Neste final de mês, mesmo antes de entrarmos no nosso regime editorial de Verão (com apenas um artigo por dia, tal como vem sendo hábito nos últimos anos já), trazemos uma obra emblemática de arquitectura que vai ainda encher muitas páginas de jornais e revistas nos próximos anos: a extensão do MoMA de São Francisco,
Concebida pelos noruegueses Snøhetta, esta ampliação, de um dos mais famosos museus de arte muderna do Mundo (da sua sucursal de São Francisco), ganha pelo contraste dialogante que estabelece com o edifício já existente e que foi desenhado pelo também prestigiado Mário Bota.
A dicotomia das linguagens arquitectónicas torna os dois edifícios em autênticos objectos arquitectónicos, ícones de duas épocas distintas e virtuosas da cidade californiana.
Entre o desconstrutivismo purista e subtil dos Snøhetta e o construtivismo geométrico e rígido de Mário Bota, a identidade nova que se cria é diversa mas una, pelo elemento comum às duas arquitecturas - a qualidade!
Muito boa proposta que vai dar à Califórnia e ao prestigiado MoMA de São Francisco, mais um motivo de romaria cultural.
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