É uma obra de arquitectura discreta mas de qualidade evidente: a casa FFAT dos Arquitectos Anónimos.
Esta obra do colectivo de arquitectos portuense (dos quais já tinhamos trazido aqui uma outra obra), vem dar relevo a uma questão: quer o exímio aproveitamento espacial implicar forçosamente a má qualidade arquitectónica?
Como aqui se prova, nesta casa situada em Vila Nova de Gaia, o pouco espaço do lote e o desejo de aproveitamento máximo do espaço disponível para construção determinaram a forma exterior da casa e a envolvente determinou a disposição e a espacialidade interiores.
Com tanto determinismo, o lugar para o traço do autor e a qualidade arquitectónica, não diminuiu.
Muito boa obra de arquitectura doméstica contemporânea portuguesa!
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