Mumbai.

Por hoje ficamos por aqui ... mas amanhã voltaremos com todas as novidades já do nosso primeiro dia da nossa e da vossa Rota dos Maharajas!

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 10


08.00 A Partida de Delhi

Foi com bastante pena que deixamos a grande metrópole de Delhi para trás ... mas com a certeza de termos encontrado os Maharajas Políticos desta cidade ... e ainda ficámos a conhecer mais um: o Maharaja Fast Food.

A seguir a um pequeno almoço digno do nome de "Pequeno-Almoço de Hotel", voltámos ao nosso carro e fizemo-nos à estrada. Pensando nós que o transito nos iria fazer atrazar toda a saída da cidade, acabámos por ter uma agradável surpresa, pois não apanhámos transito nenhum na saída de Delhi.

Assim rumámos à auto-estrada em direção ao nosso primeiro destino de hoje: Agra.


09.30 Um Precalço no Caminho

A viagem entre Delhi e Agra é feita por uma Auto-estrada totalmente renovada e (passada a zona da capital) sem grande trânsito.

Ocasionalmente existem pessoas a passear ao longo da estrada a pé, umas motas e umas bicicletas a circularem (independentemente dos sentidos), mas pouco trânsito automóvel.

No entanto, esta viagem não deixou de ter um precalço que nos fez atrasar todo o programa do dia: um furo de um pneu. Foi um contratempo que nos mostrou o quanto profissional é o nosso motorista e o quanto à vontade são as regras de segurança rodoviária na Índia. Enquanto o motorista trocava o pneu, nós (por sugestão dele) saímos do carro para a berma da auto-estrada e ficámos, sem qualquer problema sem coletes, triângulos ou normas de sugurana à espera que toda a situação se resolvesse.

Foi uma experiência em si ... mas rápida!


11.30 O Mítico Taj Mahal

Se há símbolo da Índia e de todo o seu explendor é sem dúvida o Taj Mahal.

Uma vez chegados a Agra, não perdemos tempo e dirigimo-nos directamente para este ícone da "cultura dos Maharajas".

Chegados aos imensos parques de estacionamento somos avisados que não é permitido fumar, comer ou beber dentro do recinto museológico ... e também que o carro, por questões de conservação do monumento, não se pode aproximar mais do que 1,5 km. Para percorrermos esta distância temos então que comprar um bilhete VIP, que já garante entrada preferencial no recinto, uma garrafa de água por pessoa, e transporte em carrinhos de golfe até à entrada (e volta nestes carrinhos também) ... é o que fazemos.

Depois de um processo de transporte relativamente tranquilo, caminhamos mais uns 100 metros e chegamos ao controlo de segurança da entrada no recinto to Taj Mahal ... e aqui notamos pela primeira vez uma segurança apertadíssima e difícil de lidar: todos os bolsos de todos os que entram são revistados até ao interior dos maços de tabaco ... que ficam retidos na segurança claro; todas as malas de senhora são revistadas à exaustão ... ficando retido na segurança tudo o que entendam como suspeito (até umas colunas portáteis de som tivemos de deixar ficar ...); e a informalidade dos controlos de metais que existem em todos os monumentos, aqui são verdadeiramente levados a sério.

Depois de um tempo para passarmos os controlos da entrada, finalmente entramos no recinto pela ante câmara ... que já de si é lindíssima. O único percurso permitido conduz-nos ao portal que dá acesso ao jardim onde está o famoso túmulo, construído pelo imperador mongol Xá Jahan, em memória da sua mulher favorita Mumtaz Mahal, em 1631.

A entrada é verdadeiramente apoteótica e a perspectiva que se tem é a que vemos em todos os postais. A beleza deste monumento não é descritível por nenhuma fotografia, filme ou palavras. A sua perfeita simetria, o seu candido mármore branco, a sua bela escala, a sua delicadeza formal, fazem deste, sem qualquer dúvida, um dos monumentos mais belos de toda a humanidade.

É uma obra de arquitetura absolutamente sublime e que nos deixa rendidos ao Maharaja que o mandou construir ... pois só um verdadeiro Maharaja do Amor conseguiria inspirar tal beleza artística e arquitetónica.

Durante toda a visita, apesar dos milhares de pessoas que estão no recinto, o extase perante tão bela obra de arquitetura, é total ... dando-nos mesmo a sensação que o tempo não existe e que beleza igual também não ... mas existe o tempo ... e, uma vez que já conhecemos mais um dos Maharajas que vinhamos à procura ... tivemos de seguir a nossa Rota dos Maharajas!


13.00 O Forte de Agra

Saídos do fabuloso e mágico Taj Mahal, dirigimo-nos ao vizinho Forte de Agra.

Impressionantemente feito de Arenito Vermelho, este forte do sec. XVI é um dos imponentes monumentos de Agra e que vale bem a pena a visita. Passeando-nos pelo interior do forte, cujas muralhas são todas trabalhadas, ainda conservamos uma memória da impressionante beleza do Taj Mahal.

Conclusão: para que a visita ao Forte de Agra não seja desperdiçada, o melhor é que esta seja anterior à visita ao Taj Mahal.

Aqui temos de ser sinceros ... a visita não foi uma decepção, pois o forte é imponente ... mas a memória ainda estava centrada no Taj Mahal ... por isso não aproveitámos muito este monumento.


14.30 A Cidade Abandonada de Fatehpur Sikri

Saídos do Forte de Agra, voltamos à estrada e viajamos durante mais uma hora até chegarmos à mítica cidade de Fatehpur Sikri.

Edificada pelo imperador mongol Akbar no sec. XVI, esta imensa construção em Arenito Vermelho também, encontra-se totalmente abandonada, mas em perfeito destado de conservação, e com um nível de trabalho de pedra verdadeiramente impressionante.

A beleza deste local é impressionante, a sua escala ainda mais (pois é uma verdadeira cidade abandonada, e ricamente construída) e os seus jardins e pavilhões são momentos arquitetónicos difíceis de descrever. Neste caso, apesar de as nossas expectativas já estarem à partida altas ... foram total e completamente suplantadas.

É talvez a melhor forma de se entrar na etapa seguinte da nossa viagem: o famoso e rico estado do Rajastão.

Assim o fazemos ... voltamos ao carro e à estrada.


16.00 Na Estrada em Direção à Terra dos Maharajas

Depois de um rápido almoço num restaurante à beira da estrada, voltamos à estrada em direção ao nosso destino seguinte: o Rajastão.

Depois dos Maharajas do Estilo de Bollywood, depois dos Maharajas Celestiais dos mosteiros budistas de Caxemira, depois dos Moaharajas Políticos de Delhi e depois do Maharaja do Amor do Taj Mahal, e depois da surpresa do Maharaja do Fast Food do McDonalds, dirigimo-nos à terra dos famosos Maharajas - os Reis dos reinos do Rajastão.

A estrada que até aqui tinha sido excelente e pouco movimentada, de Fatehpur Sikri em diante começa a ganhar tráfego, diversidade e paisagens bem mais interessantes. Agora sim, estamos numa estrada indiana digna de todas as histórias que ouvimos contar.

Apesar de continuar a ser uma auto-estrada moderna, a fauna passou de pessoas, bicicletas, motos e poucos carros, para camionetas repletas de pessoas (até no tejadilho, claro ... ou não estivessemos na Índia), carroças puxadas por cavalos, ou por camelos, ou por bufalos, rebanhos de cabras ... e claro as sagradas vacas deitadas entre a berma da estrada e o separador central ... onde quer que lhes apeteça ao longo das três faixas de rodagem de cada direção, o espaço é todo seu!

É uma viagem que nos demora bastante mais tempo por quilometro que a viagem anterior ... exactamente por toda esta imprevisibilidade de não se saber o que pode aparecer, quando aparece e de onde aparece.

O entretenimento dentro do carro está obviamente garantido, com toda a adrenalina que se vive de cinco em cinco minutos!


21.00 O Hotel Senhorial

Chegados à cidade de Jaipur (a capital do estado do Rajastão, com 2,3 milhões de habitantes), já com algumas horas de atraso, dirigimo-nos de imediato ao nosso hotel Umaid Bawan Heritage.

Este hotel, situado na exclusiva zona de Bani Park, é uma antiga casa senorial que agora está transformada num simpático, pitoresco e histórico pequeno hotel de charme indiano.

O ambiente que se respira é o de uma antiga casa nobre indiana, do príncipio do século XX. O mobiliário histórico, a riqueza das pinturas e dos trabalhos dos estuques das paredes e tetos, complementados com os confortos da modernidade, como ar condicionado premium, ou iluminação cuidada dos espaços, fazem deste hotel um verdadeiro porto seguro para a nossa entrada no rajastão e preparar-nos para uma excelente visita da sua capital.


22.00 O Jantar no Jardim

Depois do Check in, decidimos, mesmo antes de nos deitar e preparar para as aventuras que temos reservadas para o dia de amanhã, ir jantar a um dos locais mais trendy de toda a cidade: o Bar Palladium.

Situado no meio de um jardim tropical, este bar ocupa um pequeno pavilhão de estilo indiano ocidentalizado, e uma zona de relvado em frente. Porque a noite está muito agradável, decidimos sentar-nos nuns dos sofás exteriores e pedir o nosso jantar para aqui.

A qualidade do serviço, com a magia do local combinadas com a excelente cozinha deste Bar Palladium foram as boas vindas que precisavamos para terminar este dia em grande estilo e entrarmos no Rajastão com um verdadeiro estilo de Maharajas.

Ficou assente uma ideia neste jantar: "Gostamos Disto!"