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ROTA DOS MAHARAJAS | O BALANÇO - OS RESTAURANTES


Em qualquer viagem, a gastronomia tem um papel importante na forma como se experimenta cada local, e cada momento de cada refeição tem e deve ser especial. Ou por que a cozinha é de excelência, ou porque o ambiente é especial ou porque as sensações provocadas por todos os elementos que fazem um jantar ou um almoço fazem deste momento algo memorável.

Se isto é verdade em qualquer viagem, é-o ainda com mais propriedade numa viagem à Índia, onde a fama e a diveridade da sua gastronomia é tão grande ... mas ao mesmo tempo tão diferente e distante dos hábitos alimentares ocidentais. Assim as refeições desta Rota dos Maharajas foram um elemento crucial para que esta viagem fosse verdadeiramente uma experiência única. Se ontem demos destaque aos melhores hotéis desta Rota dos Maharajas, hoje vamos-nos dedicar aos locais e refeições mais marcantes de toda a viagem!



Se a escolha dos hotéis já de si é difícil, a dos restaurantes é quase impossível, mas qualquer escolha que se faça, não pode não começar pelo magistral Indian Accent. Este restaurante, localizado num pequeno hotel de charme (o The Manor Delhi, consierado um dos melhores pequenos hotéis do mundo), na muito exclusiva zona de "Friends Colony West" em Delhi, reune todas as condições para abrir em grande estilo este top de restaurantes.

Ambiente ultra sofisticado, cozinha contemporânea indiana e um serviço ao nível dos melhores e mais luxuosos restaurantes internacionais. Foi sem qualquer dúvida uma das melhores refeições desta viagem ... e que nos permitiu perceber os novos caminhos da muito conhecida e tradicionalista cozinha indiana.



Mas se a gastronomia indiana tem fama é graças aos seus temperos e utilização das especiarias em todos os pratos ... e o melor exemplo disso foi o mágico 1st Gate Home Fusion. Localizado mesmo às portas do Forte de Jaisalmer, este restaurante, localizdo no terraço do topo de um equeno hotel de charme, respira deserto e Índia na sua excelência gastronómica. Mas antes de tudo a sua localização a perfeita iluminação do espaço, a sua decoração minimal e contemporânea são pontos fortíssimos na construção de um restaurante que não se esquece.

Mais impressionante que tudo foi uma Sopa de Tomate que (sendo uma das entradas mais comunss na Índia) era inesquecível. A mistura de temperos, a subtileza destes, a clareza de texturas e a riqueza de sabores ... sempre com um picante muito bem doseado (o que na Índia pode ser um verdadeiro problema) ... fizeram deste um jantar absolutamente perfeito!



Mas se há local que tem uma decoração deslumbrante é o restaurante Palladium de Jaipur. Localizado no prestigiado Hotel Narain Niwas, este local tem a beleza de um pavilhão de jardim digno de um maharaja contemporâneo. Impecavelmente restaurado, com uma decoração que mistura a Índia tradiconal, com as tendências internacionais contemporâneas, este local tem, quer nos seus salões interiores, quer nas suas mesas de jardim (que não têm cadeiras, mas sofás indianos tradicionais) o charme dos grandes e maharajas ... mas em versão regenerada para os nossos padrões modernos.

Mas a coerência e a qualidade deste restaurante vão ainda mais além. É quando chegam as iguarias preparadas por um chef belga que conseguimos uma verdadeira explosão de comida ocidental, mas com um toque indiano exótico, sereno e muito interessante. Quer seja nas entradas, nos pratos ou nas sobremesas, as especiarias, os aromas e perfumes, as cores e os sabores que ligamos no nosso imaginário à Índia, estão lá.



Mas digno mesmo de um Maharajá à séria e em estilo clássico, é o incrível Terrace Restaurante de Udaipur. Sendo o principal restaurante do Hotel Palácio Fateh Prakash, de Udaipur, este tem no seu terraço e na respectiva vista o seu grande trunfo: ser o terraço mais próximo e mais frontal do icónico Palácio do Lago. Aqui a gastronomia Indiana torna-se tão magestosa quanto a vista, e o explendor da vista contagia a riqueza dos sabores e dos pratos.

São quatro dos muitos excelentes restaurates que conhecemos ao longo da viagem (logo na primeira imagem não podémos deixar de trazer o inesquecível Zoe Cafe, de Mumbai) ... todos eles muito diferentes, mas que foram uma parte essencial na definição desta viagem como uma viagem de sonho ... digna de Maharajas.

ROTA DOS MAHARAJAS | O BALANÇO - OS HOTÉIS


Foi há muito pouco tempo atrás que terminou a nossa maravilhosa e emocionante Rota dos Maharajas ... e já parece uma eternidade.

A generosidade, a diversidade, o requinte e a beleza das paisagens e monumentos que vimos ainda marcam todas as nossas conversas, e são o padrão para os nossos pensamentos. Mas como sempre é tempo de balanço e o primeiro que vamos trazer aqui é o dos melhores hotéis em que estivemos alojados.



O primeiro dos nossos destaque é obviamente o Abode Hotel de Mumbai. Este pequeno Hotel, localizado no chic bairro de Colaba foi, não só a introdução perfeita à sofisticação e ao cosmopolitismo de Mumbai, como também foi o perfeito local para recuperarmos da longa viagem que nos levou da Europa à Índia.

Familiar, q.b., com um estilo internacional, mas que tem referências constantes à rica cultura indiana, este hotel tem quartos espaçosos, camas confortáveis e um verdadeiro e autêntico serviço personalizado. É bom chegar à exótica Índia e todas as manhãs recebermos os bons dias de uma cara sorridente que sabe o nosso nome!



O nosso segundo destaque tem de ser o Bloomrooms de Delhi. Este moderno, ligeiramente retro-tropical, é a realização exacta e perfeita de um budget hotel indiano, mas com o conforto e os padrões de qualidade dos melhores hoteis low cost ocidentais.

Os quartos têm todos os confortos mínimos necessários a uma curta estadia, o serviço consegue dar resposta a um conjunto de solicitações de extra (desde a lavagem de roupa em poucas horas, até à reserva de restaurantes e motoristas) ... sempre com um preço (quando aplicável) fiel ao seu posicionamente ultra económico!



Mas se Índia é sinal de grandes e maravilhosos hotéis, um desses é sem dúvida o gigantesco e muito colonial Oberoi Trident de Udaipur.

Com os seus cais privados no famoso Lago Pichola (o mais central lago de Udaipur, onde se situa o icónico Palácio do Lago), os seus restaurantes de cozinha de autor, os seus históricos bares e os seus quartos neo coloniais, este hotel é sem dúvida uma opção de hotel de luxo em Udaipur ... a preços controlados.



Não podemos terminar este balanço dos melhores hotéis desta Rota dos Maharajas, sem mencionar talvez o melhor hotel em que estivemos alojados: o RAAS Design Hotel de Jodhpur. Esta verdadeira jóia da hotelaria da cadeia Design Hotels, faz jus a todas as expectativas que se tenham sobre o requinte indiano, a sofisticação e contemporaneidade dos Design Hotels e o luxo e a exclusividade que um grande hotel dá aos seus hóspedes. Melhor que tudo são os quartos de mais de 40 metros quadrados com as suas impressionantes vistas para o impressionante Forte de Jodhpur.

Se haveria que fazer uma seleção dos melhores hotéis desta viagem, sem dúvida que esta é a correcta. No entanto não podemos também elogiar os outros hotéis onde ficámos. Uns mais do que outros fizeram desta viagem uma jornada de descoberta incrível e única. Mas se hoje destacamos os melhores hotéis, amanhã voltaremos com os melhores restaurantes ... e aqui a escolha é bem mais difícil, pois as opções são muito mais em quantidade, qualidade e diversidade!

ÓCULOS DE SOL ECOLÓGICOS


Nada se compara à aventura dos nossos Maharajas, mas as novidades de cá e de lá continuam, neste Verão que ainda teima em chegar! Hoje trazemos aos nossos leitores a possibilidade de protegerem os seus olhos dos raios solares, com muito estilo e amigos do ambiente.



Hemp, a marca criada por 2 colegas de design gráfico em Inglaterra, também significa "cânhamo" que é o material com que estes óculos são feitos. Concebidos inteiramente à mão, são moldados através da compressão de cânhamo com linho, posteriormente banhados em bio-resina, acrescentando a força necessária à armação para esta não partir.

A marca ainda está a nascer, mas promete ser o grande sucesso de 2015!

O CANNONBALL BAR


Terminou a nossa grande aventura Indiana, que foi maravilhosa (como todos puderam ver no nosso relato em direto aqui no blogue) ... mas não terminou o Verão nem as dicas de hotspots e outros tópicos interessantes, neste nosso blogue.

Por isso, hoje "voamos" até San Diego, mais precisamente até ao "calçadão" da Mission Beach, e entramos no Cannonball Bar. Um local à beira-mar onde pode desfrutar de sushi e bebidas, e o novo e maior bar panorâmico à beira-mar da cidade.

A Colkitt & Co colaborou com a Hollis Brand Culture e a Onairos Design na criação e desenvolvimento do conceito de design e branding do Cannonball. A ideia é dar a sensação que se está num bar aquático, mas sem a água.

Cannonball é uma mistura entre uma piscina tradicional que se encontra num típico quintal americano de classe média, e um serviço e estilo de uma piscina digna de grandes em hotéis e resorts.




A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 19


06.00 Os Últimos Momentos da Rota dos Maharajas

Foi hoje, por volta das 05.45 da manhã que fizemos o último check out de um hotel desta Rota dos Maharajas.

Depois de ontem termos conhecido os novos Maharajas deste mundo contemporâneo, hoje dirigimo-no ao aeroporto do Dubai com uma sensação de missão cumprida.

Vimos ap vivo uma rodagem de uma cena de um filme de Bollywood e vimos a funcionar, ao vivo e a cores, os atores principais e toda a impressionante máquina que os transforma nos Maharajas do Estilo. Subimos aos Himalais e visitámos os mais incríveis mosteiros budhistas, no meio de umas das mais impressionantes paisagens naturais em que alguma vez estivemosque na nossa vida, percebendo, sem qualquer dúvida a presença dos Maharajas dos Céus. Rumámos à institucional Delhi e não pudémos deixar de circular pelo meio dos seus imponentes edifícios governamentais, ou prestar homenagem ao grande e mítico Maharaja Político da Índia: Ghandi. Visitámos o mítico, mágico e único Taj Mahal, e percebemos o poder dos sentimentos e como estes fazem um Maharaja do Amor. Andámos por todo o Rajastão e ficámos a conhecer as cidades, os fortes, os palácios, as cores, os trajes, as comidas e os povos dos originais Maharajas - os Reis do Rajastão!

Esta Rota dos Maharajas foi emocionante, forte, completa e única, marcante e inesquecível.

Agora já só temos um avião que nos separa do verdadeiro final desta Rota dos Maharajas.


13.00 A Chegada a Lisboa

Foi um dia longo passado nas alturas, onde recordámos os momentos altos desta viagem, revimos fotografias, trocámos impressões do que mais nos marcou e conversámos sobre todos os pequenos detalhes desta viagem.

Claro que com uma viagem de mais de oito horas, também recuperámos um pouco os nossos sonos, mas disso não reza a história.

Foi únânime que esta foi uma viagem muito especial. Se foi a viagem das nossas vidas? É difícil de dizer que não ... mas outras virão que poderão suplantar esta ... por isso estamos já prontos para a próxima ... por isso, a contagem para a viagem do verão do próximo ano já estamos prontos para a começar ... agora vamos desfazer a mala e pôr um ponto final nesta aventura!

A Rota dos Maharajas acaba aqui, com a chegada "destes" a Lisboa!

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 18


06.00 A Partida do Trident Oberoi Hotel de Udaipur

Madrugada, ainda com o sol por nascer, levantamo-nos, retiramos umas peças de roupa para estes dois últimos dias da nossa Rota dos Maharajas, alguns objectos pessoais para a bagagem de cabine, e fechamos as nossas malas pela última vez antes de as despacharmos para Lisboa.

Estes são os últimos momentos no fabuloso Trident Oberoi Hotel de Udaipur. Antes de acabarmos o Check Out, o hotel entrga-nos umas pequenas Breakfast Boxes, que nos permitem ter algo para comer no aeroporto.

É um serviço e uma atenção que só está reservada aos hotéis de excepção ... e este é um deles.


08.00 A Aventura do Aeroporto de Udaipur

Já nos tinham alertado para que nos aeroportos indianos, os funcionários e os polícias são bastante chatos com verificações de segurança, pouco simpátcos (para não dizer mal educados) e complicados em procedimentos e burocracias consecutivas ... mas até este embarque final de saída da Índia, não tínhamos dado por isso: foi desta vez que experimentámos.

Com bilhetes para o primeiro voo matinal entre Udaipur e Delhi para (depois de uma longa escala) embarcarmos e no voo que nos vai levar ao próximo e último destino desta Rota dos Maharajas, chegamos ao aeroporto e (como habital) verificam os nossos bilhetes e os nossos passaportes antes de entrarmos num aeroporto deserto. Aqui começa a aventura: sendo que a porta automática de entrada no lobby do pequeníssimo aeroporto (tem apenas 5 portas de embarque ... sendo apenas uma de manga), onde acabaram de verificar os nossos passaportes e bilhetes, fica a pouco mais de 10 a 15 metros em linha reta e de visão desimpedida da porta que separa o lobby do deserto aeroporto dos balcões de check in, encontramos um segundo guarda que nos pede exactamente a mesma informação (bilhetes e passaportes), depois de nos ter visto mostrar exactamente essa informação à colega e noster seguido com os olhos até ele. Depois deste segundo controlo, passamos as nossas malas por um aparelho de raio-x que dá o ok das nossas malas e vamos para o único balcão de check-in aberto com o único funcionário visível que nos pesas as malas e nos informa que uma das malas ultrapassa o limite de peso legal de transporte em aviões! "Não são quilos a mais?", perguntámos nós. Não confirmava-se que tínhamos percebido bem: uma das malas tinha peso a mais para ser transportada via aérea!

Nem queríamos acreditar que o transporte de malas em aviões tem um limite de peso e perante a sugestão do funcionário da companhia aérea Jet Connect de que teríamos de retirar peso da mala, perguntámos-lhe onde poríamos então o que retirávamos dessa mala. Sugerindo-nos primeiro que pusessemos nas outras malas (pois estas estavam dentro do limite de peso), explicámos que também estas estavam cheias (como era obvio a qualquer observador menos atento) e que (não fosse essa a sugestão seguinte) não deixaríamos nada ali no aeroporto, pelo que lhe perguntávamos qual era a solução que nos sugeria. Perante a nossa insistência, chamou um carregador e em Hindi deu uma ordem ... e dentro de 1 minuto surgiu uma caixa de cartão e fita cola para a selar, para podermos pôr as coisas que tirassemos ... que prontamente recusámos por não oferecer qualquer segurança.

Abrimos a mala em questão, retirámos duas ou três coisas que repartimos pela bagagem de mão ... e assim a mala passou ... sem haver uma alteração de peso significativa (digamos que retirámos pouco mais de 6kg.) ... mas evidentemente assim o zelozo funcionário da companhia low cost ficou contente ... e nós também.

Mas para quem pensasse que a aventura ficava por aqui, veio o pagamento de excesso de bagagem, a passagem por mais três controlos de cartão de embarque em menos de 20 metros e ainda a inspeção da bagagem de mão até ao ínfimo detalhe, com o requinte de carimbar cada etiqueta de cada saco de compras (apenas um por pessoa, mas meticulosamente inspecionado ... até maços de cigarros viram por dentro removendo os cigarros dos mesmos com a mão e voltando a pôr dentro) e de cada mala de mão ou mochila de computador que traziamos para a cabine.

Foi a primeira vez que experienciámos o que nos tinham descrito dos aeroportos indianos, e foi num voo interno de Udaipur para Delhi onde vamos apanhar o voo da Emirates que nos vai começar a levar ao nosso último destino desta Rota dos Maharajas.


15.00 A Escala no Aeroporto de Delhi

Depois de um voo de uma hora e meia entre Udaipur e Delhi, aterramos no aeroporto internacional Indira Ghandi e recolhemos a nossa bagagem ... e dirigimo-nos à saída.

Antes de sairmos encontramos um café de uma cadeia internacional e decidimos experimentr a beber um café (algo que já temos saudades há uns dias, como bons portugueses que smos) e depois, em vez de sair, dirigimo-nos às partidas para ver onde fica o check in da Emirates e ver se já é possível despachar as malas, para podermos passear pelo aeroporto à vontade sem as grandes malas atrás.

Depois de passarmos dois controlos de bilhetes (que não tínhamos, mas mostrámos em vez disso um papel com um itinerário antigo que tínhamos ... mas cujo voo era no mesmo dia ... que fez o mesmo efeito) e de passaportes (que nos olham sempre de alto a baixo várias vezes a ver se somos mesmo nós ... tornando a situação quase cómica), um à entrada do elevador para mudarmos de piso do terminal e outro à saída no piso das partidas, chegamos à zona dos balcões de check in. Verificando que ainda não está aberto o check-in decidimos sair para apanhar um pouco de ar e (quem fuma) fumar um cigarro, mas somos impedidos pelos polícias que nos informam que uma vez que passamos para aquele lado das portas não podemos voltar a sair! Sem perceberem uma palavra de inglês, os nossos esforços de explicar que não entrámos por ali, que não podemos fazer o check in, que apenas vamos fumar um cigarro, ou outra qualquer palavra que dissessemos era inútil ... pois nem percebiam o que dizamos, repetindo sempre "no exit.", ou "not Possible." em tom autoritário. Resignados esperamos que o check in abra e decidimos repôr os objectos que tivemos de tirar da mala grande na mesma ... afinal agora o voo é da Emirates. Mas estávamos profundamente errados.

Infelizmente a Emirates teve exatamente o mesmo comportamente da companhia low cost indiana anterior, argumentando que a mala estava muito "acima do peso legal para transportar por via aérea" e desta vez, em vez de um caixote de cartão (solução apresentada pela Low Cost"), a sugestão veio em forma de um saco de plástico que se quisessemos poderíamos despachar, ou levar como bagagem de mão. O nosso espanto foi tal que não conseguimos reagir de outra forma que não fosse explicar, mais uma vez que tal não iria acontecer, e novamente retirar alguns objectos (3 na realidade) da mala ... diminuindo, desta vez, menos de cinco quilos.

A cena foi ainda mais surreal que tudo isto se passou depois de termos feito o nosso check in e de estarmos quase a entrar no primeiro de mais de cinco controlos de segurança que se seguiriam até nós entrarmos no avião (sendo que três foram entra a porta de embarque e o avião), tendo nós que voltar para trás e abrir, no meio do aeroporto, a mala que entretanto já tinha sido aceite e dispachada.

Esta situação, mais do que nos indispôr ... divertui-nos e mostrou-nos que a Índia que nós conhecemos nesta Rota dos Maharajas, também tem outras facetas. Mais do que relatar idiossincrazias de funcionamentos dos aeroportos indianos ou de prestigiadas companhias aéreas como a Emirates (pelo menos nos aeroportos indianos), estas situações demonstram como uma cultura forte se está a adaptar a uma mudança rápida.

Foi apesar de tudo uma exeriência enriquecedora e interessante!


19.40 A nosso Busca pelos Novos Maharajas

A nossa escala de hoje vai ser de apenas algumas horas e vai ser no Dubai.

Esta escala nasce de uma pergunta: depois de fazermos a Rota dos Maharajas na terra deles, quem são os novos Maharajas? A resposta foi-nos óbvia: os Árabes do Golfo Pérsico e o seu expoente máximo - os Emiratos Árabes Unidos e o icónico Dubai.

Esta Rota dos Maharajas não ficaria completa sem esta paragem e se esta busca pela contemporaneidade dos Maharajas.


21.30 O Dubai Mall e a Burj Khalifa

Depois do check in feito no Premier In Hotel, apanhámos o muito civilizado metro e rumámos à nossa primeira paragem desta curtíssima estadia na terra dos Novos Maharajas: o Dubai Mall.

Este que é o maior centro comercial do mundo, com marcas tão diversas como a muito parisiense Dior, a requintada Bottega Veneta, a popular Zara ou a muito portugusa Salsa, este templo do consumismo moderno é uma cidade em si.

Com quatro hotéis, mais de 1200 lojas, um sem número de restaurantes e de cafés e esplanadas (onde jantámos), três grandes armazéns (Galeries Lafayette, Bloomingdales e Marks & Spenser), um aquarium, várias cascatas e uma imensidão de áreas recriativas e culturais, este edifício impressiona não só pela escala, mas essencialmente pela exuberância da sua opulência. Mas a grande surpresa está quando se sai para o exterior e se depara com a torre mais alta do mundo: a Burj Khalifa.

Elegante, sofisticada, esta torre de mais de 160 andares impressiona pelo seu simbolismo de poder económico, de poder financeiro, de vontade de se afirmarem como os novos donos de um estilo invejado e desejado ... como os novos reis e senhores do mundo civilizado e cultural ... enfim, como os novos Maharajas.

É um momento que não nos deixa qualquer dúvida: os novos Maharajas estão aqui no Dubai.


23.30 O Burj Al-Arab

Depois de passarmos horas a percorrer o centro comercial e de passarmos outro tanto tempo a passearmos pela zona envolvente da Burj Khalifa, decidimos apanhar então um taxi e rumar ao outro grande símbolo deste renascimento financeiro e arquitetónico da nova terra dos Maharajas: o Burj Al-Arab.

Este hotel, auto proclamado como o primeiro e único hotel de 7 estrelas do mundo, é mais um dos símbolos desta feira de vaidades e exibicionismos arquitetónicos que se tornou o Dubai.

Enquanto peça arquitetónica, esta torre que se lança sobre o mar é impactante e estranhamente deselegante ... mas uma coisa é certa: para uma terra que há pouco mais de ma década não era quase nada do que é hoje, este é o primeiro simbolo de uma nova era dos Maharajas ... noutros tempos, noutros noldes e noutras paragens.

Sendo tarde, decidimos acabar a nossa visita por aqui ... até porque amanhã voltamos a acordar bastante cedo, para, desta vez, rumarmos de volta a Lisboa e aos momentos finais desta incrível, única e apaixonante Rota dos Maharajas.

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 17


09.00 Últimos Momentos num Paraíso Chamado RAAS

Foi o nosso último acordar no maravilhoso RAAS Jodhpur Design Hotel.

Depois de uma difícil tarefa de refazer as malas, para poder acondicionar todas as muitas compras que fizemos pelo caminho, rumamos ao pequeno almoço para podermos disfrutar, pela última vez do luxo que é poder tomar um pequeno almoço, à beira de um tão perfeito jardim aromático, e em frente a uma tão fabulosa piscina, de um pequeno-almoço servido com todo o requinte e subtileza, como só os grandes pequenos hotéis conseguem.

Foi com um sentimento de ligeira nostalgia que deixámos este paraíso ... rumo ao nosso próximo e penúltimo destino desta Rota dos Maharajas.


12.30 Os Templos de Ranakpur

Três horas e meia depois, e muitos quilómetros de estrada andados, entramos numa zona de montanha e dirigimo-nos ao nosso próximo destino: os maiores e mais famosos templos Hindús Jainas de toda a Índia - os Templos de Ranakpur.

Este complexo de templos, do sec XV, reúne num só recinto, seis templos, todos eles profusamente e ricamente trabalhados, numa pedra mármore branca candida e quase pura de veios. O templo principal tem mais de uma dezena de cúpulas sustentadas por 1444 pilares exaustivamente esculpidos. A grande curiosidade artística deste templo é que não existem nem duas cúpulas iguais, nem dois pilares iguais, sendo todos peças únicas e de uma qualidade artística absolutamente impressionante.

Estes templos, pela sua dimensão, pela sua grandiosa e espectacular escala e pela sua localização no meio de uma floresta semi-tropical densa, são um complexo impressionante e único ... que valeu (muito) a pena visitar!


13.30 O Almoço no Palácio Deslocado

Logo a seguir à visita dos templos de Ranakpur, paramos no Fateh Bagh Palace para almoçarmos.

Situado no meio desta selva semi-tropical, e num espectacular vale dos montes Aravali, este palacete tem a particularidade de só estar aqui desde 2002. Anteriormente, encontrava-se nos arredores de Jodhpur, quase em ruinas. Foi graças ao actual dono deste hotel, que este foi o primeiro e maior palácio indiano a ser transladado em longa distância (desmontado em mais de 65.000 peças), e remontado no sopé destes montes, totalmente restaurado, recuperando o seu antigo explendor de obra de arquitetura Rajpute.

O almoço foi assim um último adeus a uma cidade que nos marcou profundamente (Jodhpur) e uma introdução ao nosso destino seguinte: Udaipur.


17.00 A Grandiosa Chegada à Cidade dos Lagos

Depois de mais umas horas de caminho, por estradas francamente más, e com um persistente e valente chuva tropical (que deu aso a muitas peripécias, entre as quais passarmos por um grande acidente, ou termos uma motorizada a fazer aquaplanning na nossa direcção), chegamos à bela Udaipur.

A entrada de Udaipur, para quem vem de norte faz-se por umas ruas largas que nos conduzem à alma desta cidade: os lagos.

A nossa primeira ideia de Udaipur ficou imediatamente marcada pelo facto de poucos minutos depois de entrarmos na cidade termos feito a marginal do lago de Fateh Sagar. A impressionante vastidão deste, a sua luxuriante paisagem envolvente e as pitorescas ilhas (cada uma com os seus palácios) que se avistam desta longa marginal, criaram-nos uma imagem muito forte desta cidade. Uma coisa é saber-se que esta cidade é conhecida pelos seus lagos ... outra coisa, totalmente diferente é vê-los ao vivo.

Chegámos à romântica cidade dos Lagos!


18.00 O Trident Oberoi Hotel de Udaipur

Passando o lago Fateh Sagar, bem como o pequeno e mais característico lago Swaroop Sagar, dirigimo-nos ao nosso hotel de hoje: o Trident Oberoi Hotel.

Situado numa das margens do grande e famoso Lago Pichola, este é um dos mais luxuosos hotéis de Udaipur. Com uma propriedade de mais de quatro hectares, com um nível de segurança, que implica a revista do carro e de todas as nossas malas, e com a verificação de nomes na segurança do portão de entrada na propriedade, seguimos então para o que poderíamos dizer ser um verdadeiro hotel digno de encerrar esta nossa muito indiana Rota dos Maharajas.

Com uma arquitetura inspirada nos valores estéticos e nos formalismos e luxos da arquitetura dos históricos palácios de Udaipur, este hotel tem tudo o que se possa pensar ... e ainda mais.

É sem qualquer dúvida um hotel digno dos Maharajas dos nossos tempos!


18.30 O Palácio do Lago

Se há um símbolo da Índia, é sem dúvida alguma o Taj Mahal ... mas logo a seguir vem o mítico Palácio do Lago de Udaipur.

Sendo este o nosso último dia desta Rota dos Maharajas por terras indianas (sim ainda temos mais um dia ligado aos Maharajas ... mas já fora da Índia ... mas disso falaremos amanhã), depois do check in no luxuoso Trident Hotel de Udaipur, vamos diretamente para o Lago Pichola para apanharmos um barco e visitarmos (por fora, pois por dentro só para hóspedes) o inigualável e magnétivo Palácio do Lago de Udaipur.

Infelizmente chegamos tarde demais, pois o último barco que saiu para esta visita foi às 18.00h ... pelo que ficamos nos cais de onde saem os barcos a apreciar (infelizmente à distância) durante largos minutos esta pérola da arquitetura palaciana mundial com uma iluminação de pôr do sol, como só os momentos mágicos o conseguem.

Foi uma das visões mais marcantes de toda a viagem ... que nunca poderemos esquecer!


21.00 O Jantar no Palácio dos Maharajas

Não poderíamos finalizar esta Rota dos Maharajas, por terras indianas, sem um jantar num autêntico e impressionante Palácio de um Maharaja.

Por este motivo escolhemos o Terrace Restaurante, do Palácio Fateh Prakash.

Situado na margem mesmo em frente ao Palácio do Lago, esta residência real, do início do sec XX (agora transformada em Hotel), encontra-se integrada um num complexo real que conta com quatro palácios, dentro de um único forte, constituindo-se assim como o maior complexo real de todo o Rajastão.

O Jantar foi soberbo: com uma mesa situada num dos terraços exteriores dianteiros ao fenomenal Palácio do Lago (que estava iluminado com archotes ... o que ainda lhe acrescentava mais encanto), a comida excepcional e o serviço irrepreensível ...  foi um momento de perfeição, que transformou este último jantar indiano da Rota dos Maharajas, na apoteose de toda uma viagem inesquecível.

Porque amanhã apanhamos os aviões de volta ... temos de nos ir deitar cedo ... mas uma surpresa ainda nos aguarda ... e mais um destino ainda nos espera, nesta Rota dos Maharajas, antes de regressarmos a Lisboa ... por isso amanhã não percam este misterioso ponto final desta luxuosa, opulenta, aventureira e inesperadamente inebriante Rota dos Maharajas!

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 16


10:00 Acordar no Paraíso de Jodhpur

A noite no RAAS Hotel de Jodhpur foi tranquila e muito relaxante. Mais relaxante ainda foi acordar e ir tomar o pequeno-almoço num dos pavilhões da antiga casa senhorial, em pleno jardim aromático, servido com todo o requinte.

De facto, este RAAS Hotel é um Design Hotel que combina o luxo indiano digno de Maharajas contemporâneos e sofisticados, que respeitam a tradição e a cuktura milenar indiana, mas que também sabem apreciar a modernidade e o conforto contemporâneos.

Um Paraíso chamado RAAS foi o nosso despertar de Maharajas de hoje.


11.00 As Primeiras Impressões da Cidade Azul

Jodhpur, sendo uma cidade importante (tem cerca de 1 milhão da habitantes), para os padrões indianos, não é uma cidade grande.

Conhecida como a cidade azul, esta característica está reservada apenas a um bairro muito pobre, labiríntico e quase impossível de lá ir para os turistas, por causa da sua estrutura urbana verdadeiramente labiríntica.

Assim as nossas primeiras impressões não passaram por um deslumbre com o azul cobalto da cidade, mas antes por uma surpresa da falta de azul nos edifícios por que passámos. Ao longo das ruas, a cidade caótica, parece (e é) simpática para com os visitantes. Assim vamos pelas ruas em direção à primeira visita deste dia!


12.00 O Forte de Mehrangarh

É o grande monumento de Jodhpur o que vai abrir o nosso dia de hoje: o Forte de Mehrangarh.

Vencedor do prémio da UNESCO para o Melhor Monumento Museu classificado como Património Cultural da Humanidade da Ásia em 2013, este forte não só está muito bem conservado e organizado para os visitantes, como essencialmente é o forte mais impressionante de todos os que vimos em toda a Índia.

A sua posição cimeira sobre a cidade de Jodhpur, as suas muralhas de arenito vermelho, impressionantemente altas, e o seu mágico e imponente Palácio Real, fazem desta visita um momento de sonho. Pátios, jardins, muralhas, coleções de liteiras, tronos, jóias e todo um conjunto de aposentos estão visitáveis e muito brm expostos.

Apesar das mutidões de turistas indianos (continuam a ser poucos os turistas ocidentais ... o que faz com que as fotografias pedidas continuem a ser muitas), estas diluem-se bem por toda a imensidão deste recinto museológico.


15.00 O Almoço no Palácio

Quatro horas depois, todas passadas dentro do Forte de Mehrangarh, decidimos dirigir-nos ao Restaurante do Palácio deste forte, para almoçarmos acompanhados pelos imensos retrados de várias gerações de Maharajas.

Servidos com uma correção extrema, deliciados com uma ementa, que vai desde pratos ocidentais, a típicas iguarias indianas e rajastanis, e descansados do abrasador calor que se faz sentir nesta cidade a esta hora, fruimos de um autêntico ambiente de Maharajas modernos.

Se o tempo dos Maharajas ainda existe, este é sem dúvida um dos locais para o experimentar. Todo o entorno, a simpatia do serviço e o requinte do mesmo, bem como a boa cozinha do chef dão-nos razão para esta afirmação.


16:30 O Maior Palácio da Ásia

Saídos do Forte de Mehrangarh, voltamos ao carro, para rumarmos ao maior palácio de Maharaja ainda em funcionamento como tal: o Umaid Bawan.

Sendo um dos símbolos da cidade, este palácio, museu e hotel, é uma estrutura construída cuja escala é esmagadora. Com a sua arquitetura neovitoriana-rajastani, o Umaida Bawan impõe-se na paisagem da cidade. De qualquer ponto da cidade é visível e a sua escala no meio do parque imenso que são os seus jardins, é impressionante.

Mas mais perto ainda torna-se então uma manifestação do poder e da riqueza que os Maharajas atingiram nesta região. O trabalho de pedra das suas fachadas, o trabalho e o luxo dos seus interiores e a coleção de objetos do quotidiano e do mobiliário expostos no museu (a única parte visitável), não deixam dúvida da riqueza desta região e da ua potência cultural e histórica.

É o final monumental perfeito para esta nossa visita a Jodhpur!

18.30 A Visita ao Sargar Bazar

Voltando ao hotel para descansar um pouco, decidimos no final da tarde ir dar uma volta até ao vizinho Sargar Bazar e explorar as centenas de pequenas lojas que oferecem todo o tipo de produtos tradicionais aos milhares de turistas que por aqui vagueiam a esta hora.

O grande calor já passou, a iluminação das lojas torna-as mágicas, e os seus produtos exuberantes, cheios de cor e de brilho e autenticamente exóticos, fazem deste bazar uma aproximação muito fiel da mítica gruta do Ali Baba.

Não conseguimos resistir a tal tentação ... e seguem-se as últimas compras desta viagem. Todos os artigos que fomos vendo ao longo da viagem, mas que pensámos "Deois compramos" ... ou "Agora Não" ... ou "Vou Resistir" ... aqui tornam-se inevitáveis!


21.30 O Jantar dos Maharajas

Foi logo depois de voltamos ao nosso RAAS Jodhpur Design Hotel, e depois de nos vestirmos a rigor, que fomos até ao restaurante Darikhana, localizado no nosso hotel, para termos um jantar digno de Maharajas.

Normalmente fazemos questão de sair do nosso hotel para conhecermos um pouco melhor a cidade e os seus melhores restauantes, mas desta vez não fazia sentido. É exactamente no nosso hotel que fica localizado um dos melhores restaurantes da cidade de Jodhpur.

Com ementa internacional sublime e uma carta de pratos indianos exímia, decidimos ficar por perto e deliciarnos com uma música loung moderna e bem escolhida, apreciarmos uma das melhores vistas do Forte de Mehrangarh da cidade e degustarmos um dos melhores jantares que comemos durante esta viagem.

Foi um jantar condizente com toda a atmosfera e de acordo com o nosso sentimento de nos sentirmos uns verdadeiros Maharajas e Maharanas (as mulheres destes, segundo aprendemos hoje com um dos empregados do restaurante). Foi o encerramento perfeito desta nossa estadia em Jodhpur ... mas amanhã continuaremos para o nosso último destino desta Rota dos Maharajas ... por isso, malas feitas e descansar, para estarmos prontos para a etapa final desta fabulosa viagem!

A ROTA DOS MAHARAJAS | EM DIRETO - DIA 15


09.00 A Despedida das Tendas no Deserto

Mais uma vez não conseguimos expressar por palavras a sensação de acordar dentro de uma tenda, em pleno Deserto do Thar. A sensação de liberdade, de comunhão com a natureza, com a vastidão do espaço à nossa porta, é única e inigualável. É uma experiência que recomendamos a todos pelo menos uma vez na vida.

Antes de partirmos de novo rumo ao próximo destino da Rota dos Maharajas, decidimos dar um passeio pelo oásis onde estão as nossas tendas e descobrimos que este hotel tem mais do que as tendas para oferecer.

A nossa paixão foi a piscina no meio do deserto, que nos deixou mesmo com vontade de ficarmos mais um dia, só para disfrutar dela e do SPA anexo ... mas não podemos.

Malas arrumadas, check out feito, e voltamos à estrada para seguirmos para o próximo destino: Jodhpur.


11.00 Os Peregrinos das Estradas

Desde que entrámos no Rajastão, há um fenómeno impressionante ao longo das estradas: os Peregrinos.

Sendo o mês de Agosto, muitos milhares de peregrinos fazem-se à estrada para rumarem aos seus templos mais sagrados. Conforme cada ramo do Hinduísmo, ou da religião Muçulmana, os crentes têm, no estado do Rajastão, um templo sagrado ... e é exactamente neste mês de Agosto (por causa das temperaturas mais baixas, segundo somos informados pelo nosso motorista) que decidem fazer as romarias a estes locais.

Este facto transforma as estradas em autênticos caminhos de peregrinação. Em todas as estradas existe um contínuo de milhares de pessoas a caminharem com bandeiras, que simbolizam a sua religião e o seu ramo da mesma.

O espectáculo é impressionante e faz com que as estradas sejam um espectáculo etnográfico contínuo!


13.00 O Almoço no Manvar Desert Resort

A meio de caminho entre Jaisalmer e Jodhpur, paramos para almoçar num dos resorts mais conceituados da região: o Manvar Desert Resort.

Este autêntico paraíso no meio do Deserto do Thar é o local ideal para se fazer uma paragem prolongada e tomar uma refeição digna de Maharajas. Começar com um aperitivo no jardim privado do restaurante, passar a um almoço a la carte de algumas das melhores iguarias indianas (os melhores Nans que comemos até ao momento foram aqui) e depois tomar o café novamente no jardim ... e finalizar com umas compras na loja do hotel foi o programa escolhido por três horas.

Temos e salientar uma situação: todos os grandes hotéis têm uma loja de produtos típicos de grande qualidade ... e que se nota também nos preços. A qualidade do artesanato de rua nada tem que ver com a qualidade dos produtos aqui encontrados neste tipo de lojas. No entanto, aqui o regateio é muito menor ... e a escolha e variedade também.

Por isso termos referido esta loja aqui: nesta loja a variedade de produtos, a qualidade da escolha e os preços acessíveis fazem desta um verdadeiro hotspot para as compras de produtos tradicionais do Rajastão.


15.00 A Estrada e os Camiões

Uma road trp na Índia não fica completa sem mencionar um dos seus aspectos mais marcantes: os camiões.

Em todos os estados por onde passámos (e foram cinco) o grande sistema de transportes de mercadorias é o dos camiões. Todas as cargas e mercadorias são transportadas via terrestre ... e por camiões que são verdadeiras obras de arte Kitsch sobre rodas.

A tradição de enfeitar os camiões é algo muito forte entre a comunidae dos camionistas. O orgulho, o brio e o sentido de estética muito pessoal de cada camionista transforma cada camião num personagem que faz das estradas uma autêntica comunidade autónoma. As estradas na ìndia têm personalidade ... e não é só por causa das vacas, burros, camelos, cabras, cavalos ou outros animais que por elas passeiam livremente - é por causa dos incríveis e artísticos camiões!


18.00 O Design Hotel de Jodhpur

Chegados de volta à cidade azul, encaminhamo-nos para o nosso hotel de hoje e de amanhã: o RAAS Jodhpur.

Pertencente à cadeia dos Design Hotels, este hotel tem um sentimento muito próprio e uma sofisticação inigualável. Situado na propriedade de uma antiga mansão senhorial, mesmo na base do Forte de Mehrangarh, este hotel tem das melhores intervenções de arquitetura moderna que vimos na Índa.

Construídos em volta dos edifícios do sec XVII e XVIII (que foram transformados em SPA e num dos restaurantes deste hotel), estão dois edifícos, ultra modernos, com uma formalização verdadeiramente brualista e contemporânea, que criam, em conjunto com o aromático jardim em socalcos e a piscina, um cenário paradisíaco digno dos mais ricos maharajas da Índia contemporânea!

A volta a Jodhpur já é Depois da visita ao Palácio do Maharaja de Jaipur e de pernoitarmos numa tenda no Deserto de Thar em Jaisalmer, consideramos que já conhecemos bem o estilo de vida dos Maharajas do Rajastão ... e decidimos aproveitar este paraíso neste final de tarde, antes de irmos para o nosso grande jantar de hoje.


21.30 O Jantar no Meio do Jardim

Depois de relaxarmos na piscina do nosso hotel, arranjámo-nos e saímos de novo para irmos para no nosso jantar digno de Maharajas.

Infelizmente o restaurante que queríamos não tinha mesa disponível e portanto tivemos de ir ao nosso segundo eleito: o Ranbanka Bagh.

Localizado no Ranbanka Palace, mesmo em frente ao famoso Umaid Bawan, este restaurante tem a particularidade de ter no jardim central deste hotel, uma esplanada no meio de fontes e lagos, que permite, não só desfrutar de autênticas iguarias tradicionais do Rajastão, mas essencialmente, decustá-las num ambiente selecto e únnico, como só um palácio do príncipio do sec. XX consegue fazer.

Foi uma noite à meia luz, que nos fez entrar de facto no espírito dos Maharajas ...