UM ABRIGO DE CONTEMPLAÇÃO






Em pleno último dia da semana, trazemos aqui uma obra discreta, mas bastante interessante dos prestigiados Snøhetta: o Pavilhão de observação da Vida Selvagem.

Mais do que uma mera obra de arquitectura este simples objecto arquitectónico torna-se uma perfeita personificação arquitectónica e sofisticada da envolvente natural. A ondulação das vizinhas montanhas de Dovre, originam uma ondulação exterior e interior nas superfícies de madeira (orgânicas) da construção.

Mas a ondulação das superfícies de madeira não resume a sofisticação da obra. A forma destas ondulações adapta-se, quer exteriormente, quer interiormente à forma humana formando bancos ou anfiteatros perfeitos para a contemplação da natureza envolvente.

A existência de uma lareira suspensa na sala de observação dá um toque de conforto e de extravagância, que fazem desta simples sala de observação da vida selvagem uma sala de estar com vista privilegiada para uma herança natural rica que a Noruega tem.

Uma obra discreta torna-se assim no centro das atenções arquitectónicas, pela sua elegância, diferença e sofisticação.

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