ROCK IN RIO 2010 EM DIRECTO - O RESCALDO


Quatro dias passadso do encerramento do nosso Directo do Rock in Rio Lisboa 2010 em Directo, é tempo de fazer um apanhado dos aspectos que marcaram esta edição e de fazer um balanço e um rescaldo do maior festival de música do mundo deste ano.

A primeira conclusão é que foram cinco dias de música para todos os gostos. Com um cartaz muito diverso e com dias com públicos bem diferenciados, o Rock in Rio Lisboa 2010 esteve vários dias à beira de esgotar a sua lotação.

Novos e menos novos, pais e filhos, bonitos e menos bonitos, elegantes e menos elegantes, figuras públicas e anónimos, a grande força do Rock in Rio Lisboa continua bem patente na quantidade e diversidade de público que atrai.


Assim o aspecto mais relevante desta edição, pode-se afirmar sem qualquer hesitação, foi a adesão do público - mais de 300.000 pessoas. Conforme notou o director geral do Rock in Rio Lisboa «o Rock in Rio amadureceu, agora é um festival para todas as tribos».

Outro dos aspectos que mais ressaltou desta edição do Rock in Rio Lisboa foi a afirmação e a confirmação do Palco Sunset, como um projecto autónomo e muito interessante do ponto de vista musical e de espectáculo.


As parerias estabelecidas entre músicos nacionais e os seus convidados, resultaram num Palco de Misturas e de sonoridades próprias e únicas. Espectáculos únicos, irrepetíveis e que projectaram uma atmosfera que misturava o som unpluged com a sofisticação dos encontros musicais inesquecíveis.

Encontros musicais de Tim e Mariza, Jorge Palma e Zeca Baleiro (aos quais se juntaram Rui Veloso, João Gil e Lucia Moniz) e Luis represas e Martinho da Vila foram excelente exemplos de encontros musicais inesquecíveis.


Mas a grande mais valia desta edição foi a afirmação de todo o recinto como um gigante parque de diversões, cujo elemento agregador é a música.

Standes de patrocinadores irreverentes, divertidos e dinâmicos (muitos deles com animadores em permanência, que conquistavam multidões), montanhas russas e rodas gigantes, quiosques de pipocas e muitos locais de comida com todas as marcas de fast food, ou uma parafernália de animações para toda a familia, fazem deste Rock in Rio maduro uma atracção para famílias e tribos, único no panorama nacional.


De facto, desde o fogo de artifício diário, até aos desfiles da tenda fashion (desta vez associada a marcas internacionais e brasileiras), passando certamente pelo facto de tudo se passar no meio de um parque único, com condições acústicas únicas, fazem o sucesso deste evento.

Pode-se dizer então que este rescaldo do maior festival de música do mundo de 2010 é um sucesso. O festival amadureceu certamente, quer em termos conceptuais, quer em termos organizativos (parabéns a todas as equipas que funcionaram impecavelmente) quer em termos de adesão e público e marcas.


Não há rescaldo sem fazer o balanço da melhor actuação de todas e essa foi, em nossa opinião ... um empate! Entre Sir Elton John que mostrou o porque de ser uma lenda viva do Rock e os mais jovens Muse que fizeram uma actuação electrizante e mereceram o título (atribuído em palco pelo vocalista dos Snow Patrol, Gary Lightbody) "The Best Rock Band in The World".

Com um rescaldo destes ... a contagem decrescente para o Rock in Rio Lisboa 2012 que seja acelerada!

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